EDUCADORES

11 setembro, 2017

Certas razões pelas quais as pessoas são improdutivas no trabalho


Olá, gente...


Recentemente, o Instituto Gallup, realizou uma pesquisa sobre produtividade nas instituições e anunciou em seus relatórios que apenas 33% dos trabalhadores estão significativamente envolvidos no trabalho. E uma boa parte, que representa 51%, está numa situação de “ativamente desativados”, ou seja, não estão envolvidos. Simplesmente estão lá.

Isso nos leva a evidente percepção que o número de trabalhadores altamente focados é muito baixo com sensíveis impactos na produtividade e no trabalho entregue, fazendo compreender as razões, pelas quais instituições públicas e privadas entregam trabalho ruim ou inadequado.
Veja por exemplo, as reclamações em espaços específicos da internet, onde predominam  empresas de telefonia, eletricidade, cabos, automóveis, entre outras.

Diversas são as razões que as pesquisas apontam com responsáveis por essas e demais  situações de improdutividade, bem como das análises dos especialistas com vistas a alertar as instituições para a superações desses problemas. Destas, cinco razões chamam minha atenção a atenção de forma enfática motivando ao compartilhamento com o leitor, tendo como inspiração o mentor e coach de gestão Michael Hyatt.

Vamos a elas.

1. Os trabalhadores não são inspirados por seus líderes.

Idealmente, os trabalhadores querem que seus empregos sejam mais do que apenas um salário. Eles querem desempenhar um papel em uma organização que faz uma diferença positiva. Para que eles sejam inspirados, os líderes precisam articular uma visão que eles possam abraçar.

Muitas vezes, isso simplesmente não está acontecendo. De acordo com o instituto Gallup em uma pesquisa americana, apenas 15% dos trabalhadores concordam fortemente que “a liderança de sua organização os torna entusiasmados com o futuro".

2. Os trabalhadores não estão recebendo a comunicação que eles precisam.

A inspiração é uma coisa boa, mas também é uma forma de comunicação. E, em muitas situações essa comunicação apresenta carências ou muito ruidosa elevando a desconexão e prejudicando o contexto institucional.
Numa comunicação ruim, a produtividade torna-se ruim, gerando a insatisfação dos envolvidos e piorando o foco no bom trabalho.

3. Os trabalhadores constantemente sujeitos à distração e divagação.

Os atuais ambientes de trabalho vêm se tornando cada vez mais como locais de grande distração e perda do foco em virtude do bombardeio constante de sinais sonoros e vibráteis gerados pelas incessantes notificações dos diferentes dispositivos conectados à internet, sejam na forma de e-mails, mensagens, mídias diversas e etc. Isso sem contar as reuniões para diversas finalidades, que em muitas vezes apresentam resultados aquém do esperado.

Num ambientes assim, a capacidade de trabalhar com foco é muito difícil, exigindo grandes esforços individuais ou coletivos, dificultando a concentração e em especial a criatividade e inovação.

4. Muitas tarefas atribuídas aos trabalhadores são inadequadas às suas competências.

Um segredo para a produtividade é trabalhar em tarefas onde sua paixão cruza com sua proficiência. Certo!  
É inegável que determinadas atividades são mais puxadas em qualquer que seja a atividade.

Mas as instituições não prestam atenção suficiente à paixão e proficiência de seus trabalhadores ao atribuir tarefas. E quando os trabalhadores se concentram em tarefas que consideram uma tortura para a maioria dos seus dias úteis, eles não serão tão engajados ou produtivos quanto  seriam se tivessem envolvidos tarefas mais adequadas.

5. Os trabalhadores não estão obtendo a flexibilidade que eles desejam.

Demasiados trabalhadores se levantam cedo pela manhã, enfrentam o trânsito ou o transporte até seu trabalho, procuram adequar as horas de almoço para atender compromissos e ainda ficam presos por horas em reuniões e outras coisinhas.
Durante todo o tempo, eles devem estar se perguntando: "Por que eu tenho que estar aqui? O que isso tem a ver com o meu trabalho?"

O lado bom das pesquisas é que, se as empresas e instituições abordarem essas preocupações de forma consistente, poderão pensar em criar políticas de gestão que favoreçam a criação de ambientes de trabalho muito mais produtivos.

Na verdade, Instituto Gallup descobriu que, nas "melhores organizações do mundo", o envolvimento geral dos funcionários potencialmente pode chegar a 70%, demonstrando que ainda há espaço de desafios da gestão para o aumento da produtividade para além dos 33%.

Essa é a diferença que a liderança efetiva pode fazer.

Tem mais alguma sugestão? Encaminhe para compartilhamento.

Postado por Michel  Assali


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