Olá, gente...
Em visita ao Brasil a convite da Fundação Leman,
o americano Salman khan trás aos educadores a reflexão e a discussão a respeito
do uso das novas tecnologias e seus impactos no futuro da educação. Com visão
profunda e inovadora e com práticas muito simples, Khan desenvolveu a Khan
Academy, como um poderoso recurso de aprendizagem e desenvolvimento do talento
e da criatividade.
Salman khan aposta no uso da tecnologia para
transformar a educação e o sistema de ensino.
Reproduzo abaixo. uma síntese de Nathália Butti
da Editora Abril (Revista Veja) a respeito do assunto postado em 07/01/13, no
site: www.educarparacrescer.abril.com.br
“O matemático americano Salman Khan, ou Sal,
tornou-se o mais bem-sucedido professor de todos os tempos sem nenhuma base
teórica na área da pedagogia nem trânsito no mundo dos especialistas em educação. Aos 36
anos, ele nunca chegou a demonstrar ambição de se converter em um grande
pensador da sala de aula, mas vem se firmando como alguém com um olhar muito
pragmático e ácido sobre a escola. Sal não muda o tom em seu recém-lançado The
One World Schoolhouse: Education Reimagined, best-seller nos
Estados Unidos, com chegada ao Brasil prevista para janeiro de 2013 com o
título Um Mundo, uma Escola (Editora Intrínseca; 272 páginas;
29,90 reais).
Preservando o estilo coloquial e ao mesmo tempo
assertivo de suas aulas - já vistas 200 milhões de vezes na rede -, ele expõe
pela primeira vez de forma mais organizada suas descobertas sobre o
aprendizado. Incentivado pelos colegas do Vale do Silício, onde fincou sua Khan
Academy, até arrefeceu um pouco o ritmo frenético com que produz conteúdo em
quarenta áreas do conhecimento - algo que parecia impossível para quem o conhece
bem - para concluir o texto sobre o qual se debruçou por dois anos. "Não
tenho a pretensão dos grandes teóricos, mas uma experiência concreta que
sinaliza para uma escola menos chata", resume a VEJA o entusiasmado Sal.
O mérito número 1 desse jovem matemático que
coleciona ainda graduações em ciências da computação e engenharia elétrica e
uma passagem pelo mercado financeiro é mostrar que a transformação da escola -
ainda baseada no velho modelo prussiano do século XVIII - não requer nada de
muito mirabolante nem tão dispendioso. Sal é, acima de tudo, um defensor do
bom-senso. Ele indaga: "Se todas as pesquisas da neurociência já provaram
que as pessoas perdem a concentração em longas palestras, por que a aula-padrão
é expositiva e leva uma hora?". Suas lições virtuais não passam de vinte
minutos. Sal se declara ainda contra a falta de ambição acadêmica, uma das
raízes do fracasso escolar. "O aprendizado de hoje é como um queijo suíço,
cheio de buracos, e isso é estranhamente tolerado. Os alunos mudam de capítulo
sem ter assimilado o anterior", dispara com o mesmo ímpeto com que combate
a monotonia na sala de aula. "Enquanto o mundo requer gente criativa e com
alta capacidade inovadora, o modelo vigente reforça a passividade", diz.”
Recomendo
leitura do livro: Um Mundo, uma Escola (Editora Intrínseca; 272 páginas; 29,90 reais. No Itunes custa R$ 20,00 ou $ 9,99 dólares)
Ficaria mais feliz se
deixassem comentários a respeito do assunto.
Postado por Michel Assali
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