EDUCADORES

12 dezembro, 2016

Educação: o futuro no presente!

Olá, gente...


A evolução tecnológica, econômica e social têm produzido sensíveis impactos no contexto da experiência de profissional nos diversos setores da sociedade, provocando reflexões no ensino, em especial sobre as formas e metodologias do processo ensino e aprendizagem.

 As relações sociais e profissionais mediadas pelas novas tecnologias, gradativamente vem produzindo efeitos alterando espaços, tempos e acesso à informação e o modo de produzir resultados em função dos objetivos das instituições em escala mundial. 

A quantidade de dispositivos, softwares, aplicativos, etc., compõem um cenário tecnológico assustador e, ao mesmo tempo, provocador, ao favorecer o uso de poderosas ferramentas pedagógicas e de comunicação, tais como quadros interativos e tablets, web e vídeo conferências, diversos  tipos de aplicativos e recursos digitais.

Como consequência, a instituição escolar, pressionada pelas novas tendências, passa por mudanças significativas, tanto na demografia do corpo discente e de mudanças baseadas na tecnologia no ensino e aprendizagem, quanto na formação de um corpo docente, exigindo um profissional capacitado e adaptado para os novos contextos e cenários. 

Considere-se ainda, as conquistas sociais, onde o acesso, inclusão e permanência no sistema escolar, aliadas à busca da qualidade de ensino, transformam o ambiente escolar em local privilegiado para as diversas formas de interações sociais favorecendo novos espaços e tempos individualizados e coletivos para a aprendizagem.

Nesse sentido, a escola do futuro deve se organizar de forma a fazer o melhor uso de tecnologias e métodos de ensino adequados às novas demandas, no sentido de produzir técnicas e recursos pedagógicos cada vez mais apropriados às diversidades e experiências de seus alunos.

Ao longo dos últimos anos, temos observado tendências educacionais que sinalizam movimentos em direção a um ensino com abordagem centrada no aluno, envolvendo metodologias que substituem o ensino unidirecional para um modelo multidirecional, com foco na relação professor-aluno, em ambientes produtivos e colaborativos, envolvendo projetos, tarefas, resolução de problemas, etc.

As instituições escolares procuram se inserir nesse contexto fazendo com que as instituições públicas e privadas apliquem consideráveis recursos para atender as demandas sociais com relação ao uso das tecnologias.

A Medida Provisória para o novo Ensino Médio está posta pelo governo, provocando grandes discussões, posicionamentos e ações em diversos segmentos da sociedade.

Diante da situação convém fazer uma reflexão sobre as indagações que surgem como consequência:

- Os educadores estão suficientemente envolvidos e preparados para utilizar todo esse aparato tecnológico?
 - Os cursos superiores bem como a formação da docência no ensino superior, estão se preparando para formar novas competências para professores e gestores educacionais?

- Em que aspectos as mudanças provocadas pela Medida Provisória para o Ensino Médio beneficiarão o ensino público?
- Os educadores têm ideia sobre os novos hábitos de pensamento a serem desenvolvidos pelos alunos do Séc. XXI?
- As propostas curriculares estão adequadas para atender um ensino com o uso das novas tecnologias?
- Projetos de aprendizagem estão alinhados na perspectiva do material didático virtual?
- Os resultados da avaliação do PISA devem impactar novas políticas educacionais?
- Estarão as famílias preparadas para a escola que está por vir?

Essas e outras perguntas se fazem necessárias às discussões sobre o tema para que os educadores possam sentir segurança nas mudanças paradigmáticas das estruturas educacionais.

Vamos pensar sobre essas questões!
Compartilhe e encaminhe seus comentários.


Postado por Michel Assali

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