Olá... gente!
Será mesmo que teremos o fim da
letra cursiva?
Na visão de muitos futurólogos, a
letra cursiva pode ter seus dias contados. Com a proliferação e o acesso às
tecnologias da informação e comunicação, às redes sociais e aos baixos custos
dos equipamentos de informática, a internet passará a ser a grande necessidade
do século.
Um recente estudo pela
Universidade de Yale demonstrou que a popularização do uso de equipamentos de
digitação, notebooks, tablets, e celulares, vem reduzindo cada vez mais o uso
da letra cursiva nas escolas americanas, deixando muita gente em pânico.
Assim como muitas outras
habilidades, a boa escrita depende da prática. Experimente perguntar isso a
Jane Hyatt Yolen, autora e editora de mais de 280 livros, cujas citações mais
notáveis incluem: “Exercite o músculo da escrita todos os dias, mesmo que seja
somente uma letra, anotação, lista, esboço de personagem ou artigo de jornal.
Escritores são como dançarinos, como atletas. Sem exercícios, os músculos
travam”.
Entretanto, Andrew Dillon,
professor de psicologia da Universidade do Texas, em Austin, também nos Estados
Unidos, considera que o ato físico de escrever pode de fato influenciar a
capacidade do estudante para criar textos mais longos e profundos.
“O ato de escrita à mão realmente
demanda uma atenção ao processo (de escrita)”, disse Dillon. O verdadeiro ato
físico de escrever “atrai a atenção, o que significa que o processo de
aprendizagem é mais concentrado para a escrita manual do que durante a
digitação. Isso é certamente importante na aprendizagem precoce dessa
habilidade.”
Nesse sentido, Jocelyn Chadwick,
ex-educadora de inglês e atual presidente do Conselho Nacional de Professores
de Inglês, adota uma posição mais progressista a respeito de teorias sobre
escrita, digitação e ensino de alunos sobre como elaborar um texto.
Para Jocelyn, “Ensinar escrita,
como a cursiva, é apenas a parte mecânica”.
Acrescenta ainda, “Se todos nós consideramos escrita como não
sendo algo mecânico, mas que nos rodeia o tempo todo, então [escrever] não
seria tão assustador quanto fizemos transparecer para os estudantes, com
fórmulas de ensaio com cinco parágrafos. ”
Imaginemos uma futura sala de
aula onde cada aluno portará seu tablet, no lugar de um caderno. Fácil de
imaginar, não? Agora pense nas séries/anos iniciais, quando ocorre a
alfabetização. As coisas serão diferentes, não é?
Pedagogos, escritores e
psicólogos vêm se posicionando cada vez mais a respeito desse assunto, o que
permitirá a inúmeros conteúdos e reflexões.
E você? Até que ponto a escola
tem que estar aberta a novas perspectivas e inovações? É a morte da escrita
cursiva? Como você se posiciona a respeito do tema?
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Postado por Michel Assali
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