EDUCADORES
06 dezembro, 2011
Problemas em educação: se não tê-los, como sabê-los?
"Penso que só há um caminho para a ciência ou para a filosofia: encontrar um problema, ver a sua beleza e apaixonar-se por ele; casar e viver feliz com ele até que a morte vos separe - a não ser que encontrem outro problema ainda mais fascinante, ou, evidentemente a não ser que obtenham uma solução. Mas, mesmo que obtenham uma solução, poderão então descobrir, para vosso deleite, a existência de toda uma família de problemas-filhos, encantadores ainda que talvez difíceis, para cujo bem-estar poderão trabalhar, com um sentido, até ao fim vossos dias". Karl Popper
São os problemas e as perguntas que mobilizam a pesquisa e a evolução do mundo.
Logo, em educação assim como em qualquer outra atividade, os problemas devem ser sempre vistos como elementos mobilizadores das reflexões sobre as necessidades para que a educação avance sempre no sentido de garantir acesso, permanência e qualidade para as crianças e jovens.
Nesse sentido, enfrentar problemas e encontrar soluções deverão ser habilidades a serem desenvolvidas com o emprego de posturas e ações tanto heurísticas como quanto científicas. Para tanto todas as formas de dados e informações a respeito de um problema devem estar disponíveis sob a forma de diversos canais de informação e comunicação, para todos os segmentos da instituição escolar: alunos, pais, professores, gestores e órgãos centrais e de controle.
Além disso, a criação de espaços e tempos para as discussões e propostas de soluções dos problemas específicos da escola, deverão integrar o calendário escolar, com objetivos de subsidiar a elaboração de planos de ações exequíveis, com acompanhamento, controle e avaliação, visando a consecução de objetivos da comunidade escolar.
Os problemas unem forças, transformam a informação em conhecimento, produzem alternativas e soluções, mobilizam, enriquecem e ensinam.
Portanto, não tenhamos medo. Que venham os problemas!
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Postado por Michel Assali
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