EDUCADORES

26 outubro, 2015

Força de vontade e planejamento

Olá, gente...

Certamente você já passou por situações e experiências desse tipo. Estabeleceu um objetivo e determinou um período para sua realização, ou seja, criou uma resolução para sua vida. Inicialmente a animação tomou conta de seus momentos, porém, passam-se alguns dias e você se acomoda e percebe que não está caminhando em direção ao que foi proposto.

São como as tais resoluções de Ano Novo entre outras, que geralmente são programadas para o dia 1º do mês seguinte, e ou, com início sempre às segundas feiras.
Você relaxa e esquece. Quando retoma o que foi proposto, sente-se mal e incomodado por não progredir na empreitada. Sua própria consciência, muitas vezes, atribui as causas do fracasso e aponta para a força de vontade como responsável.

Mas, o que vem a ser força de vontade?
Se você fatiar um pouco mais, perceberá que a força de vontade é composta por pequenas e sutis decisões que ao se comporem tornam-se fundamentais para o sucesso ou o fracasso de suas resoluções.

Veja por exemplo esta situação.
Imagine que você decidiu aprender uma nova língua com início e horários para as segundas feiras, pela manhã e por um período de oito meses. Esses são respectivamente o objetivo e a meta estabelecidos. Que beleza!

Entretanto, podem surgir eventos com horários coincidentes com seus propósitos e, às vezes, suficientes para reduzir sua prioridade em relação ao seu curso, procrastinando as atividades do mesmo. Pronto! Basta você priorizar  esses pequenos eventos o objetivo de aprender inglês estará fadado ao fracasso. E isso acontece em muitos momentos da nossa vida.

O que fazer, então?
A dica consiste em pensar nas contingências para superar essas situações e não desistir do seu propósito, ou seja, ter a mão um plano B, baseado em duas palavras muito importantes:     se..., então...

Exemplos: Se marcarem uma reunião para o dia do meu curso, então comunico que esta data estará agendada para isso. Se convocarem para reunião, então comunico que vou precisar sair um pouco mais cedo (ou entrar mais tarde), por motivos de outro agendamento (o do meu curso). Se tiver e-mail para responder, então responderei todos num outro período que eu não seja o do meu curso. Se alguma pessoa quer conversar comigo no horário do meu curso, então, marco para período diferente, etc.

Essa forma de planejar e conduzir uma atividade de interesse minimiza o desgaste profissional e possibilita uma nova maneira de controlar nossa vida e superar problemas.
Pode exigir um pouco de imaginação para o planejamento, porém, vale a pena criar e investir na sua própria forma de levar a vida com propósito. Todos nós sabemos que vamos enfrentar obstáculos. Mas, se enfrentá-los com planejamento e perseverança, teremos maiores chances de superá-los e alcançar nossos objetivos.
Combinar planejamento e força de vontade de forma equilibrada aumenta o percentual de conquista dos objetivos de nossa vida.

Pense em um objetivo que interessa a você nesse momento.

Que dificuldades você enfrenta para alcançá-los? (Faça uma lista, pois esses pequenos eventos estão prejudicando se avanço.)
Como superar a cada um? (Faça uma lista do que deve ser feito por você.)

Tem mais alguma contribuição?
Encaminhe seus comentários.


Postado por Michel Assali

19 outubro, 2015

Gestão: autoridade formal ou liderança?

Olá, gente...


A liderança é um termo para o qual cabem muitas definições com algumas características comuns como, o envolvimento de pessoas, os relacionamentos interpessoais, as dinâmicas de funcionamento de grupos e a capacidade de influenciar comportamentos.

Porém, a liderança não é inata e pode perfeitamente ser construída teórica e praticamente através de muito conhecimento, reflexões e pela prática aliada ao desenvolvimento dos relacionamentos pessoais e interpessoais.

Neste sentido, não basta querer ser um líder, nem achar que basta ser chefe para ser o líder. A contratação, a designação ou a nomeação para um cargo de chefia não determina a formação de um líder. A liderança precisa ser construída gradativamente através de atitudes e conhecimentos.

Assim, entende-se que a autoridade formal é apenas instrumento para tornar uma pessoa um chefe, mas nunca o suficiente para torná-la líder. É preciso ir para além da formalidade e investir fortemente na gestão de pessoas.

Numa instituição privada ou pública, como uma escola, por exemplo, seu maior patrimônio a gerenciar não são os bens ou equipamentos e sim, as pessoas que ali atuam. Pois é junto ao grupo de pessoas que a liderança se desenvolve. Ninguém é líder de ferramentas, pois seria apenas responsável pelo almoxarifado.

Veja alguns aspectos diferenciam a autoridade formal da liderança.

Autoridade formal:
- Fundamenta-se em legislações aceitas de comum acordo, que criam figuras de autoridade dotadas do poder de comando.
- O seguidor obedece à legislação incorporada na figura de autoridade, não à pessoa que ocupa o cargo.
- A lei é instrumento que garante a convivência social.
- A autoridade formal é limitada no tempo e no espaço geográfico, social ou organizacional. Os limites definem a jurisdição da autoridade.
-É temporária para a pessoa que desempenha o papel de figura de autoridade.
- A autoridade formal inclui o poder de forçar a obediência das regras aceitas para a convivência.

A liderança:
- Fundamenta-se na crença dos seguidores a respeito das qualidades do líder e de seu interesse em segui-lo.
- O seguidor obedece ao líder e à missão que ele representa.
- O líder é instrumento para resolver problemas da comunidade.
- A liderança é limitada ao grupo que acredita no líder ou precisa dele. Os limites da liderança definem a área de influência do líder.
- A liderança tem a duração da utilidade do líder para o grupo de seguidores.
- Os líderes têm o poder representado pelas pessoas que o seguem.
- A liderança é produto de inúmeros fatores. Não é qualidade pessoal singular.

Diretores que são verdadeiramente líderes, e não apenas chefes, têm algumas características em comum:
-Usam muito mais a capacidade de influência do que o poder de comando.
-Sabem ouvir cada integrante da equipe e fazer uso das informações que recebem.
-Sabem delegar e acreditar no trabalho realizado pelas equipes.
-Confiam na equipe e procuram fazer com que a equipe confie nele.
-Valorizam opiniões e perspectivas de outros.
-Comunicam claramente à equipe e ao público interno quais os objetivos e metas.

Pense sobre o tema e responda:
-Que tipo de liderança é a sua?
-Que leituras você tem feito sobre o assunto?
-Que ações têm praticado para desenvolver sua liderança?

Tem mais a contribuir? Encaminhe para compartilhar ou deixe seus comentários. 


Postado por Michel Assali

13 outubro, 2015

Homenagem ao Dia do Professor

Olá, gente...

Dia 15 de outubro é o dia em que comemoramos o Dia do Professor
É dia para lembrar e agradecer sinceramente a um professor e dizer-lhes o quanto eles significam para você. Pode agradecer o seu professor, professor do seu filho ou filha, um amigo que é um professor, etc. 

Agradecer-lhes por tudo o que fazem e que suportam com condições precárias na maioria das vezes, dia após dia, para tornar este mundo um pouco melhor. 
Faça isso e sinta a sensação da gratidão.

Compartilho abaixo, trechos do discurso da garota paquistanesa Malala Yousafzay, baleada pelo Talibã e ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 2014, sobre a importância da educação.

“...Queridos irmãos e irmãs, eu não sou contra ninguém. Nem que eu estou aqui a falar em termos de vingança pessoal contra os talibãs ou qualquer outro grupo terrorista. Estou aqui para falar acima para o direito à educação de todas as crianças. Eu quero que a educação para os filhos e as filhas de todos os extremistas especialmente os talibãs.

Eu nem mesmo odeio o Talib que atirou em mim... Esta é a compaixão que eu aprendi com Muhammad, o profeta da misericórdia, Jesus Cristo e Buda. Este é o legado de mudança que eu herdei de Martin Luther King, Nelson Mandela e Muhammad Ali Jinnah. Esta é a filosofia da não-violência que eu aprendi a partir de Gandhi Jee, Bacha Khan e Madre Teresa. E este é o perdão que eu aprendi com minha mãe e meu pai. Isto é o que a minha alma está me dizendo, estar em paz e amar a todos...

...Queridos irmãos e irmãs, nós percebemos a importância da luz quando vemos escuridão. Percebemos a importância da nossa voz quando são silenciados. Da mesma forma, quando estávamos em Swat, no norte do Paquistão, percebemos a importância de canetas e livros quando vimos as armas....

O sábio ditado, "A caneta é mais poderosa que a espada" era verdade. Os extremistas têm medo de livros e canetas. O poder da educação assusta. Eles estão com medo das mulheres. O poder da voz das mulheres assusta...”

Parabéns e gratidão a todos os professores!


Postado por Michel Assali

Homenagem ao Dia do Professor

Clique e ouça a música!

07 outubro, 2015

Duas dúzias de maneiras de ajudar os alunos a pensar por si mesmos

Olá, gente...


A sala de aula é sem dúvida o grande desafio da educação contemporânea e é preciso que o educador tenha plena consciência da articulação entre políticas educacionais, organização escolar e práticas pedagógicas para a melhoria na qualidade da aprendizagem.

O envolvimento dos alunos e das famílias no processo se faz urgente e necessário para que a aprendizagem seja uma construção coletiva junto com a ação docente.

Encaminho a seguir duas dúzias de sugestivas maneiras que possam ajudar os alunos a serem protagonistas de sua própria aprendizagem e contribuir com os professores na construção de uma sala de aula eficaz e de qualidade.

Leia e aplique em sala o que for conveniente:

1-Deixe-os formar teorias, testar e rever essas teorias com base na observação.

2-Dê-lhes a oportunidade de colaborar com o conteúdo de determinadas aulas.

3-Permita-lhes escolher o que deseja ler sem orientações ou pressões externas.

4-Deixe-os planejar a elaboração de uma aprendizagem sem exigir formalidades pedagógicas ou regulamentos.

5-Permita que percebam a relação das partes com o todo e vice-versa.

6-Deixe que elaborem seu próprio instrumento de avaliação ( prova) formulando as perguntas e respectivas respostas sobre um tema escolhido por eles mesmos.

7-Ajude-os a perceber as relações entre o conteúdo trabalhado e a própria vida.

8-Certifique-se de que eles estão motivados para conhecer a si mesmos.

9-Oriente-os a serem gentis com os outros e consigo mesmos.

10-Ensine-os a meditar (imaginar, refletir sobre o que pensam e etc.).

11-Ajude-os a tentar transferir compreensão dos conhecimentos a outras situações.

12-Incentive-os a acreditar que eles podem fazer escolhas adequadas.
13-Ensine-os a cometer erros sem culpa.

14-Incentive-os a explorar algo que eles consideram como misterioso ou imaginável.

15-Permita-lhes avaliar e serem avaliados por colegas da sala.

16-Incentive-os a pensar criticamente sobre notícias e imagem veiculadas nas diferentes mídias.

17-Incentive-os a brincar com jogos físicos ou virtuais ou jogos de simulações de aprendizagem.

18-Ajude-os a honrar seus compromissos e responsabilidades.

19-Ensine-os a refletir sobre o significado de suas escolhas.

20-Incentive-os a fazer as coisas e evitar procrastinar.

21-Ajude-os a reconhecer o valor do seu próprio desempenho.

22-Dê-lhes instrução direta personalizada.

23-Ajude-os a pensar sobre seu próprio modo de pensar.

24-Incentive-os a formular suas próprias perguntas sem medo de se expor.

25- ...continuará logo mais...


Você tem mais alguma coisa a contribuir? Encaminhe para compartilhar.


Postado por Michel Assali

05 outubro, 2015

Base Nacional Comum curricular para a Educação

Olá, gente...
 Base Nacional Comum

No dia 16/09/2015, o MEC iniciou as discussões para o lançamento da Base Nacional Comum curricular para a Educação. Para acessar, clique aqui e navegue de acordo com seu interesse.
Vale conferir.

Postado por Michel Assali

03 outubro, 2015

A rubrica como avaliação com foco na aprendizagem

Olá,...


Encaminho abaixo, uma sugestão de rubrica para avaliar atividades realizadas pelos alunos, tanto no formato individual e melhor ainda, para trabalhos coletivos.

A rubrica tem origem na webquest (atividade online) e nada mais é que quadro com um conjunto de critérios para habilidades e competências previamente discutidos e apresentados aos alunos.

Tais aspectos são organizados pelo professor ou professores das áreas interessadas na atividade envolvendo até sugestões dos alunos, conforme os objetivos do conteúdo, disciplina ou níveis de ensino.
É uma excelente forma de avaliar apresentações de trabalhos, exposições e demais atividades escolares.

A rubrica pode ser utilizada com alunos de todas as idades e se constitui num excelente instrumento para mensurar habilidades e competências (saber, fazer, conviver, atitudes, valores), exigindo para tanto que sejam:

- identificadas as habilidades e competências a avaliar;
- considerados os aspectos relevantes da atividade;
- claramente explícitos os critérios de referência para cada nível escolhido.

Observe a sugestão de modelo abaixo.

                                                   SUGESTÃO DE RUBRICA
ESCOLA / COLÉGIO .........................................................................
Profº(es) ..................................................................................... 
Disciplina / Área ............................................................................
Projeto / Atividade: .......................................................................
Nota: ...........................
Pergunta(s) de condução
Descrever a(s) questão(ões) mobilizadora(s) e norteadora(s) da pesquisa, do problema ou do tema a ser tratado.
Descrição da atividade
Descrever o que e o como os alunos irão realizar a atividade.
Formato da apresentação
Detalhar a apresentação, introdução, conteúdo base, conclusão, bibliografia, etc.
Cuidados e posturas
Forma de apresentar, vocabulário, roupas, tecnologias, tempo, etc.

Critérios: discutidos com os colegas professores e com os alunos.
Conteúdo
Insatisfatório
Proficiente
Avançado
Descritores / critérios
● O conteúdo não é explicado.
● Explicou o conteúdo, mas fugiu do contexto.
● Explicou o conteúdo, mas de forma incorreta.
● Explicou o conteúdo, mas de maneira simplista e superficial.
● Descreveu o conteúdo sem análise.
● Explicou, mas apenas em uma limitada forma, roteirizada e decorada.
● Explicou conteúdo contextualizando o conteúdo ou a apresentação.
● Explicou o conteúdo em profundidade e em detalhes.
● Explicou o conteúdo de forma clara e precisa.
● Explicou de forma analítica.
● Fundamentou a explicação com dados e provas.
● Respondeu às perguntas de forma a demonstrar conhecimento e confiança do conteúdo.

● Explicou o conteúdo completamente.
● Justificou totalmente sua explicação.
● Explicou de uma forma contextualizada e ampliou relacionando o conteúdo com outras áreas de conhecimento.
● Respondeu às perguntas de uma forma a demonstrar flexibilidade, novos contextos e aplicações do conteúdo.

Normas / regras


Descrever o conteúdo base a ser explorado, subsidiando-o com bibliografia sugerida.

Pontuação
0 a 5,9
6 a 7,9
8 a 10

Existem rubricas de diversos modelos para as mais diversas situações de aprendizagem.
Pesquise sobre o tema e construa a sua.
Aproveite, também para compartilhar e enviar seus comentários.


Postado por Michel Assali
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