EDUCADORES

27 junho, 2007

Avaliação e notas


Não...

Não entendo ser um retorno ao modo de avaliar, quando nas escolas públicas estaduais os numerais de 0 a 10 passam a ser expressão de medida da aprendizagem. Penso que as concepções sobre a avaliação já ultrapassaram a idéia de quantificação pura e simplesmente. Sabemos que as sínteses expressas em letras, símbolos ou números nada mais são do que formas de representações parciais do desempenho escolar necessitando portanto, de uma sistemática de acompanhamento contínuo. Nesse sentido, o conceito de média poderá ser um problema. Cipriano Luckesi, Jussara Hofman e outros estudiosos da avaliação,já afirmaram por inúmeras vezes a idéia falsa que pode existir ao representar a avaliação através de uma simples média.

Portanto, acredito que a média como expressão de aprendizagem é coisa do passado.O que precisamos compreender é a idéia de uma sistema representativo que tenha a melhor proximidade com a realidade da avaliação do aluno.

Penso que a expressão da avaliação por números é uma forma muito universal de comunicação de resultados, possível de ser compreendida pelo próprio aluno e pela sua família. Além de não se constituir uma prerrogativa dos educadores, a representação numérica integra as discussões da escola permitindo ao pais clareza na compreensão e compartilhamento do processo de avaliação e aprendizagem.

Então, não entendo ser uma volta, mas um passo adiante e seguro.

E você ? O que acha disso ? Responda a pesquisa abaixo e deixe seu comentário sê possível.

Postado por Michel Assali


18 junho, 2007

Aperfeiçoamento pedagógico - HTPC


O horário de trabalho pedagógico coletivo (HTPC) como espaço de aperfeiçoamento tem mostrado seus resultados. Se nunca foi mensurada a atividade real do Professor Coordenador das escolas públicas estaduais (SP), o recente Concurso de Ingresso para Diretor de Escola revelou a importância do espaço e tempo do HTPC no aperfeiçoamento docente. Um porcentual razoável de candidatos promovidos no referido concurso, atuam ou já atuaram como Professores Coordenadores em escolas públicas. Isso vem demonstrar que a leitura, reflexão, discussão e ação do Prof. Coordenador e o HTPC se constituem como possibilidades de capacitação efetiva.

Embora seja um espaço ainda pequeno, o HTPC, quando bem organizado, controlado e devidamente subsidiado, tem se mostrado eficiente e eficaz em algumas escolas validando um trabalho coletivo de qualidade. É justamente nesse espaço semanal que os educadores podem discutir as diferentes concepções de ensino e aprendizagem necessários ao desenvolvimento pedagógico e profissional. Espaço que permite as trocas de experiências, textos, informações, discussões e avaliação das ações.

Mas somente isto não basta... É preciso que tudo isso chegue diretamente à sala de aula e aos alunos

Se mesmo pequeno, traz diversos benefícios educacionais, imaginem se ampliado?

Pense nisso e participe sempre. Deixe seu comentário e responda à enquete.

Abraços. (Postado por Michel Assali)

Postado por Michel Assali


13 junho, 2007

Da Finlândia à Brasilândia


Olá pessoal!
Recentemente li alguns artigos sobre avaliação referente ao PISA (Programa Internacional de avaliação de Alunos), que mede a condição de aprendizagem de alunos nos diversos pontos do planeta, observando a triste situação do sistema público de ensino de nosso país.
Apesar de não me preocupar com as diferentes interpretações estatísticas das pesquisas, os dados coletados são reais e devem ser levados em conta para reflexões e ações concretas. Sei muito bem que comparar os sistemas de ensino da Finlândia com o que temos na Brasilândia-São Paulo (mapa) é absurdamente inadequado, considerando todos os aspectos sócio-culturais, econômicos e históricos dessas localidades. O que existe em comum entre essas regiões é o espaço “escola”, com prédio específico, alunos e professores. E é justamente neste espaço público que deverá ocorrer o princípio básico da educação pública: a aprendizagem. A garantia do acesso e da permanência na escola já saiu do sonho e vem se tornando realidade, principalmente no Estado de São Paulo. Falta, agora, o investimento na qualidade da aprendizagem. Concentrar na aprendizagem na minha opinião, significa poucos projetos, bem definidos, específicos, dotados de profundidade e permanência. Que tenham objetivos claros e metas possivelmente mensuradas. Que sejam regulados e avaliados sistematicamente com parâmetros básicos mínimos, relacionado continuamente o princípios ação-reflexão-ação. Na condição de professor que atua em sala de aula, tenho observado junto aos colegas que durante o período de uma aula de 50 minutos, são gastos em média, 10 minutos solucionando problemas diversos de disciplina, 10 minutos de encaminhamentos de organização do espaço e tempo pedagógico, restando, portanto, 30 minutos para a concentração total da aula, correspondendo a 60% da aula e da carga horária diária. Considerando a semana e o ano letivo, esse dado vem representar o grande desperdício de tempo que o professor despende para a disciplina prejudicando sensivelmente o processo de aprendizagem. Sabemos que qualidade se faz com o tripé: planejamento, disciplina e dedicação. Se o professor (escola) articular esforços nessa direção é preciso que a família se esforce no sentido de preparar suas crianças para a frequência da escola, com apoio e acompanhamento. É bem possível que essa relação escola-comunidade atuando em conjunto num sentido único de valorização do seu papel e o papel da escola e do educador, com um bom e real planejamento, apoio técnico e avaliação adequada, poderemos desenvolver um sistema educacional em direção ao da Finlândia. Vamos à luta ! Deixe seu comentário.
Postado por Michel Assali

01 junho, 2007

Sala de Informática

Sua escola já possui aluno monitor?
Ainda não?

Pois saiba esse projeto poderá em muito potencializar o uso da Sala de Informática e favorecer a inclusão digital de seus alunos.
Assista ao vídeo que segue. Espero seus comentários.



Postado por Michel Assali
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