EDUCADORES

01 novembro, 2013

Ensinar diferentemente


Olá, gente...
    
Sabemos que a pressão por inovação na sala de aula tem sido uma demanda social com impactos acentuados no trabalho docente. O que muita gente ainda não entende é que para o professor, principal ator do processo junto ao aluno, a inovação na sala de aula não é assim um procedimento fácil, mesmo que este tenha domínio de conhecimentos e habilidades da docência.
    Trabalhar com o uso das novas tecnologias requer um apoio técnico de elevado nível e estruturas físicas complexas. Porém o desafio maior reside muito mais nas metodologias pedagógicas do que na instalação ou aquisição de equipamentos tecnológicos sofisticados.
    Considerando a grande dispersão da atenção provocada pelas tecnologias, o trabalho docente exige preponderância para a formação de novos hábitos de pensamento e de formas de estudar, bem como a diferentes e atualizadas concepções de currículos, programas e avaliações.
    E os desafios não param por aí. Há que se pensar nas dificuldades de aprendizagem, na inclusão, na superdotação, em fim, no todo e nas partes envolvidas no processo.
    Ou seja, é preciso de muito estudo, pesquisa e o desenvolvimento de habilidades e competências para a formação docente do século 21.

    Novas exigências da docência:

1- Ao colaborar com outros educadores,  concentre-se nas discussões sobre padrões e avaliações  ou outros temas pedagógicos e menos em assuntos pessoais.
2- Ao colaborar com outros educadores,  enfatizar o que você tem em comum.
3- Experimente coisas novas.  
Grandes professores estão sempre se adaptando às tendências e exigências e dispostos a experimentar novas ideias. Se puder, envolva um colega nessa empreitada.
4- Incorporar o currículo para seus alunos. 
Faça o seu melhor para ver os alunos, famílias e comunidades como o seu público primário e não colegas de seu setor, departamento ou prédio.
5- Estabelecer sempre um Planejamento Pedagógico.  
É nesse contexto que currículo, programa, recursos didáticos e avaliação, prevalecem para um trabalho eficaz. Decorre dessa organização seus limites e possibilidades de novas idéias e novas ferramentas.
6- Abrace a mudança da melhor maneira.
Sem estresse. As mudanças vem por aí e certamente vão mexer com a zona de conforto. Não tenha receio nem ofereça tanta resistência. Analise, critique mas extrai o que existe de melhor. Toda mudança incomoda, porém faz com que seu conhecimento aumente.
7-Treine a troca de conhecimentos.
    Pode parecer complicado, porém a troca de conhecimento e experiências pedagógicas é fundamental em qualquer momento, principalmente quando mudanças ocorrem.
    As trocas são temerosas, pois exige das pessoas envolvidas a exposição aos colegas ou grupo de trabalho, ocasionando medos e insegurança em relação à sua avaliação profissional. Ora, se temos a noção de que a avaliação visa aperfeiçoar uma situação, a exposição nas trocas de idéias deve ser entendida como momento de crescimento profissional da própria pessoa e do coletivo.
    Sabemos que não é tão fácil, mas pode-se desenvolver essa habilidade tornando a troca de idéias e experiências como aspecto fecundo e proveitoso para a formação da identidade docente. Isso pode ajudar a superar diferenças nas abordagens metodológicas, organização curricular entre professores, níveis de ensino e áreas de ensino.
   Ao contrário de muitas profissões, tudo o que você acredita como educador está em exibição para o mundo, e aberto ao elogio e crítica, que podem vir de todos os lados.
    Devemos lembrar sempre que mais importante do que toda a coleta de dados, ou estatísticas elaboradas por diversos órgãos ou instituições, o grande desafio da aprendizagem concentra-se na relação direta professor-aluno na sala de aula.
    Pratique!
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Postado por Michel Assali

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