EDUCADORES

30 março, 2015

Finlândia quer abolir a divisão do conteúdo escolar em disciplinas


Olá, gente...

Você já imaginou o conteúdo escolar sem a divisão das disciplinas? Pois, não é que a Finlândia, um dos países com a melhor qualidade em educação quer abolir da divisão do conteúdo escolar em disciplinas!

Interessante iniciativa considerando o acesso e a intensa socialização de conteúdos pelas tecnologias da informação e comunicação (TIC).
Será a transdisciplinaridade concretizada?

Compartilho com vocês o ótimo artigo de Renato Carvalho sobre o assunto do site (www.rescola.com.br).

“Finlândia será o primeiro país do mundo a abolir a divisão do conteúdo escolar em matérias”

“A campainha toca, mas, em vez da aula de História, começa a aula de “Primeira Guerra Mundial”, planejada em conjunto pelos professores especialistas em História, Geografia, Línguas Estrangeiras e (por que não?) pelo professor de Física que achou que seria uma boa oportunidade para trabalhar os conceitos de Balística.

À tarde, outro sinal, mas os alunos não vão ter aula de Biologia. Hoje a aula é sobre “Ecossistema Polar Ártico”, ministrada pelos professores especializados em Biologia, Química, Geografia e o de Matemática, que percebeu que os dados sobre o derretimento das geleiras seriam úteis para o estudo de Estatística.

Em pouco tempo, cenários como esse, que já são comuns nas principais escolas da capital Helsinki, poderão ser encontrados em toda a rede de ensino do município e nas cidades do interior. O objetivo é claro:
A Finlândia quer ser o primeiro país do mundo a abolir completamente a tradicional divisão do conteúdo escolar em “Matérias” e adotar em todas as suas escolas o ensino por “Tópicos” multidisciplinares (ou “Fenômenos”, conforme a terminologia adotada pelos educadores finlandeses).

Há anos, a educação finlandesa vem sendo considerada a melhor do mundo. Com “segredos” como valorização dos professores, atenção especial aos alunos com mais dificuldades, valorização das artes e de diferentes formas de aprendizagem e uma radical redução no número de provas e testes, o país tem consistentemente dividido as mais altas posições nos rankings do PISA (Programme for International Student Assessment, ou 

Programa para Avaliação Internacional de Estudantes) com Cingapura, mas com as vantagens de oferecer uma educação universalmente gratuita e livre dos tremendos níveis de estresse aos quais os estudantes asiáticos são submetidos.

Apesar dos excelentes resultados (ou talvez por causa deles), a Finlândia pretende continuar repensando e aprimorando seu sistema educacional. “Não é apenas Helsinki, mas toda a Finlândia que irá abraçar a mudança”, afirma Marjo Kyllonen, gerente educacional de Helsinki. “Nós realmente precisamos repensar a educação e reprojetar nosso sistema, para que ele prepare nossas crianças para o futuro com as competências que são necessárias para o hoje e o amanhã. Nós ainda temos escolas ensinando à moda antiga, que foi proveitosa no início dos anos 1900 – mas as necessidades não são mais as mesmas e nós precisamos de algo adequado ao Século 21.”

Naturalmente, a ideia de substituir “Matérias” por “Fenômenos” como forma de dividir o conteúdo escolar e apresentá-lo aos alunos sofreu resistência inicial, principalmente dos professores e diretores que passaram suas vidas se especializando e se preparando para ensinar matérias. Mas com suporte do governo – inclusive incentivos financeiros através de bonificações para os professores que aderissem ao método – os professores foram gradualmente se envolvendo e hoje aproximadamente 70% dos professores das escolas de ensino médio da capital já estão treinados e adotando essa nova abordagem.

Atualmente, as escolas finlandesas já são obrigadas a oferecer ao menos um período de ensino multidisciplinar baseado em Fenômenos por ano. Na capital Helsinki, a reforma está sendo conduzida de forma mais acelerada, com as escolas sendo encorajadas a oferecer dois períodos. A previsão de Marjo Kyllonen é de que em 2020 a transição estará completa em todas as escolas do país.”

E você? Qual sua opinião sobre o assunto?
É possível sonhar com isso para o Brasil?
Encaminhe seus comentários.


Postado por Michel Assali

22 março, 2015

Personalização da aprendizagem


Olá, gente...

É cada vez mais presente nas discussões educacionais o tema “personalização da aprendizagem”. O tema vem ocupando espaços nos meios acadêmicos e em artigos de revistas especializadas e jornais. Recentemente o caderno Ilustríssima da Folha de São Paulo (15/03/15) publicou duas páginas sobre o assunto. O texto apontou para a tendência de personalizar cada vez mais a aprendizagem com objetivos de desenvolver competências emocionais nos alunos e sua importância na formação da cidadania e o sucesso profissional.

A aprendizagem personalizada vem sendo considerada por muitos autores como uma grande e possível possibilidade para a transformação da educação, uma vez que atende diretamente o aluno na etapa da aprendizagem em que se encontra para, em seguida, ajudá-los a desenvolverem competências cognitivas e emocionais. A ênfase consiste em favorecer o próprio estudante a descobrir seus reais interesses através de desafios, situações problema, elaboração de projetos, etc., visando o desenvolvimento de habilidades e competências emocionais tanto individuais quanto coletivas.

Para melhor compreender um pouco melhor o conceito de “aprendizagem personalizada” convém compará-lo com outros conceitos relacionados com o tema:

Aprendizagem individualizada envolve a avaliação de aprendizagem, não apenas do aspecto cognitivo, mas também do emocional. Espaço onde a avaliação precisa ser planejada para além das formalidades de uma avaliação tradicional somativa, que é baseada em uma sequência de provas e testes para confirmar o que os alunos sabem e não sabem.

Aprendizagem diferenciada envolve a avaliação da aprendizagem e do ensino e todo o processo está centrado no aluno e também no professor. Além de um bom planejamento, envolve provas e testes que permitem aos professores a análise das dificuldades cognitivas e emocionais e da formulação de propostas de intervenções para promover a superação.

Personalização da aprendizagem envolve ainda conceber a avaliação como parte do processo de aprendizagem, visando o aperfeiçoamento e a autonomia, ou seja, o aprender a aprender. Este é o momento em que os professores criam situações e metodologias  que possa envolver  os alunos para se tornarem sujeitos aprendizes, independentes que estabelecem suas metas, monitoram seus progressos e refletem sobre a aprendizagem. 

 Nesse sentido as tecnologias da informação e comunicação (TIC) tornam-se também, ferramentas poderosas contribuindo para o aperfeiçoamento da mediação do trabalho docente favorecendo a transformação da sala de aula e da relação professor- aluno.

Porém, diante de tantos artigos e matérias sobre o tema, e principalmente quanto à conceituação dada à aprendizagem personalizada, algumas indagações são imprescindíveis para o contexto escolar brasileiro:

- Como é possível desenvolver esse trabalho sabendo-se que um professor do ensino fundamental ou médio pode ter até 200 alunos?
- Como podemos viabilizar esse trabalho, dentro da diversidade socioeconômica dos alunos e a estrutura técnica e humana da escola?
- Que modelo de sala de aula deverá ser implementado para a transformação educacional?

Você tem outras indagações sobre o tema?

Se você tiver alguma contribuição, crítica ou sugestão encaminhe!


Postado por Michel Assali

13 março, 2015

Critérios e avaliação


Olá, gente...
Compartilho com vocês o ótimo texto de Luiz Fernando Veríssimo, que pode ser trabalhado em reuniões pedagógicas pelos gestores escolares.
Trata-se de um texto antigo do autor, mas que ainda serve de inspiração para discutir o polêmico tema Avaliação Escolar. O objetivo aqui é apenas o de criar motivos e inspiração para  repensar  os processos avaliativos bem como os critérios selecionados ao elaborar os instrumentos de avaliação escolar – as provas.
Acompanhe.

"Critério"
Luiz Fernando Veríssimo

    “Os náufragos de um transatlântico, dentro de um barco salva-vidas perdido em alto-mar, tinham comido as últimas bolachas e contemplavam a antropofagia como único meio de sobrevivência.
-Mulheres primeiro - propôs um cavalheiro.
A proposta foi rebatida com veemência pelas mulheres. Mas estava posta a questão: que critério usar para decidir quem seria sacrificado primeiro para que os outros não morressem de fome?
-Primeiro os mais velhos - sugeriu um jovem.
Os mais velhos imediatamente se reuniram num protesto. Falta de respeito!
-É mesmo - disse um - somos difíceis de mastigar.
-Por que não os mais jovens, sempre tão dispostos aos gestos nobres?
-Somos, teoricamente, os que têm mais tempo para viver - disse um jovem.
-E vocês precisarão da nossa força nos remos e dos nossos olhos para avistar a terra - disse outro.
-Então os mais gordos e apetitosos.
-Injustiça! - gritou um gordo. - Temos mais calorias acumuladas e, portanto, mais probabilidade de sobreviver de forma natural do que os outros.
-Os mais magros?
-Nem pensem nisso - disse um magro, em nome dos demais.
-Somos pouco nutritivos.
-Os mais contemplativos e líricos?
-E quem entreterá vocês com histórias e versos enquanto o salvamento não chega? - perguntou um poeta.
-Os mais metafísicos?
-Não esqueçam que só nós temos um canal aberto para lá - disse um metafísico, apontando para o alto - e que pode se tornar vital, se nada mais der certo.
Era um dilema.
É preciso dizer que esta discussão se dava num canto do barco salva-vidas, ocupado pelo pequeno grupo de passageiros de primeira classe do transatlântico, sob os olhares dos passageiros de segunda e terceira classes, que ocupavam todo o resto da embarcação e não diziam nada. Até que um deles perdeu a paciência e, já que a fome era grande, inquiriu:
-Cumé?
Recebeu olhares de censura da primeira classe. Mas como estavam todos, literalmente, no mesmo barco, também recebeu uma explicação.
-Estamos indecisos sobre que critério utilizar.
-Pois eu tenho um critério - disse o passageiro de segunda.
-Qual é?
-Primeiro os indecisos.
Esta proposta causou um rebuliço na primeira classe acuada. Um dos seus teóricos levantou-se e pediu:
-Não vamos ideologizar a questão, pessoal!
Em seguida levantou-se um ajudante de maquinista e pediu calma. Queria falar.
-Náufragas e náufragos! - começou - Neste barco só existem uma divisão real, e é a única que conta quando a situação chega a este ponto. Não é entre velhos e jovens, gordos e magros, poetas e atletas, crentes e ateus... É entre minoria e maioria.
E, apontando para a primeira classe, gritou:
-Vamos comer a minoria!
Novo rebuliço. Protestos. Revanchismo, não! Mas a maioria avançou sobre a minoria. A primeira não era primeira em tudo? Pois seria a primeira no sacrifício.
Não podiam comer toda a primeira classe, indiscriminadamente, no entanto. Ainda precisava haver critérios. Foi quando se lembraram de chamar o Natalino. O chefe da cozinha do transatlântico.
E o Natalino pôs-se a examinar as provisões, apertando uma perna aqui, uma costela ali, com a empáfia de quem sabia que era o único indispensável a bordo.
O fim desta pequena história admonitória é que, com toda agitação, o barco salva-vidas virou e todos, sem distinção de classes, foram devorados pelos tubarões. Que como se sabe, não tem nenhum critério.”

Gostou do material? Tem algo a contribuir?
Encaminhe seus comentários.

Postado por Michel Assali


09 março, 2015

Crítica: remédio ou veneno?


Olá, gente...

Quando penso em qualidades de liderança, a determinação estará sempre no topo da lista. A capacidade de agir rapidamente em determinadas situações é essencial.
Porém as decisões se tornam muito mais rápidas quando se trata de realizar uma crítica que, convenhamos, é muito mais fácil fazer que o mais simples elogio.
Tente colocar na balança do seu cotidiano as críticas e elogios. Verá com certeza que o “peso” das críticas no prato da balança é consideravelmente maior que o prato dos elogios.

Você certamente já ouviu falar dos fortes remédios rotulados com a temível “tarja preta”.  Se não forem administrados com cuidado e com a dose certa, se transformam no pior dos venenos, podendo acarretar até a “morte” do paciente.
Com a crítica, é a mesma coisa. Caso não seja utilizada com precaução, pode aniquilar a motivação, provocar o desânimo e a destruição da inovação e qualidade do trabalho.

E não venham com a história de “crítica construtiva”. Isso não existe na prática e é usada como uma boa desculpa por muita gente que não tem participação efetiva ou desconhece outras formas de avaliar projetos e ações.

Considerando uma sociedade em que ninguém gosta de receber crítica, se esta não for usada com determinados cuidados sem considerar os princípios da gestão, com toda certeza será sempre “destrutiva”.
Portanto faze-se necessário tomar alguns cuidados evitando diagnósticos ou julgamentos precipitados e inadequados

Identificar o que há de errado com uma situação é absolutamente necessário em qualquer instituição e em nossas próprias vidas. Mas, se formos demasiado afoitos sem uma boa análise e visão do todo e de sua relação com as partes, corremos o risco de julgar mal e prejudicar as pessoas. Uma análise mais ampla da situação é fundamental para evitar equívocos.

Um gestor líder certamente terá que enfrentar diversas críticas por mais que se esforce em fazer tudo de forma correta. Da mesma forma que ao ministrar críticas temos que tomar cuidados, receber uma crítica requer aprendizagem para discernir com inteligência se estas são pertinentes ou não ano nosso trabalho. E enxergar isso não é nada fácil. Requer conhecimentos e práticas que podem ser perfeitamente aprendidos para serem superados.

Todos nós somos passíveis de falhas e erros. E muitas vezes, por estarmos tão familiarizados com os nossos próprios problemas que inconscientemente, temos tendência a transferir aos outros tais situações. Acabamos enxergando nas pessoas nossas próprias dificuldades e procuramos, logicamente corrigi-los “nos outros” com a crítica.

Quando chega até o gestor uma reclamação, denúncia ou um trabalho que não atendeu a expectativa é muito comum termos a vontade de reagir com rapidez, situação desejável aos cobradores de providências imediatas. É aí que mora o perigo dos julgamentos e das críticas “venenosas”.
Nesse momento é fundamental a calma para análises visando a melhor decisão.

Convém fazer algumas perguntas silenciosas sobre o problema antes de aplicar o “remédio”.
- Sabemos todos os detalhes relevantes?  - Sabemos dos motivos explícitos e implícitos do ocorrido? E outras perguntas que se fizerem necessárias.

Tecer julgamentos com informações incompletas é contraproducente com alto potencial de destruição. Antes de fazer um movimento, devemos ter certeza de que temos informações suficientes e fidedignas. Se as circunstâncias nos obrigam a decidir sem todos os detalhes, devemos ser humildes, abertos à correção e pronto para mudar de opinião.

O julgamento precipitado, invariavelmente traz como consequência o arrependimento e, por conseguinte, a forma de organizar a desculpa. E desculpa, gente é como o airbag do automóvel. É bom ter, mas é melhor que não precise nunca ser utilizado.

Lembre-se, portanto: A crítica é um poderoso remédio que deve-ser usado na dose certa, caso contrário poderá se transformar no mais forte dos venenos.

Vejam vocês que o papel da gestão é fundamental no processo e desenvolvimento da instituição, porém requer constante aprendizagem e aperfeiçoamento  dos conhecimentos e práticas de liderança.

Você já julgou alguém incorretamente e se arrependeu?

Fez ou sofreu críticas como remédio ou como veneno?

Encaminhe seus comentários.


Postado por Michel Assali (de Docência Inquieta

08 março, 2015

Dia Internacional da Mulher


Olá, meninas...

À todas as mulheres que representam o ser mais evoluído do planeta:

São vocês que dão o equilíbrio necessário ao desenvolvimento complicado dessa nossa sociedade transmitindo emoção, sensibilidade, ternura e amor, para tornar o ser humano cada vez mais humano.

Parabéns e obrigado pela sua existência e pelo Dia Internacional da Mulher.

Postado por Michel Assali (de Docência Inquieta)

02 março, 2015

Gerenciando conflitos da equipe escolar



Olá, gente...




Compartilho com vocês o artigo publicado no site http://www.gestaoescolarsimplificada.com.br, o que considerei muito pertinente para reflexões a respeito da gestão escolar, considerando as atribuições do diretor e demais gestores educacionais no desafio de promover uma educação de melhor qualidade.
São dicas pertinentes e oportunas para subsidiar as reuniões da equipe gestora na elaboração do Planejamento Escolar.

Represento abaixo o texto na íntegra:
“Em toda e qualquer instituição educacional, os processos devem ser conduzidos com tranquilidade e naturalidade, minimizando ao máximo os conflitos. Nos relacionamentos interpessoais desenvolvidos em uma escola, sempre haverá problemas, divergência de ideias e dificuldades de convivência, mas quando o gestor escolar assume o papel de mediador e apaziguador, os conflitos podem ser solucionados sem grandes traumas e sem que isso impacte negativamente o processo de ensino-aprendizagem.

Gerenciar pessoas é realmente uma tarefa delicada, no entanto, é plenamente possível fazer isso com maestria, se o diretor souber lidar com a equipe, inclusive nos momentos de crise. Quer saber como gerir a sua equipe em situações conflituosas?

Trate todos com respeito
Na hierarquia escolar, o diretor está no topo da escala, mas isso não faz dele alguém mais importante ou especial na instituição. Porteiros, merendeiras, motoristas, professores, auxiliares de limpeza, secretários e porteiros são igualmente necessários e devem ser respeitados como pessoas e profissionais. Desrespeitar os colaboradores no dia a dia e tratá-los de formas diferentes, a depender dos cargos que ocupam, é o caminho mais curto para intensificar os conflitos ao invés de amenizá-los.

Entenda a origem dos conflitos
Normalmente os conflitos ocorrem quando existem diferentes pontos de vista acerca de um mesmo problema. Isso é natural, pois as pessoas são diferentes, possuem visões distintas e reagem de formas diversas diante das situações. É por isso que na hora de gerenciar conflitos, é tão importante entender a raiz do problema. Esse passo é muito importante para determinar as estratégias a seguir na gestão escolar.

Seja empático
Aprenda a se colocar no lugar do outro, pois isso facilita e muito no gerenciamento de conflitos. Ser empático ajuda no entendimento das razões que levaram a pessoa a agir de determinada maneira, por mais estranhos que pareçam seus motivos. Em outras palavras, a empatia é um dos pontos de partida para solucionar situações conflituosas em uma escola, pois contribui para a compreensão do que leva alguém a tomar decisões que nós jamais tomaríamos.

Ouça sempre os dois lados
Para ser justo e sensato, o bom gestor escolar precisa sempre ouvir os lados conflitantes de forma neutra e sem tomar partido de nenhum deles. As estratégias para resolver os problemas e a decisão definitiva para amenizar o conflito sempre devem ser fundamentadas na imparcialidade.

Seja racional
É difícil separar o emocional do racional em um ambiente de trabalho, embora seja necessário fazer isso. Procure não deixar o emocional falar mais alto, não leve as coisas para o lado pessoal e nunca permita que a emoção influencie suas decisões. Um gestor escolar precisa manter o autocontrole e tomar suas decisões de forma lógica e inteligente.

Nunca se omita
Muitas vezes ao notar um princípio de conflito, o gestor escolar prefere fingir que não viu nada para evitar confusões. Também há os que observam de longe e esperam que as partes envolvidas se resolvam sozinhas. Isso é um erro! Demorar a solucionar um problema na escola pode prejudicar os alunos e tomando proporções gigantescas, portanto, é preciso sim que o diretor interfira na resolução do conflito, sempre de maneira sutil e buscando a harmonia.

Dicas extras para gerenciar conflitos na sua equipe escolar
-Estimule o diálogo e faça com que os colaboradores exponham suas opiniões com serenidade.
-Seja ético e profissional, conduza os processos com discrição e aprenda a respeitar as opiniões alheias.
-Transforme o momento de crise em oportunidade de crescimento para todos os envolvidos nos conflitos.”

Você tem outra e interessantes práticas para contribuir?
Encaminhe para compartilhar ou deixe seus comentários.
Postado por Michel Assali de "Docência Inquieta" (www.michel.pro.br)


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