Olá, gente...
Recentemente, o Instituto Gallup, realizou uma pesquisa sobre produtividade
nas instituições e anunciou em seus relatórios que apenas 33% dos trabalhadores
estão significativamente envolvidos no trabalho. E uma boa parte, que
representa 51%, está numa situação de “ativamente desativados”, ou seja, não
estão envolvidos. Simplesmente estão lá.
Isso nos leva a evidente percepção que o número de trabalhadores
altamente focados é muito baixo com sensíveis impactos na produtividade e no
trabalho entregue, fazendo compreender as razões, pelas quais instituições públicas
e privadas entregam trabalho ruim ou inadequado.
Veja por exemplo, as reclamações em espaços específicos da internet,
onde predominam empresas de telefonia,
eletricidade, cabos, automóveis, entre outras.
Diversas são as razões que as pesquisas apontam com responsáveis por
essas e demais situações de
improdutividade, bem como das análises dos especialistas com vistas a alertar
as instituições para a superações desses problemas. Destas, cinco razões chamam
minha atenção a atenção de forma enfática motivando ao compartilhamento com o
leitor, tendo como inspiração o mentor e coach de gestão Michael Hyatt.
Vamos a elas.
1. Os trabalhadores não são
inspirados por seus líderes.
Idealmente, os trabalhadores querem que seus empregos sejam mais do que
apenas um salário. Eles querem desempenhar um papel em uma organização que faz
uma diferença positiva. Para que eles sejam inspirados, os líderes precisam
articular uma visão que eles possam abraçar.
Muitas vezes, isso simplesmente não está acontecendo. De acordo com o
instituto Gallup em uma pesquisa americana, apenas 15% dos trabalhadores
concordam fortemente que “a liderança de sua organização os torna entusiasmados
com o futuro".
2. Os trabalhadores não estão
recebendo a comunicação que eles precisam.
A inspiração é uma coisa boa, mas também é uma forma de comunicação. E,
em muitas situações essa comunicação apresenta carências ou muito ruidosa
elevando a desconexão e prejudicando o contexto institucional.
Numa comunicação ruim, a produtividade torna-se ruim, gerando a
insatisfação dos envolvidos e piorando o foco no bom trabalho.
3. Os trabalhadores
constantemente sujeitos à distração e divagação.
Os atuais ambientes de trabalho vêm se tornando cada vez mais como
locais de grande distração e perda do foco em virtude do bombardeio constante
de sinais sonoros e vibráteis gerados pelas incessantes notificações dos
diferentes dispositivos conectados à internet, sejam na forma de e-mails,
mensagens, mídias diversas e etc. Isso sem contar as reuniões para diversas
finalidades, que em muitas vezes apresentam resultados aquém do esperado.
Num ambientes assim, a capacidade de trabalhar com foco é muito
difícil, exigindo grandes esforços individuais ou coletivos, dificultando a
concentração e em especial a criatividade e inovação.
4. Muitas tarefas atribuídas aos
trabalhadores são inadequadas às suas competências.
Um segredo para a produtividade é trabalhar em tarefas onde sua paixão
cruza com sua proficiência. Certo!
É inegável que determinadas atividades são mais puxadas em qualquer que
seja a atividade.
Mas as instituições não prestam atenção suficiente à paixão e
proficiência de seus trabalhadores ao atribuir tarefas. E quando os
trabalhadores se concentram em tarefas que consideram uma tortura para a
maioria dos seus dias úteis, eles não serão tão engajados ou produtivos quanto seriam se tivessem envolvidos tarefas mais
adequadas.
5. Os trabalhadores não estão
obtendo a flexibilidade que eles desejam.
Demasiados trabalhadores se levantam cedo pela manhã, enfrentam o
trânsito ou o transporte até seu trabalho, procuram adequar as horas de almoço
para atender compromissos e ainda ficam presos por horas em reuniões e outras
coisinhas.
Durante todo o tempo, eles devem estar se perguntando: "Por que eu
tenho que estar aqui? O que isso tem a ver com o meu trabalho?"
O lado bom das pesquisas é que, se as empresas e instituições abordarem
essas preocupações de forma consistente, poderão pensar em criar políticas de
gestão que favoreçam a criação de ambientes de trabalho muito mais produtivos.
Na verdade, Instituto Gallup descobriu que, nas "melhores
organizações do mundo", o envolvimento geral dos funcionários potencialmente
pode chegar a 70%, demonstrando que ainda há espaço de desafios da gestão para
o aumento da produtividade para além dos 33%.
Essa é a diferença que a liderança efetiva pode fazer.
Tem mais alguma sugestão? Encaminhe para compartilhamento.
Postado por Michel Assali
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