Olá, gente...
A carreira do magistério é e
sempre será insubstituível. A não ser que nossa existência passe a configurar
como a história do filme “Matrix”, as relações interpessoais continuarão a
dominar a existência humana. É neste aspecto que o trabalho educacional e a
pedagogia se manterão como ações necessárias ao desenvolvimento humano desde a
Educação Infantil, independentemente de qualquer tecnologia que seja criada.
Porém, iniciar a carreira como
professor muitas vezes é algo difícil para alguns candidatos à docência. Nada
fácil com turmas mais agitadas, diversidade, legislação, tendências
pedagógicas, novos colegas, chefes, etc. Neste aspecto é muito comum bater a insegurança,
o que é comum no início de qualquer emprego, e a ansiedade frente ao novo, ao
inusitado e a compreensão do funcionamento de uma escola. E isso, não é apenas
prerrogativa dos novatos, pois as dificuldades podem surgir até nos mais
experientes professores quando trocam de escola, substituem ou iniciam seu
trabalho em um novo ambiente.
Nesse sentido, a equipe gestora
deverá ter plena consciência do problema e guardar sempre na manga um plano
especial para ajudar o professor recém-chegado a superar essas dificuldades. O
diretor, vice e coordenador pedagógico devem estar sempre prontos a favorecer essa
integração entre os professores e alunos, até que o docente se sinta mais confiante
e confortável para que seu trabalho possa fluir com segurança e naturalidade.
Visando contribuir com esse
aspecto, compartilho algumas dicas coletadas ao longo de muito tempo pela
experiência direta e por observações do cotidiano escolar.
A principal consiste em estar bem
próximo a essas sugestões. Veja.
Relações interpessoais
Existem excelentes professores
que são um pouco tímidos e necessitam de um pequeno apoio ou estímulo para
serem mais acessíveis. Entender algumas das dificuldades e conseguir passar
segurança é fundamental papel do gestor. Pequenas reuniões, atenção
personalizada, verificar suas necessidades, perguntar sobre dificuldades,
incentivar com elogios, etc., são receitas infalíveis e de resultados
satisfatórios a curto e longo prazo. Contudo, é preciso sensibilidade e métodos
eficazes para uma aproximação saudável e
profissional.
O importante é saber valorizar o
profissional e estar pronto para subsidiar com suporte adequado para a boa
prática pedagógica. Quando há a integração do professor com o coordenador ou
demais gestores, as chances de resultados positivos são enormes.
Planejamento
Considerando que os gestores de
modo geral, estão há mais tempo na escola, é fundamental que a interlocução,
apresentação e convivência entre os pares ocorra inicialmente com maior
frequência, permitindo que o novo professor se posicione e aos veteranos ou “semi-novos”
possam contribuir com a apresentação da
parte administrativa da escola e das características da comunidade escolar.
Planejamento, regimento, organização do trabalho, documentação, papel da
secretaria, etc., precisam ser compartilhados com o novo professor. Isso ajuda
muito na construção da visão e da cultura escolar quebrando preconceitos e
distorções culturais. Pode ser um bom começo.
Nessa hora, o coordenador pode
ajudar o professor a identificar o que a turma precisa, quais os tipos de aulas
podem ser mais eficientes, quais os tipos de atividade se encaixam no tipo de
comportamento dos estudantes, entre outros pontos que precisem ser observados.
Pode ser muito importante ajudar
o docente a organizar e dividir o conteúdo de maneira que o programa seja
totalmente cumprido ao final do período letivo estabelecido. Organizar as
etapas do planejamento em períodos curtos (semana, mês), acompanhar e avaliar o
processo contribui na formação da docência e na qualidade do trabalho. Sugerir
ou permitir trocas de atividades entre os pares visando melhorar aspectos
didáticos e metodologias podem se configurar como atitudes essenciais que
ajudarão o docente a construir gradativamente sua autonomia.
Formação em serviço: oficinas, orientações e palestras.
A universidade não prepara nenhum
profissional pronto e acabado para atuar. A prática na realidade traz desafios
que a universidade discutiu à luz das teorias. Portanto, há casos em que a
dificuldade pode estar até na seleção e preparação de materiais didáticos a serem
utilizados na sala de aula. E não são casos isolados considerando o trabalho
docente com o aluno do século XXI. Exigências como o uso das tecnologias, pode
ser um grande problema e é preciso que os gestores reconheçam as dificuldades
visando criar um itinerário pedagógico de formação em serviço.
A escola pode
trabalhar com essa questão, dando um treinamento geral para os docentes. O
mesmo vale para o uso de métodos alternativos de ensino que sejam motivados
pela escola. Treinamentos e palestras são essenciais para a melhor compreensão
e para a troca de experiência entre os docentes.
Portanto, gestores e coordenadores
precisam estar cientes e aptos a ajudar os novos docentes nessa empreitada
visando produzir um trabalho que eleve a qualidade do ensino da escola.
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o assunto.
Postado por Michel Assali (também
n a fanpage do ... facebook/docenciainquieta)
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