Olá gente...
A tecnologia bate à porta da
escola há algum tempo. As reações frente ao seu acesso e uso variam conforme a cultura de cada unidade
escolar e das concepções que os educadores têm a respeito do tema.
Algumas escancaram as portas e a recebem de qualquer
jeito com o intuito de parecerem “modernas ou avançadas”, ou ainda, como um bom
marketing para conquistar os pais e comunidade, sem saber que problemas vão
solucionar com seu uso.
Outras utilizam de cautelas e procuram organizar o
acesso às tecnologias por meio de reorganização de modelos pedagógicos
condizentes com as demandas educacionais para a contemporaneidade.
Existem
aquelas que por fatores e justificativas internas e externas, políticas ou
financeiras, impedem radicalmente a entrada de qualquer tecnologia que não
respeite a questão legal, optando assim, por não investir nada nessa seara.
Porém, é impossível reverter o fenômeno
dos impactos das tecnologias da informação e seus desdobramentos, sobre o processo
de ensino e aprendizagem, notadamente, a sala de aula.
É preciso conhecer, discutir,
analisar e elaborar projetos coletivos com envolvimento dos docentes, gestores
escolares e pais.
Contribuindo com os desafios para
a produção de inovações em educação, seguem abaixo alguns cuidados a serem
observados na elaboração de novos projetos evitando-se possíveis erros na
prática pedagógica.
Alertamos, portanto para uma
dúzia de erros que você pode estar cometendo com o uso das tecnologias da
informação e comunicação (TICs):
1. Você está escolhendo a tecnologia.
Não se esqueça dos alunos. Eles provavelmente têm grandes contribuições
no tema e muitos dominam mais o assunto mais que você.
2. Você está escolhendo a função.
É claro que cabe ao professor decidir pela metodologia, mas se os
alunos não podem controlar a tecnologia, seu uso e nem a sua função, corre-se o
risco de produzir um aprendizado passivo desde o início.
3. Você está determinando o processo.
O processo deve ser determinado pelo professor uma vez que a ação
educativa é diretiva. Porém, não pode haver exageros inibindo a participação
dos alunos.
4. A tecnologia é uma distração.
Se a tecnologia faz mais sucesso que seu projeto e processo de ensino,
então é preciso repensar a metodologia e usar tudo ao seu favor.
5. A tecnologia não é necessária.
A literatura tem comprovado a importância da tecnologia como grande
facilitadora da aprendizagem.
6. O processo é muito complexo.
Procure organizá-lo da forma mais simples. Busque parcerias e trabalhe
coletivamente.
7. Os alunos têm acesso a muita tecnologia e, por conseguinte, muita
distração.
Elabore projetos coletivos que possam minimizar essas atitudes,
trabalhando com projetos, desafios ou situações-problema.
8. Você decide tudo. É o juiz, júri, executor, etc.
Facilite o processo e deixe o caminho livre à criatividade dos alunos.
Incentive ao interesse e o desafio da descoberta, já que a tecnologia é
atrativa aos alunos.
9. Você é uma ilha tecnológica.
Tecnologia conecta todos a tudo. Use as redes sociais e aplicativos
para tirar vantagens pedagógicas.
10. Você está limitando ao conteúdo programático.
Dê aos alunos a oportunidade da busca e da pesquisa de forma organizada
e aberta, e que possam participar como coautores na produção de conhecimentos.
11. A transição entre a tecnologia e não tecnologia é complicada. Ou
usa tudo ou, nada.
Não é preciso esperar as mudanças gerais para mudar a metodologia de
trabalho. Estamos em fase de transição e momento de produzir novas metodologias
de ensino com ou sem o uso de tecnologias.
12. Tecnologia está funcionando como um fim, não um meio.
Esse é um dos grandes equívocos a serem superados. É preciso ir além do
marketing da “sala de informática” e concretizar as teorias com a participação
efetiva da equipe docente e alunos.
Você tem mais alguma sugestão de “erro”
a apontar?
Encaminhe para compartilhar e
aproveite para deixar seus comentários.
Postado por Michel Assali
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