Olá, gente...
Sobre o tema do post anterior que trata de “ensino
personalizado”, compartilhamos o artigo da Site: www.porvir.org,
que esclarece o trabalho que vem sendo realizado pela instituição School of One
em escolas públicas nos Estados Unidos.
O modelo vem sendo aplicado experimentalmente em algumas escolas de Nova York, Chicago e
Washington, tendo por base a utilização das tecnologias, num novo espaço físico e, principalmente, na dedicação e treinamento dos professores.
Leia o texto de Marina Morena Costa com a colaboração da
Fundação Lemann.
"Partindo da premissa de que cada criança aprende em um ritmo
diferente e por isso o modelo atual de ensino – com um professor dando aulas
para turmas com cerca de 30 alunos – não atende plenamente às necessidades dos
estudantes, dois especialistas em educação criaram uma forma inovadora de
ensino personalizado nos Estados Unidos. Joel Rose e Christopher Rush lançaram,
em 2009, o School of One (Escola de Um, em tradução livre), um novo modelo de
aprendizagem baseado em tecnologia e em mudanças no espaço físico e no papel do
professor.
O projeto-piloto foi realizado em três escolas públicas da
cidade de Nova York durante dois anos. Em 2011, a dupla fundou a New Classrooms (Novas
Salas de Aula, em tradução livre), uma organização sem fins lucrativos que
trabalha auxiliando escolas a implantar essa nova proposta de aprendizagem,
chamada de Teach to One (Ensine para Um, em tradução livre).
Com o uso de algoritmos de aprendizagem, as deficiências e
os pontos fortes do estudante são detectados e um plano individual de estudos é
traçado diariamente. O espaço físico também sofre alterações para que os alunos
aprendam da forma mais eficaz para cada um: em grupos, duplas, com atendimento
virtual de tutores ou presencial de professores e interagindo com softwares,
vídeos ou materiais impressos.
Segundo seus criadores, para o professor é um desafio quase
impossível dar conta de todo o currículo básico e ainda atender as necessidades
individuais de cada estudante em turmas grandes. Com a divisão dos alunos, é
possível ensinar múltiplas habilidades de forma simultânea e entregar uma
abordagem de acordo com as necessidades acadêmicas dos estudantes.
Neste semestre, a New Classrooms começou a implantar o
modelo em oito escolas públicas das cidades de Nova York, Chicago e Washington
DC. “As salas de aula tradicionais tornam extremamente difícil para qualquer
professor encontrar as necessidades únicas de cada estudante a cada dia. Mas ao
combinar o talento e a criatividade dos professores com o poder e a capacidade
da tecnologia, podemos imaginar novos tipos de sala de aula que são organizados
para detectar as necessidades de cada um dos alunos”, disse ao Porvir Joel
Rose, CEO da New Classrooms e educador há 15 anos.
O co-criador Christopher Rush defende em um vídeo do projeto
que é praticamente impossível para um aluno do 7º ano absorver 100% dos
conhecimentos ensinados. “O modelo de ensino da New Classrooms permite que você
volte e preencha todas as lacunas, compreenda o que não entendeu”, afirma.
Em seu site, a organização cita exemplos de estudantes que
compreenderam conceitos de formas não tradicionais, como em trabalhos com
amigos, jogos educativos ou tirando dúvidas que provavelmente não teriam tempo
nem a devida atenção em sala de aula com tutores virtuais. “O ensino liderado
pelo professor é uma forma de aprendizagem. Ela pode ser a melhor maneira, mas
não é o único caminho. Há outras maneiras de os alunos aprenderem”, sentencia a
New Classrooms."
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Postado por Michel Assali
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