Olá, gente...
Recebi um excelente material sobre Gestão o qual faço questão de
compartilhar com vocês, principalmente se você atua na gestão educacional ou
empresarial. Esse material foi postado no site http://www.hmdoctors.com/
Além de interessantes, algumas das sugestões poderão ser analisadas e
adaptadas ao sua prática cotidiana e pertinente às instituições e organizações.
Confira!
“Na maioria das organizações há momentos em que se faz necessário
“apagar incêndios”. Isso pode ser visto, sobretudo quando há mudanças nas
gerências ou diretorias, onde os gestores entram na organização praticamente
com uniforme e capacete, capitaneando o “corpo de bombeiros” da instituição.
Por vezes isso, infelizmente, é inevitável, porém, de forma alguma,
essa situação pode ser considerada normal e virar uma rotina, se acomodando a
ela.
O caos instalado deverá ser controlado e depois bem gerenciado para
chegar a implantar uma gestão planejada e estratégica.
Esta síndrome se torna presente, quando não há uma abordagem
sistemática na resolução de problema que surgem no dia-a-dia, geralmente as
soluções são provisórias, você só tem tempo para decidir qual tarefa irá fazer
e qual irá adiar, sendo que por vezes nem você mesmo sabe por que está fazendo
isso ou aquilo,
Dessa forma, você sempre tem mais coisas para fazer, problemas e
gargalos, até virar uma grande e incontrolável “bola de neve”, que somente irá
manter o processo em funcionamento, mas sem direção, e com uma alta dose de
esforços e desgaste humano e financeiro.
A organização que convive com a síndrome de “apagar incêndios”,
geralmente apresenta um conjunto de sintomas, que são:
- Não há tempo para resolver todos os problemas;
- As soluções são incompletas e/ou provisórias, apenas os aspectos
superficiais são resolvidos;
- Os problemas reincidem e muitas vezes “transbordam”: soluções
incompletas fazem com que velhos problemas reapareçam ou criam novos problemas;
- A urgência precede à importância: esforços aprofundados para
resolução de problemas e atividades de longo prazo são frequentemente
interrompidos ou adiados, pois os “incêndios” tem que ser apagados;
- E também, muitos problemas tornam-se crises: os problemas
“fermentam”, até que explodem, muitas vezes um pouco antes de um prazo final
importante.
Se
você já percebeu que sua instituição tem alguns desses “sintomas”, cuidado!
Pode estar a caminho de uma “doença grave”, que se não tratada a tempo, pode
levar à falência. Tudo isso se retrata, na maioria das vezes, com a demissão do
gestor responsável que aceita conviver com essa realidade.
Apesar disso, saiba que existem vários métodos para prevenir, combater
e impedir, com eficácia, que a síndrome de “apagar incêndios”, se torne
presente no dia-a-dia da organização. Esses são os métodos táticos,
estratégicos e culturais.
Agora vejamos como podemos evitar que tudo isso se torne uma “doença”,
presente em muitas empresas atualmente, e não podemos descartar a nossa área de
atuação, de saúde.
No método tático, podem ser usados, temporariamente, funcionários
solucionadores de problemas. Quando a quantidade de problemas a serem
resolvidos aumenta significativamente, contratar pessoas temporárias e bem
qualificadas é uma boa opção. Se você não sabe por onde começar, significa que
ainda não tem um “diagnóstico” completo da situação, só sente “dores”, nesse
caso contratar um consultor experiente pode ser sua melhor saída.
Admitir claramente que alguns problemas não podem ser resolvidos pela
equipe atual, permitirá fazer uma boa triagem, para decidir quais recursos
serão remanejados para a resolução do problema. Dessa forma também podemos nos
antecipar aos novos problemas, identificando-os na primeira vez que eles
aparecem.
No método estratégico, se deve solucionar um conjunto de problemas da
mesma ordem, e não problemas individuais. Quando possível, agrupar problemas
aparentemente divergentes. Depois, determinar um conjunto de causas subjacentes
e, por fim, aprender sobre essas causas.
Implementar “linhas de
aprendizado”, que nada mais são linhas acrescentadas ao processo de produção
para maximizar a solução de problemas, juntar dados, realizar experimentos de
diagnósticos, examinar processos problemáticos e possíveis soluções,
No métodos cultural, não se deve tolerar soluções provisórias. É
importante que os gestores saibam distinguir soluções “quebra galhos” de
soluções reais e definitivas.
Aqui é importante saber que não se deve exigir prazos para serem
cumpridos a qualquer custo, justamente esta exigência propicia soluções “apaga
incêndios”. O importante é que a organização estabeleça metas lógicas e reais,
sendo flexível em relação aos prazos e meça o desenvolvimento do trabalho em
termos de problemas pendentes e soluções implantadas.
Esses são alguns métodos, que nós gestores, precisamos adotar, para
evitar ter que “apagar incêndios” a todo o momento na organização em que
atuamos.
Agindo assim, estaremos sempre levando o nome da organização a um nível
mais elevado, aumentando assim o prestígio da mesma, e consequentemente fazendo
com todos tenham um crescimento a olhos vistos.””
Tem alguma sugestão ou comentário sobre o assunto?
Encaminhe para compartilhar!
Postado por Michel Assali
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