EDUCADORES

20 maio, 2010

Registrando em Ata



Os registros são fundamentais para a construção histórica de uma instituição quer seja pública ou privada. Isso nos leva a considerar, dentre as diferentes formas de registro, a ata como um dos mais versáteis instrumentos de registro que preserva a memória dos encaminhamentos e decisões de um grupo de trabalho.

É conveniente lembrar que a ata não é uma transcrição de tudo o que foi falado, mas sim um documento que registra de forma resumida e *clara* as deliberações, resoluções e demais ocorrências de uma reunião ou outro evento. Após assinada pelo secretário e por todos os presentes, a ata constitui prova de que houve a reunião, das decisões nela tomadas, e das manifestações de todos os participantes.

Devido a ter como requisito não permitir que haja qualquer modificação posterior, o seu formato renuncia a quebras de linha eletivas, espaçamentos verticais e paragrafação, ocupando virtualmente todo o espaço disponível na página e reduzindo sua legibilidade, sob o ponto de vista tipográfico.

As características básicas da formatação de atas são:

  • texto completamente contínuo, sem parágrafos ou listas de itens – ou seja, reduzido como se o texto inteiro fosse um único e longo parágrafo;
  • números, valores, datas e outras expressões sempre representados por extenso;
  • sem emprego de abreviaturas ou siglas;
  • sem emendas, rasuras ou uso de corretivo;
  • todos os verbos descritivos de ações da reunião usados no pretérito perfeito do indicativo (disse, declarou, decidiu…);

Caso a ata esteja sendo registrada diretamente em livro de atas manuscrito, os confortos da edição do texto não estarão disponíveis. Neste caso, se houver erro do Secretário, o mesmo deverá ser imediatamente corrigido sem rasurar ou emendar, mas sim usando o “digo”, como no exemplo: “(…) O diretor propôs adquirir imediatamente vinte mil, digo, trinta mil unidades de matéria-prima (…)”. Caso perceba-se o erro apenas ao final da composição da ata, mas antes que a mesma seja assinada, pode-se retificar no término do texto, como no exemplo: “Em tempo: onde consta ‘vinte mil unidades de matéria-prima’, leia-se ‘trinta mil unidades de matéria-prima’”

Postado por Michel Assali

10 maio, 2010

Gestão e Liderança na Escola






Liderança é um termo para o qual cabem muitas definições, em geral envolvendo dinâmicas do funcionamento de grupos e a capacidade de influenciar comportamentos.
Porém, a liderança não se adquire apenas pelo entendimento de conceitos ou noções ou mesmo em participações de palestras, seminários, etc.
A liderança se desenvolve através de muito conhecimento, muita leitura, muita avaliação e principalmente, por muita prática, muita ação. A liderança é, portanto aprendida. Além de querer é preciso fazer.
Nem todo administrador torna-se um líder. Temos muitas situações em ambientes escolares onde existe a figura do diretor empossado como autoridade forma (legal), porém a liderança da escola recai sobre o Vice-diretor, ou ainda, do Prof. Coordenador , ou até um Professor.
Nesse sentido, entende-se que a autoridade formal é apenas suficiente para tornar uma pessoa chefe, mas nunca o suficiente para torná-la líder. É preciso ir para além da formalidade e investir fortemente na gestão de pessoas.
Numa escola pública qualquer, o maior patrimônio a gerenciar não são os bens ou equipamentos e sim, as pessoas que ali atuam. Pois é junto ao grupo de pessoas que a liderança se desenvolve.
Diretores que são verdadeiramente líderes, e não apenas chefes, têm algumas características em comum:
-Usam muito mais a capacidade de influência do que o poder de comando.
-Sabem ouvir cada integrante da equipe e fazer uso das informações que recebem.
-Sabem delegar e acreditar no trabalho realizado pelas equipes.
-Confiam na equipe e procuram fazer com que a equipe confie nele.
-Valorizam opiniões e perspectivas de outros.
-Comunicam claramente à equipe e ao público interno quais os objetivos e metas.

Pense sobre o tema e responda:
-Que tipo de liderança é a sua?
-Que leituras você tem feito sobre o assunto?
-Que ações tem praticado para desenvolver sua liderança?

Deixe seus comentários.

Postado por Michel Assali

03 maio, 2010

Responda à pesquisa:

Olá, gente...
Sabemos que o ser humano busca aperfeiçoamento profissional em quaisquer atividades que venha a realizar. Tendo em vista as contribuições da Psicologia, em especial ao que estuda a Inteligência Emocional, cada pessoa têm seu modo se apropriar da informação e transformá-la em conhecimento.
Tendo em vista estas perspectivas, a pesquisa abaixo tem a finalidade de coletar dados sobre a forma que as pessoas elaboram e apropriam de seus conhecimentos.
Vamos lá, votem!

Postado por Michel Assali

27 abril, 2010

Liderando em momentos difíceis



Olá, gente...
Existem momentos em que o que planejamos não saiu como devia, as metas não foram atingidas, as fraquezas se evidenciam. A equipe fica numa situação difícil onde todos constroem suas justificativas ou pior ainda, buscam-se culpados pelos erros e fracasso. Trata-se de um momento muito difícil onde as lideranças devem agir com rapidez e coerência e consistência.
Vão aí algumas dicas para melhorar a liderança nesses momentos difíceis:
Fique atento ao que possa vir: É preciso conhecer as novidades tanto formais quanto legais, bem como os critérios que desses aspectos são demandados. Isso é muito importante para evitar aquelas “surpresas” desagradáveis. Identifique o próximo desafio ou meta, da forma mais concreta possível, e envolva a equipe nele. Construa um plano de ação coletivo, que possa conquistar a confiança de todos, dando uma razão para seguir em frente.
Aprenda com os erros: Errar é humano e acertar é ainda mais humano. Não tenha medo dos erros ou fracassos. São eles que nos motivam a avançar e a aprender. Descubra os pontos fracos e ataque-os imediatamente para que não se espalhem no interior da equipe.
Reforce os pontos fortes: Destaque os pontos fortes de sua equipe e invista neles, valorizando cada aspecto. E faça isso rapidamente, enfatizando as qualidades de cada membro. Faça das falhas pontos de motivação para novas aprendizagens.
Ouça: ouvir a equipe é fundamental. Ouça mais os comentários, as observações, as críticas, os desejos, os problemas e as propostas e sugestões. Converse e puxe conversa, ganhe confiança e fale menos para ser ouvido.
Resolva: Pare de mandar e lidere. Liderar é resolver. Portanto resolva os problemas ou peça soluções para isso. Tem sempre alguém na equipe ou fora dela que tem sempre algo a contribuir nas soluções de diversos problemas.
Renove os recursos e procedimentos: Analise os procedimentos e os recursos. Descarte o que não funcionou, corrija os disponíveis e aperfeiçoe os que trazem resultados. Se possível integre-os o quanto antes.
Reconheça o esforço de todos: Mesmo que não tenha atingido as metas esperadas, valorize o esforça de cada membro da equipe. Destaque sempre os pontos positivos de cada um e estimule-os à superação, pois todas as pessoas são dotadas desses aspectos.
Mantenha-se motivado: Dê exemplo. Mantenha sua mente sempre com pensamentos positivos e motivadores. É possível assimilar as perdas ou derrotas, levantar a cabeça e seguir em frente, mostrando que a natureza humana é capaz de superar-se cada vez mais.
Postado por Michel Assali

21 abril, 2010

As lições de Bill Gates



O reitor de uma Universidade do Sul da Califórnia enviou um e-mail para a Microsoft convidando Bill Gates a fazer um discurso no dia de formatura, incentivando os formandos no início de suas carreiras e, para sua surpresa, Bill Gates aceitou.
Esperava-se que ele fizesse um discurso longo, de mais de uma hora, afinal ele é o dono da Microsoft e possuiu a maior fortuna pessoal do mundo!
Mas Bill foi extremamente lacônico, falou apenas durante 5 minutos, subiu em seu helicóptero e foi embora.
A seguir, as 11 regras que ele compartilhou com os formandos naquela ocasião:
- Vocês estão se formando e deixando os bancos escolares, para enfrentarem a vida lá fora. Não a vida que vocês querem, não a vida que vocês sonharam ter, a vida como ela é. Vou compartilhar com vocês onze regras que não se aprendem nas escolas:
Um: A vida não é fácil. Acostume-se com isso.
Dois: O mundo não está preocupado com a sua auto-estima. O mundo espera que você faça alguma coisa de útil por ele (o mundo) antes de aceitá-lo.
Três: Você não vai ganhar vinte mil dólares por mês assim que sair da faculdade. Você não será vice-presidente de uma grande empresa, com um carrão e um telefone à sua disposição, antes que você tenha conseguido comprar seu próprio carro e ter seu próprio telefone.
Quatro: Se você acha que seu pai ou seu professor são rudes, espere até ter um chefe. Ele não terá pena de você.
Cinco: Vender jornal velho ou trabalhar durante as férias não está abaixo da sua posição social. Seu avós tinham uma palavra diferente para isso. Eles chamavam isso de "oportunidade"
Seis: Se você fracassar não ache que a culpa é de seus pais. Não lamente seus erros, aprenda com eles.
Sete: Antes de você nascer seus pais não eram tão críticos como agora. Eles só ficaram assim por terem de pagar suas contas, lavar suas roupas e ouvir você dizer que eles são "ridículos". Então, antes de tentar salvar o planeta para a próxima geração, querendo consertar os erros da geração dos seus pais, tente arrumar o seu próprio quarto.
Oito: Sua escola pode ter criado trabalhos em grupo, para melhorar suas notas e eliminar a distinção entre vencedores e perdedores, mas a vida não é assim. Em algumas escolas você não repete mais de ano e tem quantas chances precisar para ficar de DP até acertar. Isto não se parece com absolutamente NADA na vida real. Se pisar na bola está despedido... RUA! Faça certo da primeira vez.
Nove: A vida não é dividida em semestres. Você não terá sempre férias de verão e é pouco provável que outros empregados o ajudem a cumprir suas tarefas no fim de cada período.
Dez: Televisão não é vida real. Na vida real, as pessoas têm que deixar o barzinho ou a boate e ir trabalhar.
Onze: Seja legal com os CDF´s - aqueles estudantes que os demais julgam que são uns babacas. Existe uma grande probabilidade de você vir a trabalhar para um deles.

Reflita agora sobre as palavras do Bill Gates e pense em como isso se enquadra no conceito de Valor. Discuta com seus alunos! Comente!

Postado por Michel Assali

13 abril, 2010

O que precisamos para melhorar nossas escolas?



Melhorar a escola e a qualidade de ensino a ser oferecido é tarefa difícil, porém perfeitamente possível.
Sabemos das responsabilidades dos governos, das políticas educacionais, dos recursos públicos a serem disponibilizados, a participação dos diversos setores da sociedade, a instituição familiar e dos educadores envolvidos na tarefa.
Sabemos que esperar as condições ideais para que a qualidade do ensino aconteça, será de uma grande ingenuidade quixotesca nos arremetendo a uma luta vazia e à condição de estagnação de pensamentos, reflexões e idéias.
Com todas as dificuldades presentes, indistintamente das regiões socioeconomicamente localizadas, diversas escolas conseguem inimagináveis sucessos tanto nos aspectos de gestão quanto nos pedagógicos. Como será que fazem isso?
Seguem abaixo alguns itens que, ao serem observados discutidos e incorporados nos planos e propostas pedagógicas, poderão contribuir significativamente para a melhoria das escolas e da qualidade de ensino:


-Pais participativos?

-Professores motivados?

-Ambiente limpo e organizado?

-Trabalho em equipe?

-Foco na aprendizagem?

-Rigidez com alunos e professores?

-Gestão democrática?

-Ação dos colegiados?

-Parcerias?

-Estrutura física?


Pode-se arrolar outros itens preocupantes, todavia se a equipe escolar se concentrar em contemplar 06 dos itens citados, os resultados superariam as expectativas de melhoria em curto e médio prazo.
Pensem nisso e coloquem em prática!


Postado por Michel Assali

12 abril, 2010

Indicadores e Gráficos interativos



Olá gente...


Pesquisando nas páginas da rede, descobri um site muito interessante para Gestores, Educadores e Professores que lecionam História, Geografia, Sociologia e outros interessados.
Trata-se do site http://www.gapminder.org/. Embora seja todo em inglês, o internauta pode utilizar dos programas de tradução do Google e obter um interessante resultado.
Substituindo os dados dos eixos (abcissa-vertical ou coordenada-horizontal), você pode obter diversos dados e gráficos interessantes de todos os países do planeta. Ao clicar em play, é possível visualizar o evento escolhido ao longo do tempo de forma bem dinâmica, permitindo interpretações a respeito de todos os países ou daquele(s) que tiver maior interesse. O site també apresenta tutoriais e vídeos-exemplo para melhor uso e aplicação.
Testei e achei muito interessante. Valeu a pesquisa.
Visite a página, explore e deixe seus comentários.
Postado por Michel Assali

05 abril, 2010

Competências e Habilidades



Olá gente...

Pesquisando sobre os temas que por aqui abordo, encontei num artigo de Eugenio Mussak, uma abordagem muito interessante sobre o termo CHAVE, relacionando liderança e competência.
Comenta Eugenio: “Competência, que tanto buscamos, pode ser definida como a capacidade de entregar os resultados desejados com a menor utilização de recursos, incluindo, entre esses, o tempo. Possuir competência é a condição para competir, para manter-se no jogo dos negócios, vivo no mercado de trabalho. Esse assunto ganhou status de método a partir dos estudos de David McClelland nos anos 70, e nas organizações adotou-se universalmente a fórmula do CHA (Conhecimento, Habilidade e Atitude), ou, como preferem alguns, Saber, Poder e Querer. Considerando que essa equação é um produto, se um dos três for nulo, o resultado final será competência zero. Mas o tempo passa e os conceitos vão sendo aprimorados.

Na competência 2.0 deste século, o CHA vira CHAVE. E a chave da competência ampliada é o acréscimo de duas letras, dois conceitos e duas preocupações. O “V” representa Valores, que regulam o sentido que o profissional constroi ao longo de sua existência.” E o “E” da CHAVE significa Entorno, o ambiente onde a competência encontra as condições para ser exercida. Esse é o único elemento que está mais fora do que dentro do indivíduo. O cirurgião não opera sem o centro cirúrgico, sem a anestesia e o bisturi. O gestor não lidera sem uma mínima equipe engajada e compromissada com os ideais da instituição.

Formar pessoas competentes e fornecer-lhes o cenário para que atuem passa a ser reponsabilidade da liderança.
Pensem nisso!

Postado por Michel Assali

31 março, 2010

Reuniões ou Orientações Técnicas eficazes



Olá gente....
Preocupado com as exigências do mundo atual onde o encontro entre pessoas é intenso, principalmente nas áreas educacionais e em especial, em treinamentos e capacitações, a organização de espaços e tempos é fundamental para o sucesso do evento, mesmo que seja no clima virtual.
Organizar esses eventos requer uma sequência de passos essenciais para se obter bons resultados tanto na eficiência como na eficácia.
Como sugestão, segue abaixo um “cheklist” que organizei, tendo por base experiências vividas na condição de Coordenador da Oficina Pedagógica da D.E. Norte 1 , São Paulo, que faço questão de compartilhar com todos os interessados. Aproveite!

Lembrete importante:
Toda e qualquer Reunião ou Orientação Técnica a ser realizada por convocação ou convite deverá sempre estar contextualizada, fazendo parte de um Plano ou Projeto Pedagógico devidamente aprovado pelos superiores.
Sabemos que um bom planejamento garante maior probabilidade de sucesso ao seu evento e por conseqüência o seu próprio sucesso.
Cito abaixo na forma de questões algumas dicas para não se perder na empreitada, visando minimizar falhas, erros e outras frustrações. Então, pergunte-se:


Da formalização do evento:
- O evento atende a cronograma previamente estabelecido?
- Já houve comunicação do mesmo aos seus superiores?
- Foi selecionado o mês, dia, hora e local para o evento? (Cuidado com feriados e pontos facultativos)
- O local foi devidamente agendado para o evento?
- A equipe de apoio e a escala de trabalho foi prevista e determinada?
- As tarefas foram definidas de modo a não ficar ou trabalhar sozinho(a)?
- Cuidou da divulgação (ou convocação) nos meios: D.O.E ? Circular? E-mail? Fone?
Do tema:
- O tema está bem definido?
- O público alvo está bem delineado?
- O conteúdo trará um bom impacto ao público alvo? É relevante e enriquecedor?
- Selecionou dinâmicas interessantes?
- Está seguro com relação ao tema?
- Tem clareza dos resultados esperados?
- Definiu um tempo que não seja longo e cansativo?
- Organizou material de avaliação para acompanhar os impactos do evento?
Do apoio técnico:
- Elaborou listas de presença, transporte (se for o caso), atestados de comparecimento, etc.?
- Cuidou da planilha de repasse de recurso (sê necessário)?
- Há cópias suficientes de material impresso aos participantes?
- O material virtual poderá ser disponibilizado? Como?
- Tem necessidade de certificados (se for o caso)?
Da infra estrutura:
- O local já foi visitado e checadas as condições de infra estrutura, tais como:
- equipamentos (som, data-show, quadros brancos, flipchat, canetas, etc. ?
- sanitários? estacionamento?
- Realizou o teste dos computadores, data-show, pendrive, CDs, disquetes, etc.?
- Existe tela de projeção (se necessário)?
- Necessita de cabos, extensões elétricas ou baterias?
- Preparou o equipamento de fotografia ou filmagem e carregou as baterias?
- Verificou funcionamento de todos os equipamentos a serem utilizados (mais de uma vez)?
- Cuidou do café ou lanche:
- arrumação do local e da mesa, toalhas e serviços, etc.?
- alimentos, bebidas, copos diversos, guardanapos, etc.?
- Cuidou de arrumar todo o ambiente após o término do evento?
- Construiu um portfólio (relatórios. gráficos e imagens) do trabalho e divulgou seus resultados?

Se você chegou até aqui e sobreviveu, PARABÉNS e um BOM TRABALHO !
Postado por Michel Assali

24 março, 2010

A lição dos monges




Olá, gente...
Um interessante história chamou minha atenção levando a ricas reflexões sobre nosso trabalho enquanto gestores e educadores.
Obtive esse texto a partir de uma dica de um site português do Prof. José Matias Alves, Godomar, Portugal (http://www.terrear.blogspot.com/)

Um mosteiro atravessava dificuldades. Ele antes fizera parte de uma grande ordem que, em consequência de perseguições reli­giosas nos séculos dezessete e dezoito, perdera todas as suas ramificações. Estava dizimado a ponto de só haver cinco mon­ges no mosteiro: o abade e quatro outros monges, todos eles passavam dos setenta anos de idade. Claramente esta era uma ordem nos seus estertores.

Dentro da floresta em redor, havia uma pequena cabana que um rabino, de uma cidade próxima, usava ocasionalmente para retiros. Um dia ocorreu ao abade visitar a cabana para ver se o rabino poderia dar-lhe algum conselho para salvar o mosteiro. O rabino recebeu o abade e condoeu-se. "Sei como é isto", ele disse, "a espiritualidade desapareceu de todas as pessoas.

Quase ninguém mais vai à sinagoga". Assim, o velho rabino e o velho abade choraram juntos, leram partes da Torah e conversaram calmamente sobre temas profundos. O tempo passou e chegou o momento em que o abade tinha de partir. Eles abraçaram-se. "Foi maravilhoso ter estado com o senhor", disse o abade, "mas eu falhei em meu propósito de vir aqui. O senhor não teria um pequeno conselho para sal­var o mosteiro?"
"Não, desculpe-me", respondeu o rabino, "não tenho nenhum conselho para dar. A única coisa que posso dizer é que o Messias é um de vocês".

Quando os demais monges ouviram as palavras do rabino, puseram-se a imaginar o possível significado que isto poderia ter. "O Messias é um de nós? Um de nós, aqui, no mosteiro? Será o abade? É claro - deve ser o abade, que tem sido nosso líder por tanto tempo. Por outro lado, pode ser que seja o Irmão Thomas, que certamente é um homem santo. Ou será que ele quis dizer ser o Irmão Elrod, que é tão diferente? No entanto, Elrod é muito sábio. Certamente, ele não quis dizer que era o Irmão Phillip - ele é muito passivo. No entanto ele, milagrosa­mente, está sempre presente quando se precisa dele. Por certo ele não quis dizer eu - será que ele quis dizer isto? Meu Deus, não eu! Eu não posso significar tanto para vocês, posso?"

Conforme ponderavam sobre isso, os velhos monges começa­ram a tratar-se com um extraordinário respeito, na possibilidade de que um deles fosse o Messias. E pela remota possibilidade de que cada um deles fosse o Messias, passaram a tratar a si pró­prios com um extraordinário respeito.

Como a floresta na qual eles estavam situados era muito bonita, as pessoas ocasionalmente vinham visitar o mosteiro, para um piquenique ou para passear ao longo das velhas trilhas, a maioria levava à capela destruída. Eles percebiam a aura de extraordinário respeito que circundava os cinco velhos monges, impregnando a atmosfera.

Eles passaram a vir mais frequente­mente, trazendo seus amigos, e seus amigos trouxeram amigos. Alguns dos jovens que vieram visitar passaram a conversar com os monges. Após algum tempo, um perguntou se podia juntar-se a eles. Então outro, e outro. Em alguns poucos anos, o mosteiro tornou-se uma vívida ordem novamente, e - graças ao presente do rabino - uma vibrante e autêntica comunidade de luz e amor para todo o reino.(Zander, Rosamund e Zander, Benjamin, ob citada)

Postado por Michel Assali
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