Olá, gente...
O ano
letivo nem começou e já estamos chegando ao fim do 1º bimestre (e, até, trimestre)!
As
interações e relacionamentos se ampliam e aproximam as pessoas da comunidade
educativa. Os projetos pedagógicos marcam o início e dão o tom de sua
concretização. É momento em que afloram as individualidades dos alunos evidenciando
as diferenças acadêmicas sutis ou marcantes, das etapas reais da aprendizagem.
Momento em que a docência se faz diferenciar pela forma de observar o fenômeno
educativo.
Embora
pareça ser precoce preocupar-se com a recuperação da aprendizagem, convém
ressaltar que é esse justamente o momento pedagógico para ratificar toda a
essência do Sistema Preventivo de D. Bosco.
“Em
todo jovem, mesmo no mais rebelde, existe um ponto acessível ao bem; o primeiro dever
do educador é descobrir este ponto, esta corda sensível do coração e tirar proveito
disto.” D. Bosco
A recuperação da aprendizagem
constitui mecanismo colocado à disposição do Escolas e dos professores para
garantir a superação de dificuldades específicas encontradas pelo aluno durante
o seu percurso escolar e deverá ocorrer de forma contínua ao longo do ano e
intensiva ao final do ano letivo, em cada ano e série do Ensino Fundamental e
Médio.
A recuperação contínua está inserida
no trabalho pedagógico realizado no dia a dia da sala de aula e decorre da
avaliação diagnóstica do desempenho do aluno, constituindo-se por intervenções
imediatas, dirigidas às dificuldades específicas, assim que estas forem
constatadas.
A recuperação contínua é composta
por um conjunto de estratégias elaboradas pelo professor com o objetivo de
recuperar conteúdos essenciais que não foram assimilados pelo estudante.
Portanto, a recuperação contínua tem como foco a aprendizagem e não
simplesmente a recuperação de notas.
Estratégias
sugeridas para a recuperação contínua:
- Aulas de revisão e aulas
adicionais.
- Atividades e pesquisas.
- Exercícios e trabalhos extras;
- Revisão – exercícios que retomam
conteúdos importantes que já foram abordados anteriormente.
- Incentivo, reconhecimento e
motivação à participação;
- Envolvimento dos familiares.
- Ensino de técnicas facilitadoras
da aprendizagem: anotações, leituras, organização acadêmica, etc.
As atividades de recuperação
contínua serão realizadas no decorrer de todo o ano letivo, com base nos
resultados obtidos pelos alunos nos diferentes instrumentos de avaliação e discutidos
nos horários coletivos com os pares e equipe técnica.
É fundamental que o planejamento das
atividades de recuperação contínua leve em consideração:
- o plano de trabalho do Professor
que expresse as expectativas de aprendizagem pautadas nas metas propostas no
Projeto Pedagógico;
- a definição das intervenções
pedagógicas do Professor necessárias à superação das dificuldades detectadas;
- o re-planejamento das atividades
com vistas à organização do tempo e espaço na sala de aula;
- a participação do aluno no
processo de avaliação dos resultados de aprendizagem, garantindo-se momentos de
sua análise e auto-avaliação dos alunos a partir das expectativas de
aprendizagem;
- os registros como instrumentos que
revelem as ações desenvolvidas, o processo de desenvolvimento dos alunos, os
avanços, as dificuldades e as propostas de encaminhamento;
- a divulgação dos resultados aos
pais ou responsáveis, na busca de sua participação e colaboração nas atividades
de reforço e na realização de tarefas complementares.
Em situações em que o aluno não
apresentar os progressos previstos em relação aos objetivos e metas propostas,
poderá ser recomendado para aulas de Reforço em horário de contra turno,
julgada a sua conveniência em cada caso pelo Professor, após análise do
Coordenador Pedagógico e S.O.E., com a adesão e autorização dos pais ou
responsáveis.
É preciso refletir, discutir e,
sobretudo, agir!
Você tem contribuições? Encaminhe
para compartilhar.
Abraço!
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei
nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional. Diário Oficial da república Federativa do Brasil. Brasília, DF, 21
dez. 1996.
DEMO,
Pedro. Ser professor é cuidar que o aluno aprenda. Porto Alegre: Mediação,
2004.
HOFFMANN,
Jussara. Pontos e Conta Pontos. Porto
Alegre: Mediação, 2003.
LUCKESI,
Cipriano Carlos et al. Processo Educativo: Desafios da aprendizagem e a
avaliação significativa. In: XII SEMINÁRIO DE EDUCAÇÃO. 2011, Santa Catarina.
MELCHIOR,
Maria Celina. A Importância da Avaliação. In: ______. Avaliação Pedagógica:
Função e Necessidade. 3.ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2002. p. 14-17.
Postado por Michel Assali
GOSTEI E IREI SUGERIR AOS MEUS COLEGAS QUE TEM ALUNOS COM DAE,(DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM EXPECIFICA) PARA TRABALHAR COM PLANOS DE RECUPERAÇAO
ResponderExcluirMuito bom!
ResponderExcluirexcelente post, para apresentar em nosso colegio zona norte sp , obrigada a todos
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