Olá, gente...
Um dos termos do momento, que tem
marcado o início do século, sem dúvida é “inovação”.
Inovação tem impregnando textos,
discursos, artigos e palestras nos diversos setores sociais e em todos os
cantos do planeta de forma predominante.
Logicamente, a educação não
poderia prescindir de discussão do tema em seu aspecto abrangente, tendo em vista
a ênfase dada ao setor pelos diferentes sistemas de avaliações internas e externas,
conclamando os governos à aplicação de fortes investimentos nas áreas
educacionais no mundo inteiro.
Entretanto, quando se pensa em
inovação em educação é preciso não se deixar levar apenas pelo uso das novas
tecnologias, uma vez que estas se constituem como ferramentas facilitadoras do
trabalho educacional, potencializando o uso da informação na apropriação e
aprofundamento do conhecimento.
A inovação do trabalho pedagógico
se caracteriza por se concentrar no uso de novas metodologias sustentadas por
teorias educacionais favoráveis ao desenvolvimento das potencialidades das
crianças e jovens, de modo a atender as demandas sociais do Séc. 21.
Aprendizagem baseada em problemas
(PBL), aprendizagem baseada em projetos (PBL), aprendizagem baseada em jogos
(GBL), etc., são exemplos já mencionados em postagens anteriores como
possibilidades, que aliadas ao ensino híbrido (ou blended learning), podem facilitar
a produção de inovações em educação.
Porém, a produção dessa inovação
exige dos educadores posturas pedagógicas diferenciadas, porém fundamentais que
facilitem o trabalho criador, permitindo que os atores educacionais não sejam
apenas consumidores, mas também, produtores de educação e metodologias.
Os ingredientes posturais
descritos abaixo são sugestões para iniciar uma reflexão e têm a função de
provocar a mente sobre alguns e outros aspectos a serem considerados.
Nesse sentido a inovação em educação
pode estar mais próxima e mais simples do que imaginamos.
Vejamos:
- Prioridade:
É preciso ter muito claro os
objetivos fundamentais do cargo, área ou disciplina de atuação. O que nosso
aluno precisa aprender? Quais as habilidades e competências a desenvolver? Qual
o melhor e mais adequado método a ser empregado? Que recursos facilitam a
aprendizagem? Como se relacionar com a comunidade? Clareza sobre onde estamos e para
onde vamos?
Essas e outras prioridades devem
fazer parte da formação do educador e da cultura escolar, condição que facilita
a produção de inovação.
Vale lembrar: “Quem não sabe para onde vai, qualquer
caminho serve...”
-Altruísmo:
A
criatividade pode surgir no individual, porém a inovação somente se dá no
coletivo. Não existe inovação individual no interior das instituições. O
isolamento do educador ou de uma área de ensino é limitador e não contribui
para que a inovação seja compartilhada. Como conseqüência, resistência e
estagnação acabam por bloquear e anular processos que seriam valiosos para a
inovação.
“Se você quiser ir rápido, vá sozinho; Se
quiser ir longe, vá junto.”
- Tempo, disponibilidade e energia:
Ao
contrário do que muita gente pensa, recursos financeiros e materiais são os
menos problemáticos para a inovação, uma vez que são passíveis de obtenção.
É preciso se concentrar nas
pessoas, no tempo necessário ao planejamento, que requer disponibilidade e
dispêndio de concentração e energia.
- Modelos e exemplos:
Modelos
e exemplos são importantes para servirem de elementos de apoio e crítica e
inspiração para produzir novos e apropriados modelos e fundamentar o
aperfeiçoamento do trabalho pedagógico. Analisar modelos existentes contribuem
para a formação de opiniões e estabelecer critérios de análise e auto-avaliação
para a criatividade e consequentemente, para atitudes inovadoras.
- Disposição para correr riscos:
“Os barcos estão seguros nos portos. Mas,
não foram feitos para isso!”.
Segurança,
todos queremos. Porém o excesso de segurança promove a estagnação. É preciso correr
riscos se quisermos inovar. E isso significa estar preparado para as situações
de fracasso, o que ninguém quer. Razão pela qual a preparação para o novo exige
também inovação dessa preparação e do planejamento.
- Confiança:
A
inovação em educação exige, além dessas posturas, uma sensível dose de
confiança em si mesmo e nas pessoas envolvidas no processo. A confiança no trabalho é fundamental para
que a inovação a ser implantada tenha credibilidade junto à comunidade escolar.
O sinal verde para a concretização das propostas inovadoras deverá ter o aval
dos superiores, pares, alunos e comunidade, tendo em vista as argumentações e justificativas
de seus idealizadores.
Pense sobre
o assunto e seja você um educador inovador.
Você
tem outras sugestões?
Encaminhe
para compartilhar.
Postado por Michel Assali
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