Olá, gente...
Compartilho com vocês o artigo do
Fórum HSM de Liderança de Alta Performance, a respeito dos pensamentos de
Tamara Erickson, Professora de Comportamento Organizacional na London Business
School, Tamara está entre as pensadoras de gestão mais influentes do mundo,
segundo a lista Thinkers 50.
Imagine que você chegou cedinho
ao seu escritório. Quando já cumpriu metade das tarefas que tinha se programado
para fazer, o lugar está quase cheio de funcionários. Mas aí a porta se abre: é
aquele empregado mais jovem, que nunca chega no horário. Se seu primeiro
pensamento é que ele não é suficientemente comprometido, pode estar enganado.
Para Tarama Erickson,
especialista em liderar equipes de trabalho com múltiplas gerações, o
hábito de horários é um dos aspectos que diferencia profissionais de diferentes
idades. E existem muitos outros. Mas segundo ela, isso não tem nada a ver com
competência.
Para ela, o erro mais comum
nesses casos é presumir que todo mundo quer o que você quer. “O primeiro passo
é entender que isso não é verdade”, afirmou em entrevista a Época NEGÓCIOS.
“Sou motivada na minha carreira por coisas muito diferente das que uma pessoa
mais jovem pode achar atraente. E presumir que eles querem fazer exatamente o
que eu quero, sem conversar com eles, é um erro.”
A especialista explica por que o
maior desafio de trabalhar com múltiplas gerações é se livrar de preconceitos —
isso inclui achar que o funcionário atrasado não se esforça. E fala sobre o que
motiva cada geração, além da melhor forma de lidar com elas.
As gerações que temos hoje no ambiente
profissional têm uma ideia diferente do que é um bom lugar para trabalhar?
Na maioria dos ambientes de trabalho, nós temos pelo menos três gerações atuando juntas. Uma é a de pessoas por volta dos 50 e 60 anos, geralmente chamadas de boomers, porque nasceram em uma época em que a taxa de natalidade estava subindo em várias partes do mundo. Há também a geração X, de gente entre 35 e 50 anos. E temos ainda um grupo de trabalhadores mais jovens, abaixo dos 35 anos, que nós chamamos tanto de geração Y quanto de Millennials.
Evidentemente, nenhuma dessas
linhas de divisão é definitiva, existe uma pequena mistura nos anos de
transição. E sim, essas três gerações têm de fato visões bem diferentes em
relação a muitos aspectos de suas vidas — incluindo o trabalho e preferências
profissionais. Muitas dessas diferenças têm origem nos anos de formação.
Em outras palavras, quando eles
eram mais novos, os acontecimentos aos quais assistiram influenciaram as coisas
com que se importam e o que valorizam. É por isso que hoje têm opiniões tão
diferentes.
Gostou do tema, encaminhe seus
comentários.
Postaremos uma segunda parte numa
próxima postagem em continuidade ao assunto.
Postado
por Michel Assali
muito interessante, nos leva a refletir sobre os vários julgamentos precipitados que fazemos de modo geral em nossa vida cotidiana.
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