EDUCADORES

31 outubro, 2011

Habilidades e competências não cognitivas


Sabemos muito bem da importância do desenvolvimento das habilidades e competências cognitivas nos processos de aprendizagem. E que as políticas públicas destinam de recursos com base nas avaliações externas aplicadas, com a finalidade de aperfeiçoar os sistemas e redes de ensino, visando o aperfeiçoamento e a formação continuada de seus profissionais, tendo em vista a melhoria da qualidade do ensino.


Porém, pouco tem sido discutido e considerado o desenvolvimento das habilidades e competências não cognitivas, ou seja, as competências sócioemocionais, relacionadas com o “saber conviver”, para “saber ser”. Ou seja, motivação, autonomia, equilíbrio emocional, relacionamentos interpessoais, são competências a serem desenvolvidas e avaliadas com a finalidade de suscitar reflexões, direcionamentos e elaboração de projetos, tendo em vista seus impactos na qualidade da escola. É certo que ninguém discorda da importância dessas competências, mas pouco têm sido valorizadas, sequer mensuradas, nas reflexões sobre resultados de desempenho das avaliações internas e externas.

Ações como, o de ampliar período escolar, currículos adequados, engajamento social, integração do corpo docente, envolvimento real da comunidade, integração dos setores e níveis e modalidades de ensino, entre outros, poderão se constituir em elementos relevantes para a elaboração de novos projetos e ações de políticas públicas eficazes em educação.

“Se ignorarmos as competências comportamentais, acabamos fazendo políticas públicas insuficientes para a educação, como a escola tem feito hoje em dia”, disse o professor de economia da Universidade de Chicago e Prêmio Nobel de Economia, James Heckman.

Somente conhecimentos conceituais não serão suficientes para as transformações desejadas para uma educação de qualidade. A necessidade de maiores investimentos no desenvolvimento de habilidades e competências não cognitivas no interior da escola poderá se constituir uma ferramenta importante para alavancar inovações necessárias aos novos desafios da educação.

Pense sobre isso. Deixe seu comentário!

Postado por Michel Assali

26 outubro, 2011

O fim da letra cursiva?



Olá... gente!

Você ficou assustado com o tema?
Pois é isso mesmo! Na visão de muitos futurólogos, a letra cursiva pode ter seus dias contados. Com a proliferação e o acesso às tecnologias da informação e comunicação, às redes sociais e aos baixos custos do equipamentos de informática, a internet passará a ser a grande necessidade do século.
Um recente estudo pela Universidade de Yale, veio demonstrar que a popularização do uso de equipamentos de digitação, notebooks, tablets, e celulares, vem reduzindo cada vez mais o uso da letra cursiva nas escolas americanas, deixando muita gente em pânico.
Imaginemos uma futura sala de aula onde cada aluno portará seu tablet, no lugar de um caderno. Fácil de imaginar, não? Agora pense nas séries/anos iniciais, quando ocorre a alfabetização. Pensou ? Coisa de maluco?
Até que ponto a escola tem que estar aberta a novas perspectivas e inovações? É a morte da escrita cursiva? O que você acha disso?
Deixe seu comentário.
Postado por Michel Assali 

17 outubro, 2011

Dia do Professor

Não seja professor...


Não seja professor se você pretende ter muito dinheiro. Salários baixos e constantemente atrasados são comuns nessa profissão. Mas, se você pretende ser verdadeiramente rico, seja professor!

Não seja professor se você pretende ter um nome reconhecido. Flashes, capa de revista, entrevista na TV não são comuns nessa profissão. Mas, se você pretende ser carinhosamente chamada de “tia” por aquele que agora é um famoso doutor, seja professor!

Não seja professor se você pretende ter um armário revestido de roupas de grife. Você certamente não terá tempo e nem dinheiro para isso nessa profissão. Mas, se você pretende ser revestido de beijos e abraços ao final de cada aula, seja professor!

Não seja professor se você pretende ter uma saúde de ferro. Estresse, taquicardia, pressão alta, perda da voz são consequências comuns em final de carreira nessa profissão. Mas, se você pretende ser capaz de doar seu sangue, seu suor, sua saúde, para que outros tenham vida, seja professor!

Não seja professor se você pretende ter um cargo compatível com sua formação. O professor é frequentemente impulsionado a desempenhar funções para as quais nunca fez curso: professor-psicólogo, professor-conselheiro, professor-mãe, professor-amigo, professor-doutor etc. Mas, se você pretende ser a resposta para o coração magoado, para o menino abandonado, para a adolescente rebelde e para a criança sem esperança, seja professor!

Não seja professor se você pretende ter um passaporte recheado de visitas internacionais. Para ser sincera, você nunca terá um passaporte. Mas, se você pretende ser o passaporte que levará muitos a alcançar lugares inimagináveis, seja professor!

Enfim, professor não é uma profissão para quem deseja constantemente ter, mas para quem necessita desesperadamente ser!

Postado por Michel Assali

Metacognição


Olá, gente...
Já pensou em como você aprende? Já prestou atenção em como você presta atenção? Parou para pensar nas suas próprias técnicas ou formas de aprender algum novo conhecimento ou conceito? Você já foi ensinado sobre como aprender a aprender?


Muito se tem estudado sobre a psicologia da aprendizagem, da atenção e, pouco se sabe ou se discute sobre a pedagogia dessa ação. Ou seja, as pessoas pouco dão importância aos mecanismos e técnicas sobre sua própria forma de como aprendem. Talvez por uma falta de hábitos ou de habilidades de se observarem durante essa ação.

Essa é a preocupação dos estudos da metacognição, um conceito polêmico cunhado por John Flavell, psicólogo americano.

“Metacognição refere-se ao conhecimento que se tem sobre os próprios processos cognitivos, e produtos ou qualquer coisa relacionada a eles, isto é, o aprendizado das propriedades relevantes da informação ou dos dados”. Flavell (1976),

Fica claro, portanto, que ao fazer uso da metacognição o sujeito se torna um

espectador de seus próprios modos de pensar e das estratégias que emprega para resolver problemas.

Assim, gerir uma tarefa é poder guiá-la, avaliá-la, corrigi-la e regulá-la e conduzi-la em direção ao objetivo pretendido. Mas não só isso. A gestão da atividade deve permitir a compreensão e a explicitação das relações entre os procedimentos, o objetivo e o desempenho obtido.

Difícil? Mas não impossível! É uma questão de treino e formação de habilidades. E isso pode ser desenvolvido junto aos alunos de forma lenta e gradativa com o objetivo final de desenvolver o pensar e o aprender a aprender.

Pesquise sobre o tema. É muito interessante! Comente!

Postado por Michel Assali

10 outubro, 2011

Mapas mentais e mapas conceituais


    Olá, gente...
    Um intrumento muito útil para desenvolver conhecimentos juntos a alunos de qualquer nível ou modalidade é o uso dos mapas mentais ou mapas conceituais.
    A teoria que alicerça o mapeamento conceitual  é a Teoria Cognitiva de Aprendizagem, de David Ausubel , cuja técnica foi desenvolvida  pelo pesquisador norte americano Joseph Novak, que definiu mapas conceituais como uma ferramenta para organizar e  representar conhecimentos,  definindo-os como uma representação gráfica em duas dimensões de um conjunto de conceitos construídos de tal forma que as relações entre eles sejam evidentes.
    O Mapa Mental é um diagrama elaborado com a finalidade de conectar palavras e idéias adjacentes a uma idéia central.  É usado para visualizar, classificar, estruturar e gerar idéias, é um diagrama radial, que representa conexões entre pontos de informação, convergentes a um ponto central.
    O Mapa Conceitual é um recurso elaborado esquematicamente representando um conjunto de significados conceituais incluídos em uma estrutura de proposições que tem por objeto representar as relações entre os conceitos do conteúdo (externo), e do conhecimento do sujeito, é um meio de visualizar conceitos e relações hierárquicas entre conceitos.
    Um mapa mental percorre vários caminhos, enfocando em uma idéia;

    Um mapa conceitual trabalha com varias idéias para chegar a um conceito.
   
    Mais informações:

    - Para construir mapas baixar gratuitamente o software:  CmapTools
    - Tutoriais: http://www.youtube.com.br/ (Como fazer um mapa mental)

Postado por Michel Assali

06 outubro, 2011

ABC da prevenção da indisciplina na sala de aula


Olá, gente...
Cada vez mais difícil, o trabalho docente tem sido um desafio constante para os educadores na contemporaneidade. Tais momentos possibilitam muitas reflexões sobre o ensinar e aprender principalmente para os jovens, uqando diversos fatores tecnológicos concorrem com a motivação na sala de aula.
Segue abaixo, o "ABC da prevenção da indisciplina" de Amado e Freire (2009) adaptado ao Brasil.


A dquira cada vez maior consciência de si em ação.

B atalhe pela colaboração dos pais na vida da escola.

C rie uma atmosfera de respeito pelos outros.

D escubra o seu estilo de professor.

E nvolva os alunos ativamente nas tarefas.

F aça um inventário das necessidades e interesses dos alunos.

G uie-se por comportamentos assertivos.

H abitue o aluno a cumprir as regras previamente acordadas.

I mplemente estratégias que promovam a auto-confiança e a auto-estima.

J ogue com os aspectos cognitivo e sócio-afetivo.

L eve os alunos a serem autodisciplinados.

M ostre entusiasmo nas atividades de ensino.

N ão rotule o aluno.

O rganize atividades extra-curriculares.

P laneje aulas motivadoras.

Q uestione-se sobre os motivos da indisciplina.

R eforce os comportamentos adequados dos alunos.

S eja coerente com os seus comportamentos e os que deseja do aluno.

T enha em conta as diferenças dos alunos.

U se métodos de ensino adequados às situações.

V isualize toda a sala de aula.

X eque-mate à "pedagogia da saliva".

Z ele por uma boa organização e gestão de aula.



Fonte: Amado e Freire (2009). A(s) Indisciplina(s) na Escola.

Postado por Michel Assali
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