EDUCADORES

31 março, 2010

Reuniões ou Orientações Técnicas eficazes



Olá gente....
Preocupado com as exigências do mundo atual onde o encontro entre pessoas é intenso, principalmente nas áreas educacionais e em especial, em treinamentos e capacitações, a organização de espaços e tempos é fundamental para o sucesso do evento, mesmo que seja no clima virtual.
Organizar esses eventos requer uma sequência de passos essenciais para se obter bons resultados tanto na eficiência como na eficácia.
Como sugestão, segue abaixo um “cheklist” que organizei, tendo por base experiências vividas na condição de Coordenador da Oficina Pedagógica da D.E. Norte 1 , São Paulo, que faço questão de compartilhar com todos os interessados. Aproveite!

Lembrete importante:
Toda e qualquer Reunião ou Orientação Técnica a ser realizada por convocação ou convite deverá sempre estar contextualizada, fazendo parte de um Plano ou Projeto Pedagógico devidamente aprovado pelos superiores.
Sabemos que um bom planejamento garante maior probabilidade de sucesso ao seu evento e por conseqüência o seu próprio sucesso.
Cito abaixo na forma de questões algumas dicas para não se perder na empreitada, visando minimizar falhas, erros e outras frustrações. Então, pergunte-se:


Da formalização do evento:
- O evento atende a cronograma previamente estabelecido?
- Já houve comunicação do mesmo aos seus superiores?
- Foi selecionado o mês, dia, hora e local para o evento? (Cuidado com feriados e pontos facultativos)
- O local foi devidamente agendado para o evento?
- A equipe de apoio e a escala de trabalho foi prevista e determinada?
- As tarefas foram definidas de modo a não ficar ou trabalhar sozinho(a)?
- Cuidou da divulgação (ou convocação) nos meios: D.O.E ? Circular? E-mail? Fone?
Do tema:
- O tema está bem definido?
- O público alvo está bem delineado?
- O conteúdo trará um bom impacto ao público alvo? É relevante e enriquecedor?
- Selecionou dinâmicas interessantes?
- Está seguro com relação ao tema?
- Tem clareza dos resultados esperados?
- Definiu um tempo que não seja longo e cansativo?
- Organizou material de avaliação para acompanhar os impactos do evento?
Do apoio técnico:
- Elaborou listas de presença, transporte (se for o caso), atestados de comparecimento, etc.?
- Cuidou da planilha de repasse de recurso (sê necessário)?
- Há cópias suficientes de material impresso aos participantes?
- O material virtual poderá ser disponibilizado? Como?
- Tem necessidade de certificados (se for o caso)?
Da infra estrutura:
- O local já foi visitado e checadas as condições de infra estrutura, tais como:
- equipamentos (som, data-show, quadros brancos, flipchat, canetas, etc. ?
- sanitários? estacionamento?
- Realizou o teste dos computadores, data-show, pendrive, CDs, disquetes, etc.?
- Existe tela de projeção (se necessário)?
- Necessita de cabos, extensões elétricas ou baterias?
- Preparou o equipamento de fotografia ou filmagem e carregou as baterias?
- Verificou funcionamento de todos os equipamentos a serem utilizados (mais de uma vez)?
- Cuidou do café ou lanche:
- arrumação do local e da mesa, toalhas e serviços, etc.?
- alimentos, bebidas, copos diversos, guardanapos, etc.?
- Cuidou de arrumar todo o ambiente após o término do evento?
- Construiu um portfólio (relatórios. gráficos e imagens) do trabalho e divulgou seus resultados?

Se você chegou até aqui e sobreviveu, PARABÉNS e um BOM TRABALHO !
Postado por Michel Assali

24 março, 2010

A lição dos monges




Olá, gente...
Um interessante história chamou minha atenção levando a ricas reflexões sobre nosso trabalho enquanto gestores e educadores.
Obtive esse texto a partir de uma dica de um site português do Prof. José Matias Alves, Godomar, Portugal (http://www.terrear.blogspot.com/)

Um mosteiro atravessava dificuldades. Ele antes fizera parte de uma grande ordem que, em consequência de perseguições reli­giosas nos séculos dezessete e dezoito, perdera todas as suas ramificações. Estava dizimado a ponto de só haver cinco mon­ges no mosteiro: o abade e quatro outros monges, todos eles passavam dos setenta anos de idade. Claramente esta era uma ordem nos seus estertores.

Dentro da floresta em redor, havia uma pequena cabana que um rabino, de uma cidade próxima, usava ocasionalmente para retiros. Um dia ocorreu ao abade visitar a cabana para ver se o rabino poderia dar-lhe algum conselho para salvar o mosteiro. O rabino recebeu o abade e condoeu-se. "Sei como é isto", ele disse, "a espiritualidade desapareceu de todas as pessoas.

Quase ninguém mais vai à sinagoga". Assim, o velho rabino e o velho abade choraram juntos, leram partes da Torah e conversaram calmamente sobre temas profundos. O tempo passou e chegou o momento em que o abade tinha de partir. Eles abraçaram-se. "Foi maravilhoso ter estado com o senhor", disse o abade, "mas eu falhei em meu propósito de vir aqui. O senhor não teria um pequeno conselho para sal­var o mosteiro?"
"Não, desculpe-me", respondeu o rabino, "não tenho nenhum conselho para dar. A única coisa que posso dizer é que o Messias é um de vocês".

Quando os demais monges ouviram as palavras do rabino, puseram-se a imaginar o possível significado que isto poderia ter. "O Messias é um de nós? Um de nós, aqui, no mosteiro? Será o abade? É claro - deve ser o abade, que tem sido nosso líder por tanto tempo. Por outro lado, pode ser que seja o Irmão Thomas, que certamente é um homem santo. Ou será que ele quis dizer ser o Irmão Elrod, que é tão diferente? No entanto, Elrod é muito sábio. Certamente, ele não quis dizer que era o Irmão Phillip - ele é muito passivo. No entanto ele, milagrosa­mente, está sempre presente quando se precisa dele. Por certo ele não quis dizer eu - será que ele quis dizer isto? Meu Deus, não eu! Eu não posso significar tanto para vocês, posso?"

Conforme ponderavam sobre isso, os velhos monges começa­ram a tratar-se com um extraordinário respeito, na possibilidade de que um deles fosse o Messias. E pela remota possibilidade de que cada um deles fosse o Messias, passaram a tratar a si pró­prios com um extraordinário respeito.

Como a floresta na qual eles estavam situados era muito bonita, as pessoas ocasionalmente vinham visitar o mosteiro, para um piquenique ou para passear ao longo das velhas trilhas, a maioria levava à capela destruída. Eles percebiam a aura de extraordinário respeito que circundava os cinco velhos monges, impregnando a atmosfera.

Eles passaram a vir mais frequente­mente, trazendo seus amigos, e seus amigos trouxeram amigos. Alguns dos jovens que vieram visitar passaram a conversar com os monges. Após algum tempo, um perguntou se podia juntar-se a eles. Então outro, e outro. Em alguns poucos anos, o mosteiro tornou-se uma vívida ordem novamente, e - graças ao presente do rabino - uma vibrante e autêntica comunidade de luz e amor para todo o reino.(Zander, Rosamund e Zander, Benjamin, ob citada)

Postado por Michel Assali

22 março, 2010

Enrolando no serviço



Olá gente...

Vou tratar de um assunto importante, mas de um modo pouco ortodoxo que pode torcer o nariz de muita gente. Porém, se o fato é real, resta enfrentar a situação, resolver o problema e aprender com os erros.

Nossas atividades profissionais se baseiam em três ações possíveis: fazemos reuniões, executamos tarefas ou desenvolvemos conhecimento.

As reuniões, curtas ou longas, grandes ou pequenas, cansativas ou não, promovem encontros de poucas ou muitas pessoas com objetivos comuns e finalidades específicas, independente de seus resultados. São ações com começo, meio e fim, com tempo determinado para seu início e fim.

As tarefas são ações realizadas individualmente que podem ou não integrar uma equipe. Fazer determinadas ligações, elaborar relatórios, encaminhar tarefas, analisar documentos e petições,redigir despachos, determinar procedimentos, etc.

Essas atividades humanas geram muito conhecimento, pois o fato de estarmos envolvidos com tarefas e reuniões, o conhecimento agregado se eleva como conseqüência da participação.

Aplicando-se uma lógica ao que foi exposto, pergunta-se: Se você não está participando de uma reunião nem esta executando uma tarefa, que estará fazendo? Certamente está enrolando! Calma! É chato, dizer isso, mas é a realidade. Você está enrolando mesmo. Vai me dizer que quando você navega na Internet, visitando sites diferente, joga paciência, etc , você está fazendo o quê? Simplesmente enrolando e não fazendo uma tarefa que gere um resultado!

Então proponho que mantenha sempre o foco, crie sua lista de tarefas, diária, semanal, etc.Isso aumentará sua produtividade além de reduzir o estresse.

Então faça sempre a pergunta: O que eu estou fazendo é uma tarefa?

Se não for, você está enrolando!

Postado por Michel Assali

14 março, 2010

Organizando a Mesa de Trabalho



Olá, gente...

Na condição de gestor de instituição pública sempre me vi aflito em organizar meu espaço de trabalho em especial, a mesa de trabalho. A organização da mesa do gestor é fundamental para a própria organização do trabalho. O problema consiste em mantê-la limpa e organizada, o que facilitaria a produtividade e aliviaria o estresse do dia.

Pense na cabine de comando de um avião comercial, onde os pilotos têm uma série de instrumentos mas todos muito próximos. Da mesma forma, todos os itens necessários ao trabalho do gestor devem estar à mão, desde a pequena lixeira aos itens mais importantes.

A pesquisadora Andrea dos Santos Leandro, sugere dicas simples e interessantes para facilitar essa tarefa. Veja:


PARA ORGANIZAR SUA MESA:
- A freqüência de uso é a chave para a localização, pense em sua mesa inteira como “espaço principal”. Tudo que fique perto, deve valer a pena, o que significa usá-los com freqüência. Comece pelas gavetas, colocando-as em ordem, agrupando, jogando fora e redistribuindo itens. Isso significa que deve-se limitar os itens pessoais a uma gaveta;
- O objetivo não é uma mesa perfeita o tempo todo. Em vez disso, é a capacidade de encontrar coisas quando precisa delas e ter sempre um local de trabalho limpo. Deve-se processar tudo o que estiver em sua mesa, colocando cada coisa em seu local apropriado com rapidez e facilidade;
- Se tiver uma caixa de saída, limpe-a pelo menos uma vez ao dia;

PARA ORGANIZAR SUAS GAVETAS:
1. Reorganize itens, colocando os que forem afins juntos;
2. Limite seus itens pessoais em uma gaveta (de preferência a última);
3. Coloque qualquer trabalho a fazer na superfície de sua mesa para processamento imediato;
4. Leve suas “tralhas” em excesso para casa;
5. Apenas itens de uso freqüente devem ficar próximos a sua carteira de trabalho.

RELEMBRANDO...
1. Limpe sua mesa no final de cada dia;
2. Seja seletivo sobre o que manter;
3. Desfaça das coisas inúteis;

4-Jogue coisas fora, rearquive rapidamente.

SEJA ORGANIZADO(A):

“A falta de organização também faz com que a quantidade de trabalho que se tem a fazer pareça maior do que realmente é.” (Odette Pollar)

Postado por Michel Assali

09 março, 2010

Assertividade (parte 2)



Algumas causas para o comportamento não-assertivo:

  • Medo de magoar o outro
  • Ter dificuldade em controlar as emoções.
  • Acreditar que o outro é mais importante ou tem mais poder do que ele próprio.
  • Não conseguir se colocar no lugar do outro.
  • Desvalorizar a própria capacidade de resolver problemas.
  • Escutar seletivamente.
  • Ter necessidade de ser apreciado.

Para o comportamento assertivo aparecer, precisamos da soma de algumas habilidades:

  • Ser flexível
  • Ter empatia
  • Saber ouvir
  • Ser transparente
  • Ser objetivo
  • Ter boa auto-estima
  • Estar de bem com a vida

Resumindo, para sermos assertivos precisamos de essencialmente dois ingredientes:

  1. Ter mais autoconsciência: conhecer a pessoa que você realmente é, gostar dela e ser responsável por ela;
  2. Fazer escolhas: além de escolher a palavra certa, precisamos ficar atentos ao tom, a entonação, o volume da voz, expressões faciais e gestos.

Postado por Michel Assali

01 março, 2010

Assertividade



Muito interessante a palestra de Patrícia Wolff sobre o tema que versa sobre “Competências” que, ao tratar sobre o conceito de assertividade nas relações interpessoais, a autora desenvolve uma linha de reflexão bem interessante.

Afinal, o que é assertividade? Simples: dizer a coisa certa, da forma certa, na hora certa, para a pessoa certa no local certo. Parece fácil, não? Mas por que na hora de colocar em prática o simples se torna complicado?

Na maioria dos casos isso acontece por dois grandes motivos:

  • O comportamento assertivo não é um comportamento natural, como por exemplo uma reação instintiva de luta (confrontar ou agredir) ou fuga (evitar ou reprimir). Ele requer um processo de aprendizagem e muita prática para tornar-lo espontâneo.
  • A sociedade acaba nos estimulando para dois extremos: excesso de individualidade ou de socialização. Para este último aspecto Freud em seu livro ‘O mal estar na civilização’ (1929) já dizia que socializar-se é reprimir-se. Exceder na socialização nos leva a dizer não para algumas necessidades nossas e sim para as necessidades do outro, sacrificando nossos desejos em prol dos desejos alheios. Ao exceder na individualidade optamos por impor nossos desejos, mesmo que para isso seja necessário invadir o território do outro.

Qual seria então a melhor alternativa de comportamento diante deste contexto?

Antes de responder vamos entender as diferenças entre os 4 tipos de comportamentos:

  1. Passivo: Caracteriza-se principalmente pela fuga diante do conflito. Faz-se de tudo para evitar a briga. O individuo não expressa suas necessidades, pensamentos e sentimentos, permitindo que os outros as determinem. Vive muito preocupado com a opinião dos outros a seu respeito.
  2. Agressivo: Seu comportamento, diante do conflito, é de luta, seja por suas idéias, interesses ou poder, é uma guerra que sempre terá um ganhador e um perdedor. Mais preocupado com os próprios desejos do que com os dos outros. Critica as pessoas e não seu comportamento, interrompe com freqüência e é autoritário.
  3. Passivo/agressivo: Tem um comportamento misto, com elementos de agressividade (quando acredita que precisa vencer o outro) e passividade (quando não tem coragem de confrontar as pessoas). Tem um jeito sedutor e manipulador de usar as pessoas para atingir resultados.
  4. Assertivo: É capaz de expressar suas necessidades, opiniões e sentimentos, confiante de que não está dominando, explorando nem coagindo o outro a agir contra a sua vontade. Busca defender seus desejos, sem ignorar os dos outros. É direto na abordagem de assuntos e problemas, mas demonstra respeito pelo chefe ou colega de trabalho, ouvindo e procurando entender sua perspectiva.

Respondendo a pergunta acima, o comportamento assertivo, sem dúvidas, é uma boa alternativa, pois proporciona melhores chances de conseguir um resultado que satisfaça ambas as partes.

E você? É assertivo? Deixe seu comentário.

Postado por Michel Assali

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