EDUCADORES

17 maio, 2011

Criando um filho à luz da Economia



Olá, gente…

Folheando o jornal, li um artigo muito curioso com o título “Criando os filhos à luz da Economia”. O conteúdo trata sobre as idéias do economista australiano Joshua Gans que defende o uso de concepções do pensamento econômico na criação de filhos. Não se trata da questão de economizar dinheiro, mas das estratégias econômicas que regem “negociações” entre pais e filhos e as implicações na criação destes.

Tudo está explicado no livro “Parentonomic” de Joshua Gans, Ed. Cultrix. Como um exemplo, o custo emocional de deixar um bebê chorando por algum tempo no berço, porque ele não quer dormir, pode ser eliminado se você o pegar no colo. O custo futuro dessa atitude será cada vez mais difícil acostumá-lo a dormir sozinho. Isso mesmo! O livro procura convencer os pais de que o fator emocional prejudica a tomada de decisões mais eficientes na educação dos filhos.

É nessas relações que segundo o autor, é possível conseguir desenvolver nos filhos hábitos de comer verduras em troca de incentivos sem “inflacionar a oferta de guloseimas”.

Incentivos e negociações são as ferramentas que o autor propõe para melhor adoção de procedimentos para educar filhos, com o emprego de menos custos e mais benefícios nas relações parentais.

Vale conferir.

Postado por Michel Assali

13 maio, 2011

Conselho de Classe, Série e Termo: espaço de ação e tomadas de decisão


Olá, gente...

A avaliação, enquanto processo referencial, interativo e formativo, deve ser entendida como uma ação capaz de fornecer informações precisas e qualitativas sobre os processos de aprendizagem, visando produzir tomadas de decisões que se traduzam em ações conjuntas para a melhoria da aprendizagem e do desenvolvimento das potencialidades do aluno.

O Conselho de Classe, Série e Termo, que ocorre ao final de cada bimestre ou trimestre, tem como objetivo realizar a análise do processo ensino-aprendizagem, levantando hipóteses sobre a situação individual e coletiva do desempenho dos alunos. Deve ser visto como um meio, uma ferramenta, um indicador das dificuldades e avanços dos alunos, bem como um instrumento para avaliar a eficácia e eficiência dos planos de ensino e do trabalho docente.

Neste sentido, a participação de todos os docentes no referido Conselho é fundamental para que se possam realizar as intervenções necessárias e imediatas, oferecendo-se todas as possibilidades para que a aprendizagem ocorra, tendo em vista o sucesso do aluno.

A participação da equipe docente e coordenação não tem apenas caráter legal uma vez que possibilita ao desenvolvimento de responsabilidades para com o processo, pois favorece:


- a postura do educador frente ao processo ensino-aprendizagem;

- a coerência entre prática pedagógica e a proposta da escola ;

- aproximação e melhor relacionamento entre professor e aluno ;

- a coerência entre critérios de avaliação adotados pelos diferentes professores;

- as intervenções necessárias nos aspectos relacionados à recuperação contínua, reforço ou atividades diversificadas visando à superação das dificuldades de aprendizagem.

- levantamento de grupos de alunos, para encaminhamentos ao reforço e atendimento especial do professor na recuperação contínua;

- acompanhamento de todo o processo ensino-aprendizagem pela Coordenação e Direção, para atuação imediata, orientando o professor sobre sua didática, sua metodologia e seu critério de avaliação.


Após o Conselho, os dados coletados podem ser traduzidos em gráficos e relatórios de acompanhamento, permitindo uma visão geral dos resultados, para redirecionamento da ação pedagógica.

Esse procedimento de análise permite que a equipe escolar se auto-avalie, busque alternativas e priorize ações, para que todos tenham oportunidade de aprender, garantindo o direito do aluno a um ensino de qualidade e o cumprimento da Proposta Pedagógica da escola.


Postado por Michel Assali

02 maio, 2011


Olá, gente...

Pesquisando, encontrei um site muito interessante para os professores de Física. Trata-se do portal Pion, com o objetivo de fornecer subsídios aos docentes da área, propondo conteúdos específicos do currículo, textos enriquecedores, imagens, vídeos e aulas. Além disso, desafios, links, artigos e simulações, fazem do site um espaço de apoio para melhorar as aulas do Ensino Médio.

Confira acessando: http://pion.sbfisica.org.br/

Postado por Michel Assali

Características de escolas eficazes






As pesquisas educacionais sobre escolas eficazes, têm apontado algumas características relevantes e passíveis de desenvolvimento em qualquer ambiente escolar, mesmo que tais ambientes venham apresentar diversidades sócio-econômicas. Cruzando a essência de diversas leituras sobre o tema, pudemos selecionar as características de escolas eficazes, apontadas com maior freqüência, permitindo reflexões sobre as ideias, concepções e um diálogo com a realidade.
Das Universidades de Wisconsin, Coimbra, USP, entre outras, diversos artigos e “papers’ tratam do tema, ficando demonstrada a preocupação com a eficácia da escola em diversos países e a preocupação da busca da excelência e da oferta de uma educação de qualidade.
Dentre as características indicadas, destacamos aquelas que estão presentes numa escola de sucesso e que, de forma genérica, apresentam a seguinte compreensão:

Visão – ter uma compreensão comum dos objetivos, princípios e expectativas para todos os que pertencem e integram a comunidade educativa;

Liderança – ter um grupo de indivíduos que se dedicam a apoiar a comunidade educativa e a alcançar essa visão;

Elevados Padrões Acadêmicos – descrever o que os estudantes precisam saber e o que devem ser capazes de fazer;

Competências Sócio-Emocionais – ajudar todos os que pertencem à comunidade educativa a tornarem-se solidários, participativos, produtivos e cidadãos responsáveis;

Parcerias entre Família, Escola e Comunidade – incentivar todos os envolvidos na educação de uma criança para que participem de forma ativa, colaborativa e como parceiros;

Desenvolvimento Profissional (capacitação) – promover oportunidades consistentes e significativas para os adultos (coordenadores, professores e colaboradores) envolvidos no contexto escolar, de modo a que se comprometam com a aprendizagem contínua.

Monitoramento Constante – recolher e analisar os dados acerca dos estudantes, dos programas e do pessoal escolar.

Segundo os especialistas, cabe a cada escola analisar e compreender cada item, procurando adequar sua proposta pedagógica no sentido de desenvolver cada vez mais as características apontadas, utilizando-se da auto avaliação.
Nesse sentido, a possibilidade de êxito no papel social da escola torna-se cada vez maior, à medida que as políticas públicas invistam recursos substanciosos para que os integrantes da comunidade escolar tenham, condição de promover uma educação de qualidade.

Postado por Michel Assali
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