Olá, gente...
Certamente, você já ouviu este velho ditado antes:
“Dar a um homem um
peixe e você o alimentará por um dia; ensinar um homem a pescar e você o
alimentará por toda a vida.”
Você pode até estar balançando a
cabeça em concordância agora.
Facilmente apelamos a esse ditado para explicar e justificar uma série
de situações vividas nas relações sociais, sejam no trabalho, na família e também na educação.
Porém cabe aqui uma pequena reflexão sobre esse lema.
Vejamos:
Quando uma pessoa está com muita
fome, todo seu corpo e órgãos fisiológicos estão voltados para suprir as
necessidades vitais. Nessa situação qualquer aprendizagem , seja ela autônoma
ou heterônoma, torna-se impossível ou impraticável, por se tratar de um momento
de suprir necessidades básicas.
Numa situação desse tipo torna-se muito difícil à pessoa a capacidade
de raciocinar e pensar com maior clareza. Ou seja, para alguém nessa situação
de desequilíbrio, de nada adianta o “ensinar a pescar”, pois é fundamental que
se forneça o “peixe”.
Numa situação de necessidade extrema, seja no campo da sobrevivência
seja nas relações pessoais, envolvendo incertezas, ansiedade, depressão e
outros males sociais, a ajuda deverá ser para o imediato (dar o peixe), visando
como objetivo o restabelecimento do equilíbrio do indivíduo.
Somente depois dessa investida de ajuda é possível a reorganização para
que esta construa e assuma seu projeto (ensinar a pescar), pois, para que a
aprendizagem se estabeleça é necessário que a pessoa esteja em condição satisfatória
dede equilíbrio físico e mental.
Isso também se aplica a setores administrativos, como por exemplo, quando
se deseja evitar a quebra ou a falência de empresas e instituições.
Muitas vezes as pessoas se esquecem desse aspecto do senso comum e
buscam oferecer ajuda movidas pela
razão, tentando “ensinar” sobre o que deveria ser feito se estivesse no lugar
dela, justificando o ditado em questão. Mas, ela não esta na mesma situação do
outro. Não fazemos ideia do como a pessoa se sente em situações de
desequilíbrio.
Faz muito mais sentido ajudá-las a recuperar o seu equilíbrio. Uma vez
que isso acontece, quando for restabelecido seu equilíbrio, olhos, ouvidos,
coração e mente esteja aberta, encontraremos a oportunidade para ensinar uma
nova habilidade.
Pense sobre isso e encaminhe seus comentários.
Postado por Michel Assali
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