EDUCADORES

27 fevereiro, 2012

Desenhos como instrumento de avaliação!

Olá, gente!...
Dentre a diversidade de formas metodológicas para avaliar aprendizagens, baseada em habilidades e competências, uma abordagem inovadora e muito interessante é o acompanhamento de desenhos representativos de situações ou fenômenos trabalhados nas diversas disciplinas do currículo escolar.

Pesquisadores americanos observaram que uma representação por desenho, coloca o aluno mais à vontade para expor conteúdos aprendidos, possibilitando a descontração e a criatividade.  Além disso, o desenho representado facilita ao professor acompanhar erros e equívocos de aprendizagem do aluno, permitindo intervenções no processo de ensino.
Os pesquisadores pediram aos alunos mais velhos que representassem através de desenhos algumas situações ou fenômenos a serem explicados para crianças menores. Após uma coleta e análise de 3.000 desenhos as conclusões básicas das pesquisas demonstraram que:

- desenhos feitos por estudantes com a finalidade de ensinar os outros revelam equívocos;
- os desenhos fornecem aos professores um feedback direto sobre os conceitos que os alunos estão ou não assimilando, para ajudar a promover um ensino mais eficaz;
- o processo de criação de um desenho para ensinar os outros tem o potencial de aprofundar a compreensão dos alunos sobre conceitos científicos e específicos.
 Trata-se, portanto de mais um instrumento válido a ser inserido no processo de avaliação escolar.
Experimente!
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Postado por Michel Assali

02 fevereiro, 2012

Ensinar o desejo do mar


Olá, gente...


Uma das melhores formas de gerar capital social positivo parece passar pelo fomento da “ação propositada” que decorre de dois fatores. O primeiro é o interesse pessoal, o querer - isto é, a noção clara do que se faz e porque se faz. O segundo é um forte sentimento de que a motivação é pessoal, intrínseca e da responsabilidade própria. A pessoa motiva-se. Não motiva a pessoa. Como podem as organizações e os seus líderes estimular a ação propositada dos colaboradores?

Ghoshal e Bruch apontam uma imagem de Antoine de Saint-Exupéry, o célebre escritor e aviador francês, autor de O Principezinho: «Se queres construir um navio, não mandes os homens para a floresta cortar madeira, aplaná-la e juntar as placas. Em vez disso, ensina-lhes o desejo do mar.»

Nesta perspectiva, em vez de arranjar soluções prontas, os gestores e professores devem suscitar questões e desenhar visões apelativas, ou seja, aflorar o desejo do mar.

O desejo do mar pode ser ensinado pelos seguintes meios:

-É necessário «dar espaço» às pessoas - para que elas criem interesses. Pessoas comandadas não têm escolha, não têm vontade (a não ser a de escapar ao controle!)

-É preciso, pois, que as instituições concedam liberdade de escolha às pessoas e que estas percebam que têm essa liberdade. Cada um dos autores deste livro pode dispor-se a fechar-se em casa durante uma semana para terminar a obra. Mas o sentimento seria seguramente de grande raiva e desconforto se o nosso «patrão» nos obrigasse a permanecer em casa para fazer o mesmo trabalho. O que nos perturba não é «ficar fechado em casa» - é «ser obrigado a ficar fechado em casa».

-É necessário facultar às pessoas a possibilidade de lidarem com proble¬mas difíceis - ainda que situados dentro do seu limite de capacidades. Por regra, os problemas fáceis não são sedutores. As mentes e os corações das pessoas são ativados por desafios complicados.

-É importante que as pessoas tenham destinos relevantes. É por essa razão que a organização deve clarificar o ponto que deseja atingir. E deve fazê-lo de uma forma que seduza os seus membros. É provável que, para isso, necessite de envolver as pessoas na determinação desse mesmo destino.

Quando o desafio é complexo e o destino partilhado, é mais provável que o esforço coletivo se sobreponha ao individual. O “nosso” trabalho passa a ser mais importante do que o “meu” trabalho.



In Cunha, Rego e Cunha (2007). Organizações Positivas, Lisboa: Dom Quixote e blog do Prof. José Matias Alves, de Portugal.

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Postado por Michel Assali

Começo de ano letivo


Olá, gente...
     Estamos iniciando mais um novo ano letivo... Apesar de todas e quaisquer expectativas as escolas públicas ou particulares acolherão seus alunos com a esperança de atender os objetivos das crianças, dos jovens, das famílias e das diferentes comunidades.
     A preparação da escola para esses novos alunos, requer momentos indispensáveis de reflexão e planejamento da equipe de educadores de cada unidade escolar. Avaliar criteriosamente o ano anterior, analisando os aspectos dificultadores e facilitadores da proposta pedagógica, possibilitará elaborar um planejamento cada vez mais eficaz e eficiente visando atender as necessidade do novo aluno e dos novos tempos.
     Isso exige seriedade e muito trabalho coletivo.
     É tempo de planejar...juntos

     Bom início de ano letivo e um excelente trabalho para todos

Postado por Michel Assali

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