Olá, gente…
Um dos maiores desafios educadores enfrentam hoje é como
diferenciar o ensino dentro da sala de aula. E o melhor momento para refletir
sobre esse assunto é justamente o início do ano letivo. Para escolher um
cenário comum, o professor de determinada disciplina do Ensino Médio, ou o
polivalente do Fundamental, pode ter alunos que trabalham em sensíveis e
diferentes níveis de conhecimentos da disciplina ou componente curricular.
Alguns alunos podem estar aquém da curva média da classe,
enquanto outros podem estar numa posição bastante avançada. Mesmo os estudantes
que, aparentemente, parecem estar num mesmo nível de aprendizagem, podem
apresentar muitas diferenças no domínio efetivo de conhecimentos ou nos
pré-requisitos de aprendizagem.
Neste sentido, o cenário sobre o domínio de conhecimentos
numa sala de aula é muito variado tendo em vista as diferenças individuais,
caracterizando específicos momentos na apropriação e desenvolvimento dos níveis
de competência.
Com essas considerações, um planejamento de aprendizagem
rígido ou inflexível, desconsiderando esses aspectos da diversidade, pode criar
situações de frustração e desânimo ao grupo mais avançados e prejudicar o
estímulo à aprendizagem, ao grupo que apresentam maiores dificuldades no
processo.
Localizar o ponto exato das dificuldades de cada aluno é
tarefa muito complexa, tendo em vista o formato e organização da sala de aula
em todos os sistemas educacionais brasileiras. Porém, isso não pode soar como
desânimo à docência.
A construção e o emprego de bons instrumentos diagnósticos
de avaliação, pode melhor precisar e identificar as lacunas do conhecimento de
cada aluno e facilitar ao professor elaborar um plano de intervenção eficaz.
Este é o momento onde a avaliação individualizada desempenha
um papel crítico para identificar as reais lacunas do conhecimento de um aluno
e construir um plano de itinerários pedagógicos personalizados, visando
melhorar, garantir ou avançar no desenvolvimento da aprendizagem.
Pode a princípio parecer muito difícil ou impossível.
Contudo, à medida que se exercita essa prática docente, rapidamente passa a se
transformar em rotina que em pouco tempo contribuirá com resultados
satisfatórios e a alegria da docência.
Experimente!
Pense sobre o assunto e encaminhe suas experiências
relacionadas com o tema.
Postado por Michel Assali
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