Olá, gente...
Pedagogicamente, o objetivo da avaliação é fornecer um conjunto de
dados que contribuam para a contínua revisão do planejamento educacional. Ou
seja, verificar se o planejamento estabelecido está atingindo os objetivos
propostos, e ou, a necessidade de corrigir e ajustar aspectos do mesmo.
Considerando que a prova seja uma coleta e a análise de dados sejam
situações passíveis de imperfeições, os cuidados com o processo devem ser
redobrados para que o professor possa agir coerentemente com o sua proposta de
ensino.
Sabemos que essa tarefa não é tão fácil assim.
Há que se considerar uma série de variáveis como, a rotina do trabalho,
a carga horária diária, os compromissos familiares e sociais, etc., que podem
esgotar física e mentalmente o professor e sabotar seu trabalho.
Portanto, os cuidados com a coleta, análise e interpretação dos dados
para a avaliação, prescindem de um bom plano, atenção e trabalho docente
colaborativo, para a uma proposição de intervenções adequadas e eficazes.
Foram selecionados abaixo, alguns aspectos da prática avaliativa que
podem sabotar o processo educativo.
Vejamos:
1- Instrumentos de coleta de dados
ruins
Provas escritas, objetivas ou dissertativas, projetos, etc., com baixa capacidade em revelar o que o aluno entende sobre o conteúdo ou que habilidades relevantes foram desenvolvidas. Se um percentual considerável não sai bem num determinada prova, cabe uma revisão do instrumento aplicado ou do trabalho docente realizado.
Provas escritas, objetivas ou dissertativas, projetos, etc., com baixa capacidade em revelar o que o aluno entende sobre o conteúdo ou que habilidades relevantes foram desenvolvidas. Se um percentual considerável não sai bem num determinada prova, cabe uma revisão do instrumento aplicado ou do trabalho docente realizado.
2- As análises e inferências baseadas
nos dados são errôneas ou “pobres”.
Mesmo com um instrumento bem elaborado, se a análise e interpretação dos resultados obtidos não sejam baseadas por teorias pedagógicas de aprendizagem e o próprio planejamento, os dados terão pouca ou nenhuma utilidade para a avaliação. O resultado será sempre desastroso, camuflando muitas vezes as reais necessidades e prejudicando as intervenções adequadas.
Mesmo com um instrumento bem elaborado, se a análise e interpretação dos resultados obtidos não sejam baseadas por teorias pedagógicas de aprendizagem e o próprio planejamento, os dados terão pouca ou nenhuma utilidade para a avaliação. O resultado será sempre desastroso, camuflando muitas vezes as reais necessidades e prejudicando as intervenções adequadas.
3- Tempo demais entre uma coleta (prova)
e outra.
Acompanhar a aprendizagem exige o uso de instrumentos de coleta que possam ser aplicados num menor espaço de tempo. Esperar um bimestre ou um trimestre para emitir um parecer sobre o desempenho do aluno pode prejudicar o acompanhamento do processo e prejudicar as intervenções para corrigir dificuldades. Em um clima de avaliação contínua, cada prova um (teste, mapa conceitual, desenho, conversa, observação, etc) oferece uma “foto instantânea” do que o aluno parece ou está entendendo. Mas se essas avaliações são pouco frequentes, as oportunidades para demonstrar o progresso e domínio são limitadas. Quanto mais frequente a avaliação, maior a possibilidade superação de dificuldades, melhor qualidade de ensino.
Acompanhar a aprendizagem exige o uso de instrumentos de coleta que possam ser aplicados num menor espaço de tempo. Esperar um bimestre ou um trimestre para emitir um parecer sobre o desempenho do aluno pode prejudicar o acompanhamento do processo e prejudicar as intervenções para corrigir dificuldades. Em um clima de avaliação contínua, cada prova um (teste, mapa conceitual, desenho, conversa, observação, etc) oferece uma “foto instantânea” do que o aluno parece ou está entendendo. Mas se essas avaliações são pouco frequentes, as oportunidades para demonstrar o progresso e domínio são limitadas. Quanto mais frequente a avaliação, maior a possibilidade superação de dificuldades, melhor qualidade de ensino.
4- Instrumentos (provas) fora de
época.
Uma prova correta no momento errado é avaliação errada. Em um ambiente ideal, a prova deverá atender ao conteúdo certo no momento certo,
Uma prova correta no momento errado é avaliação errada. Em um ambiente ideal, a prova deverá atender ao conteúdo certo no momento certo,
Este é um desafio em um ambiente de escola pública onde os professores
atuam com uma carga horária esmagadora, inviabilizando uma frequência de
elaboração de instrumentos, considerando que a preparação de qualquer prova
exige tempo e dedicação fora do expediente escolar.
5- Pouca exigência de profundidade do
conhecimento.
Cuidar para que o instrumento aplicado não seja superficial demais, mas exigir também do aluno, níveis elevados de conhecimentos, respeitando, logicamente, suas individualidades.
Cuidar para que o instrumento aplicado não seja superficial demais, mas exigir também do aluno, níveis elevados de conhecimentos, respeitando, logicamente, suas individualidades.
6- Critérios e dados exclusivos do
professor.
É de fundamental importância compartilhar e discutir os critérios de avaliação, as formas de coleta dos dados e análise dos mesmos, com os colegas de trabalho e superiores. Esses aspectos favorecem a crítica, a responsabilidade e a segurança do processo de avaliação do professor e da instituição escolar. Difícil?
É de fundamental importância compartilhar e discutir os critérios de avaliação, as formas de coleta dos dados e análise dos mesmos, com os colegas de trabalho e superiores. Esses aspectos favorecem a crítica, a responsabilidade e a segurança do processo de avaliação do professor e da instituição escolar. Difícil?
7- Currículo inflexível que resiste à
"absorção" de dados
Se o currículo é rigoroso e obedece à uma estrutura inflexível onde o registro da nota da prova é preponderante ao processo, maiores as dificuldades para a absorção e utilização dos instrumentos de coleta de dados para uma avaliação coerente. Convém rever tais conceitos da instituição.
Se o currículo é rigoroso e obedece à uma estrutura inflexível onde o registro da nota da prova é preponderante ao processo, maiores as dificuldades para a absorção e utilização dos instrumentos de coleta de dados para uma avaliação coerente. Convém rever tais conceitos da instituição.
8- Excesso de dados.
Os extremos serão sempre inadequados. O excesso de dados pode levar ao
“afogamento” do trabalho docente. Provas “quilométricas”, com enunciados que
pedem as mesmas habilidades e competências, com certeza, trarão mais confusão
às analise dos mesmos. Imagine uma prova com 10 itens de adição para uma
criança do 3º Ano. O aluno acerta cinco e erra cinco itens. Pergunta-se: O
aluno sabe ou não sabe adição?
Excesso de dados é pior do que nenhum dado.
Você tem mais algum aspecto a contribuir?
Encaminhe seus comentários!
Postado por Michel Assali
Sempre sensato e coerente.👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
ResponderExcluirSaudades das suas aulas!