EDUCADORES

01 fevereiro, 2013

Educação e tecnologia - Khan Academy



Olá, gente...

Em visita ao Brasil a convite da Fundação Leman, o americano Salman khan trás aos educadores a reflexão e a discussão a respeito do uso das novas tecnologias e seus impactos no futuro da educação. Com visão profunda e inovadora e com práticas muito simples, Khan desenvolveu a Khan Academy, como um poderoso recurso de aprendizagem e desenvolvimento do talento e da criatividade.
Salman khan aposta no uso da tecnologia para transformar a educação e o sistema de ensino.

Reproduzo abaixo. uma síntese de Nathália Butti da Editora Abril (Revista Veja) a respeito do assunto postado em 07/01/13, no site: www.educarparacrescer.abril.com.br

“O matemático americano Salman Khan, ou Sal, tornou-se o mais bem-sucedido professor de todos os tempos sem nenhuma base teórica na área da pedagogia nem trânsito no mundo dos especialistas em educação. Aos 36 anos, ele nunca chegou a demonstrar ambição de se converter em um grande pensador da sala de aula, mas vem se firmando como alguém com um olhar muito pragmático e ácido sobre a escola. Sal não muda o tom em seu recém-lançado The One World Schoolhouse: Education Reimagined, best-seller nos Estados Unidos, com chegada ao Brasil prevista para janeiro de 2013 com o título Um Mundo, uma Escola (Editora Intrínseca; 272 páginas; 29,90 reais).

Preservando o estilo coloquial e ao mesmo tempo assertivo de suas aulas - já vistas 200 milhões de vezes na rede -, ele expõe pela primeira vez de forma mais organizada suas descobertas sobre o aprendizado. Incentivado pelos colegas do Vale do Silício, onde fincou sua Khan Academy, até arrefeceu um pouco o ritmo frenético com que produz conteúdo em quarenta áreas do conhecimento - algo que parecia impossível para quem o conhece bem - para concluir o texto sobre o qual se debruçou por dois anos. "Não tenho a pretensão dos grandes teóricos, mas uma experiência concreta que sinaliza para uma escola menos chata", resume a VEJA o entusiasmado Sal.

O mérito número 1 desse jovem matemático que coleciona ainda graduações em ciências da computação e engenharia elétrica e uma passagem pelo mercado financeiro é mostrar que a transformação da escola - ainda baseada no velho modelo prussiano do século XVIII - não requer nada de muito mirabolante nem tão dispendioso. Sal é, acima de tudo, um defensor do bom-senso. Ele indaga: "Se todas as pesquisas da neurociência já provaram que as pessoas perdem a concentração em longas palestras, por que a aula-padrão é expositiva e leva uma hora?". Suas lições virtuais não passam de vinte minutos. Sal se declara ainda contra a falta de ambição acadêmica, uma das raízes do fracasso escolar. "O aprendizado de hoje é como um queijo suíço, cheio de buracos, e isso é estranhamente tolerado. Os alunos mudam de capítulo sem ter assimilado o anterior", dispara com o mesmo ímpeto com que combate a monotonia na sala de aula. "Enquanto o mundo requer gente criativa e com alta capacidade inovadora, o modelo vigente reforça a passividade", diz.”

Recomendo leitura do livro: Um Mundo, uma Escola (Editora Intrínseca; 272 páginas; 29,90 reais. No Itunes  custa R$ 20,00 ou $ 9,99 dólares)

Ficaria mais feliz se deixassem comentários a respeito do assunto.

Postado por Michel Assali

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