Olá, gente...
Sabemos que a
pressão por inovação na sala de aula tem sido uma demanda social com impactos
acentuados no trabalho docente. O que muita gente ainda não entende é que para
o professor, principal ator do processo junto ao aluno, a inovação na sala de
aula não é assim um procedimento fácil, mesmo que este tenha domínio de
conhecimentos e habilidades da docência.
Trabalhar com o
uso das novas tecnologias requer um apoio técnico de elevado nível e estruturas
físicas complexas. Porém o desafio maior reside muito mais nas metodologias
pedagógicas do que na instalação ou aquisição de equipamentos tecnológicos sofisticados.
Considerando a
grande dispersão da atenção provocada pelas tecnologias, o trabalho docente
exige preponderância para a formação de novos hábitos de pensamento e de formas
de estudar, bem como a diferentes e atualizadas concepções de currículos,
programas e avaliações.
E os desafios não
param por aí. Há que se pensar nas dificuldades de aprendizagem, na inclusão,
na superdotação, em fim, no todo e nas partes envolvidas no processo.
Ou seja, é preciso
de muito estudo, pesquisa e o desenvolvimento de habilidades e competências
para a formação docente do século 21.
Novas exigências
da docência:
1- Ao colaborar com outros
educadores, concentre-se nas
discussões sobre padrões e
avaliações ou
outros temas pedagógicos e menos em assuntos pessoais.
2- Ao colaborar com outros
educadores, enfatizar o que você tem em comum.
3- Experimente coisas novas.
Grandes professores estão sempre se adaptando às tendências
e exigências e dispostos a experimentar novas ideias. Se puder, envolva um colega nessa empreitada.
4- Incorporar o currículo para seus
alunos.
Faça o seu melhor para ver os alunos, famílias e comunidades
como o seu público primário e não colegas de seu setor, departamento ou prédio.
5- Estabelecer sempre um Planejamento
Pedagógico.
É nesse contexto que currículo, programa, recursos didáticos
e avaliação, prevalecem para um trabalho eficaz. Decorre dessa organização seus
limites e possibilidades de novas idéias e novas ferramentas.
6- Abrace a mudança da melhor maneira.
Sem estresse. As mudanças vem por aí e certamente vão mexer
com a zona de conforto. Não tenha receio nem ofereça tanta resistência.
Analise, critique mas extrai o que existe de melhor. Toda mudança incomoda,
porém faz com que seu conhecimento aumente.
7-Treine a troca de conhecimentos.
Pode parecer complicado, porém a troca de
conhecimento e experiências pedagógicas é fundamental em qualquer momento,
principalmente quando mudanças ocorrem.
As trocas são temerosas, pois exige das
pessoas envolvidas a exposição aos colegas ou grupo de trabalho, ocasionando
medos e insegurança em relação à sua avaliação profissional. Ora, se temos a
noção de que a avaliação visa aperfeiçoar uma situação, a exposição nas trocas
de idéias deve ser entendida como momento de crescimento profissional da
própria pessoa e do coletivo.
Sabemos que não é tão fácil, mas pode-se
desenvolver essa habilidade tornando a troca de idéias e experiências como
aspecto fecundo e proveitoso para a formação da identidade docente. Isso pode ajudar a superar
diferenças nas abordagens metodológicas, organização curricular entre
professores, níveis de ensino e áreas de ensino.
Ao contrário de
muitas profissões, tudo o que você acredita como educador está em exibição para
o mundo, e aberto ao elogio e crítica, que podem vir de todos os lados.
Devemos lembrar
sempre que mais importante do que toda a coleta de dados, ou estatísticas
elaboradas por diversos órgãos ou instituições, o grande desafio da
aprendizagem concentra-se na relação direta professor-aluno na sala de aula.
Pratique!
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Postado por Michel
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