Afinal por que temos tanto medo de provas ou avaliações?
Em toda nossa vida, desde o nascimento até a morte, somos submetidos a uma grande diversidade de provas (ou avaliações).
Com nossos sentidos, provamos sabores, aromas, texturas, sons, iluminação e sensações térmicas. E reagimos de modo a buscar o conforto para nosso corpo.
Provamos pensamentos, estados de espíritos, relacionamentos pessoais e inter-pessoais e procuramos buscar o equilíbrio e o conforto espiritual.
Ora... se avaliamos tudo e a todos o tempo todo, formal ou informalmente, por quê entramos em pânico quando somos avaliados?
Sabemos que o ato de avaliar possibilitará uma reação ou tomada de decisão sobre o objeto visando mais conforto. Se a comida está salgada... haverá uma ação; se a bebida está amarga... exigirá outra decisão.
Então por temer as provas ou avaliações externas?
A avaliação é o recurso que permitirá conhecer os limites e as possibilidades, os facilitadores e os dificultadores, os avanços e retrocessos do processo. E mobilizará as reflexões necessárias para a tomada de decisão com objetivo de um aperfeiçoamento das nossas ações... para que possamos salgar menos a comida, adoçar a bebida ou melhorar nossa ação educativa.
Portanto, avaliação não é fim, mas um meio ou instrumento motivador para as tomadas de decisões com vistas a ajustar os rumos, adequar as metas, alcançar os objetivos.
Não há o que temer. Há sim, muito a que aprender.
Busquemos o aperfeiçoamento do trabalho pedagógico e a melhoria do ensino-aprendizagem.
Que venham o SAEB, o SARESP, etc.
Postado por Michel Abou Assali
Prezado Professor Michel
ResponderExcluirSou professora, ensino público, quarta série, fundamental I, região da Brasilândia. Não o conheço, por isso, pesquisei na net , informações a seu respeito. Encontrei textos etc , o que é um bom começo para uma curiosidade, talvez, tardia, já que há dois anos faço parte da "rede".
Sobre esse texto, de sua autoria, tenho um comentário a fazer. Encaro o SARESP como prova integrante de um sistema de avaliação, e não a avaliação em si. Digo até, uma prova ao bom estilo piagetiano. É verdade que a aplicadora tranformará esse momento em menos, mais, ou totalmente "Piaget".
Penso que essa prova seja necessária, mas insuficiente, por não levar em conta a pessoa do aluno de forma integral, fragmentando-a(como se pudesse)e considerando seu cognitivo, apenas. Percebo que o emocional e o motor, formadores do aluno, não são considerados.
Na tentativa de avaliação do desempenho escolar do aluno e por tabela, do trabalho do professor, o SARESP, como instrumento temporário é aceitável, mas como avaliação definitiva da qualidade de ensino em nosso Estado, na minha opinião, está reprovado.
Sem mais
Elizabeth - PEB I