Olá, gente...
A evolução tecnológica, econômica e social têm produzido sensíveis
impactos no contexto da experiência de profissional nos diversos setores da sociedade,
provocando reflexões no ensino, em especial sobre as formas e metodologias do
processo ensino e aprendizagem.
As relações sociais e
profissionais mediadas pelas novas tecnologias, gradativamente vem produzindo
efeitos alterando espaços, tempos e acesso à informação e o modo de produzir
resultados em função dos objetivos das instituições em escala mundial.
A quantidade de dispositivos, softwares, aplicativos, etc., compõem um
cenário tecnológico assustador e, ao mesmo tempo, provocador, ao favorecer o
uso de poderosas ferramentas pedagógicas e de comunicação, tais como quadros interativos
e tablets, web e vídeo conferências, diversos tipos de aplicativos e recursos digitais.
Como consequência, a instituição escolar, pressionada pelas novas
tendências, passa por mudanças significativas, tanto na demografia do corpo
discente e de mudanças baseadas na tecnologia no ensino e aprendizagem, quanto
na formação de um corpo docente, exigindo um profissional capacitado e adaptado
para os novos contextos e cenários.
Considere-se ainda, as conquistas sociais, onde o acesso, inclusão e permanência
no sistema escolar, aliadas à busca da qualidade de ensino, transformam o
ambiente escolar em local privilegiado para as diversas formas de interações
sociais favorecendo novos espaços e tempos individualizados e coletivos
para a aprendizagem.
Nesse sentido, a escola do futuro deve se organizar de forma a fazer o
melhor uso de tecnologias e métodos de ensino adequados às novas demandas, no
sentido de produzir técnicas e recursos pedagógicos cada vez mais apropriados
às diversidades e experiências de seus alunos.
Ao longo dos últimos anos, temos observado tendências educacionais que sinalizam
movimentos em direção a um ensino com abordagem centrada no aluno, envolvendo
metodologias que substituem o ensino unidirecional para um modelo
multidirecional, com foco na relação professor-aluno, em ambientes produtivos e
colaborativos, envolvendo projetos, tarefas, resolução de problemas, etc.
As instituições escolares procuram se inserir nesse contexto fazendo
com que as instituições públicas e privadas apliquem consideráveis recursos
para atender as demandas sociais com relação ao uso das tecnologias.
A Medida Provisória para o novo Ensino Médio está posta pelo governo,
provocando grandes discussões, posicionamentos e ações em diversos segmentos da
sociedade.
Diante da situação convém fazer uma reflexão sobre as indagações que
surgem como consequência:
- Os educadores estão suficientemente envolvidos e preparados para
utilizar todo esse aparato tecnológico?
- Os cursos superiores bem como
a formação da docência no ensino superior, estão se preparando para formar
novas competências para professores e gestores educacionais?
- Em que aspectos as mudanças provocadas pela Medida Provisória para o
Ensino Médio beneficiarão o ensino público?
- Os educadores têm ideia sobre os novos hábitos de pensamento a serem
desenvolvidos pelos alunos do Séc. XXI?
- As propostas curriculares estão adequadas para atender um ensino com
o uso das novas tecnologias?
- Projetos de aprendizagem estão alinhados na perspectiva do material
didático virtual?
- Os resultados da avaliação do PISA devem impactar novas políticas
educacionais?
- Estarão as famílias preparadas para a escola que está por vir?
Essas e outras perguntas se fazem necessárias às discussões sobre o
tema para que os educadores possam sentir segurança nas mudanças paradigmáticas
das estruturas educacionais.
Vamos pensar sobre essas questões!
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Postado por Michel Assali
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