Olá, gente...
Sabemos muito bem da importância do desenvolvimento das
habilidades e competências cognitivas nos processos de aprendizagem. E que as
políticas públicas destinam de recursos com base nas avaliações externas
aplicadas, com a finalidade de aperfeiçoar os sistemas e redes de ensino,
visando o aperfeiçoamento e a formação continuada de seus profissionais, tendo
em vista a melhoria da qualidade do ensino, com ênfase no “saber” e “saber
fazer”.
Porém, pouco tem sido discutido e considerado para o
desenvolvimento das habilidades e competências não cognitivas ou, sócio
emocionais, relacionadas ao “saber conviver” e “saber ser”.
Motivação, autonomia, equilíbrio emocional, relacionamentos
interpessoais, são competências a serem desenvolvidas e avaliadas com a
finalidade de suscitar reflexões, direcionamentos e elaboração de projetos,
tendo em vista seus impactos na qualidade da escola.
É certo que ninguém discorda da importância dessas competências,
porém, pouco valorizadas e sequer mensuradas, nas reflexões sobre resultados de
desempenho das avaliações internas e externas.
Ações como, o de ampliar período escolar, currículos
adequados, engajamento social, integração do corpo docente, envolvimento real
da comunidade, integração dos setores e níveis e modalidades de ensino, entre
outros, poderão se constituir em elementos relevantes para a elaboração de
novos projetos e ações de políticas públicas eficazes em educação.
Porém, se ignorarmos a preocupação em desenvolver as
competências emocionais, acabaremos por fazer políticas públicas pouco
adequadas para a educação necessária para os novos e conturbados tempos.
Somente conhecimentos conceituais não serão suficientes para
as transformações desejadas para uma educação de qualidade, se quisermos que
nossos novos cidadãos sejam realmente conscientes e ao combate aos diversos
tipos de corrupção e abusos aos direitos humanos conquistados.
A necessidade de maiores investimentos no desenvolvimento de
habilidades e competências não cognitivas no interior da escola poderá se
constituir uma ferramenta importante para alavancar inovações necessárias aos
novos desafios sociais e objetivos da educação para o século XXI.
Pense sobre isso. Deixe seus comentários!
Postado por Michel Assali
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