EDUCADORES

16 dezembro, 2009

O erro e o pedagógico



Olá, gente...
Vasculhando a internet tenho encontrado assuntos incríveis. Sobre a questão do erro humano encontrei um texto bem didático que reflete meu modo de pensar sobre o erro. O autor descreveu de uma forma simples e muito didática distinguindo o erro como forma de aprendizagem e não como elemento de forjar uma punição. Um texto muito bom, que gostaria de compartilhar com vocês.
Diz o autor:

"Existe uma frase muito citada no futebol que é : “O medo de perder tira a vontade de ganhar”. Adaptando para o tema desse post, eu diria que o medo de errar diminui a chance de acertar e inovar. Fomos criados nos bancos de sala de aula com a idéia de que o erro deve ser repreendido e punido. Se vocês se lembrarem dos tempos de escola, sempre que um professor apresentava uma questão para a turma responder, muito poucos se apresentavam para responder e sempre tinha alguém que, depois de respondida a pergunta, dizia que sabia a resposta, mas tinha medo de falar e estar errado.

O modelo de educação que a nossa geração recebeu foi todo ele calcado na metáfora da máquina como símbolo da época. Se você errasse uma palavra, você tinha que ir para o quadro e repeti-la várias vezes, assim como nos treinamentos para realizar o trabalho nas indústrias que era baseada na repetição, ou seja, não eram treinamentos, na verdade, eram adestramentos. Além disso, repetir a palavra era uma forma de castigar o aluno.

Vivemos em um mundo cada vez mais complexo e, devido a essa alta complexidade, existem muitas variáveis a serem consideradas em qualquer processo. Portanto, é impossível termos todas as informações disponíveis para tomar a decisão 100% perfeita. Isso aumenta mais ainda a chance de erro nas nossas decisões, mas isso não pode ser justificativa para tornar o processo decisório vagaroso e retardar a ação. Uma coisa é certa, nenhuma decisão considerará todas as variáveis e nenhuma decisão conseguirá agradar a todos, mas a ausência de decisão e ação é meio caminho andado para o fracasso de um projeto ou de uma empresa.

Como sempre diz o professor Mário Sergio Cortela, erro é para ser corrigido e não punido. Negligência é que deve ser punida. O erro deve ser encarado como um instrumento pedagógico, como meio de aprendizado e aperfeiçoamento de nossos trabalhos. Não existe inovação sem assumir riscos e assumir riscos é saber que erros podem acontecer, a diferença está em como aprendemos com nossos erros. Nesse sentido, o papel do líder é de criar ambiente propício para que as pessoas sintam-se confiantes para arriscar e orientar os membros da equipe a aprender com os erros cometidos." Parabéns ao autor- Blog do Marcelão.

Postado por Michel Assali



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