EDUCADORES

22 novembro, 2017

Planejando a força de vontade


Olá, gente...


Certamente você já passou por situações e experiências desse tipo.

Estabeleceu um objetivo e determinou um período para sua realização, ou seja, criou uma resolução para sua vida. Inicialmente a animação tomou conta de seus momentos, porém, passam-se alguns dias e você se acomoda e percebe que não está caminhando em direção ao que foi proposto.

São como as tais resoluções de Ano Novo entre outras, que geralmente são programadas para o dia 1º do mês seguinte e ou, com início sempre às segundas feiras.

Você relaxa e esquece. Quando retoma o que foi proposto, sente-se mal e incomodado por não progredir na empreitada. Sua própria consciência, muitas vezes, atribui as causas do fracasso apontando para a força de vontade como a grande responsável.

Mas, o que vem a ser “força de vontade”?
Se você fatiar um pouco mais, perceberá que a força de vontade é composta por pequenas e sutis decisões que ao se juntarem tornam-se fundamentais para o sucesso ou o fracasso de suas resoluções.

Veja por exemplo esta situação.
Imagine que você decidiu aprender uma nova língua com início e horários para as segundas feiras, pela manhã e por um período de oito meses. Esses são respectivamente o objetivo e a meta estabelecidos. Que beleza!

Entretanto, podem surgir eventos com horários coincidentes com seus propósitos e, às vezes, suficientes para reduzir sua prioridade em relação ao seu curso, procrastinando as atividades do mesmo. Pronto! Basta você priorizar esses pequenos eventos e o objetivo de aprender inglês estará fadado ao fracasso. E isso acontece em muitos momentos da nossa vida.

O que fazer, então?
A dica consiste em pensar nas contingências para superar essas situações e não desistir do seu propósito, ou seja, ter a mão um plano B, baseado em duas palavras muito importantes:     se  ...,       então     ...

Exemplos:
Se marcarem uma reunião para o dia do meu curso, então comunico que esta data estará agendada para isso.

Se convocarem para uma reunião, então comunico que vou precisar sair um pouco mais cedo (ou entrar mais tarde), por motivos de outro agendamento (o do meu curso).

Se tiver e-mail para responder, então responderei todos num outro período que eu não seja o do meu curso.

Se alguma pessoa quer conversar comigo no horário do meu curso, então, marco para período diferente, etc.

Essa forma de planejar e conduzir uma atividade de interesse minimiza o desgaste profissional e possibilita uma nova maneira de controlar nossa vida e superar problemas.

Pode exigir um pouco de imaginação para o planejamento, porém vale a pena criar e investir na sua própria forma de levar a vida com propósito. Todos nós sabemos que vamos enfrentar obstáculos. Mas, se enfrentá-los com planejamento e perseverança, teremos maiores chances de superá-los e alcançar nossos objetivos.

Combinar planejamento e força de vontade de forma equilibrada aumenta o percentual de conquista dos objetivos de nossa vida.
Pense em um objetivo que interessa a você nesse momento.

Que dificuldades você enfrenta para alcançá-los? (Faça uma lista, pois esses pequenos eventos estão prejudicando se avanço.)

Como superar a cada um? (Faça uma lista do que deve ser feito por você.)

É lógico que não é fácil, pois precisa da força de vontade.  Vamos lá!

Tem mais alguma contribuição?

Encaminhe seus comentários.


Postado por Michel Assali

14 novembro, 2017

SERÁ O FIM DA LETRA CURSIVA?


Olá... gente!


Será mesmo que teremos o fim da letra cursiva?

Na visão de muitos futurólogos, a letra cursiva pode ter seus dias contados. Com a proliferação e o acesso às tecnologias da informação e comunicação, às redes sociais e aos baixos custos dos equipamentos de informática, a internet passará a ser a grande necessidade do século.

Um recente estudo pela Universidade de Yale demonstrou que a popularização do uso de equipamentos de digitação, notebooks, tablets, e celulares, vem reduzindo cada vez mais o uso da letra cursiva nas escolas americanas, deixando muita gente em pânico.

Assim como muitas outras habilidades, a boa escrita depende da prática. Experimente perguntar isso a Jane Hyatt Yolen, autora e editora de mais de 280 livros, cujas citações mais notáveis incluem: “Exercite o músculo da escrita todos os dias, mesmo que seja somente uma letra, anotação, lista, esboço de personagem ou artigo de jornal. Escritores são como dançarinos, como atletas. Sem exercícios, os músculos travam”.

Entretanto, Andrew Dillon, professor de psicologia da Universidade do Texas, em Austin, também nos Estados Unidos, considera que o ato físico de escrever pode de fato influenciar a capacidade do estudante para criar textos mais longos e profundos.
“O ato de escrita à mão realmente demanda uma atenção ao processo (de escrita)”, disse Dillon. O verdadeiro ato físico de escrever “atrai a atenção, o que significa que o processo de aprendizagem é mais concentrado para a escrita manual do que durante a digitação. Isso é certamente importante na aprendizagem precoce dessa habilidade.”

Nesse sentido, Jocelyn Chadwick, ex-educadora de inglês e atual presidente do Conselho Nacional de Professores de Inglês, adota uma posição mais progressista a respeito de teorias sobre escrita, digitação e ensino de alunos sobre como elaborar um texto.
Para Jocelyn, “Ensinar escrita, como a cursiva, é apenas a parte mecânica”. 

Acrescenta ainda,  “Se todos nós consideramos escrita como não sendo algo mecânico, mas que nos rodeia o tempo todo, então [escrever] não seria tão assustador quanto fizemos transparecer para os estudantes, com fórmulas de ensaio com cinco parágrafos. ”

Imaginemos uma futura sala de aula onde cada aluno portará seu tablet, no lugar de um caderno. Fácil de imaginar, não? Agora pense nas séries/anos iniciais, quando ocorre a alfabetização. As coisas serão diferentes, não é?

Pedagogos, escritores e psicólogos vêm se posicionando cada vez mais a respeito desse assunto, o que permitirá a inúmeros conteúdos e reflexões.

E você? Até que ponto a escola tem que estar aberta a novas perspectivas e inovações? É a morte da escrita cursiva? Como você se posiciona a respeito do tema?

Deixe seu comentário.

Postado por Michel Assali


06 novembro, 2017

Para a reflexão

                                  Pico do Aconcágua - Cordilheira dos Andes
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