EDUCADORES

23 fevereiro, 2015

Como ajudar professores com dificuldades para lecionar



Olá, gente...

    A carreira do magistério é e sempre será insubstituível. A não ser que nossa existência passe a configurar como a história do filme “Matrix”, as relações interpessoais continuarão a dominar a existência humana. É neste aspecto que o trabalho educacional e a pedagogia se manterão como ações necessárias ao desenvolvimento humano desde a Educação Infantil, independentemente de qualquer tecnologia que seja criada.

    Porém, iniciar a carreira como professor muitas vezes é algo difícil para alguns candidatos à docência. Nada fácil com turmas mais agitadas, diversidade, legislação, tendências pedagógicas, novos colegas, chefes, etc. Neste aspecto é muito comum bater a insegurança, o que é comum no início de qualquer emprego, e a ansiedade frente ao novo, ao inusitado e a compreensão do funcionamento de uma escola. E isso, não é apenas prerrogativa dos novatos, pois as dificuldades podem surgir até nos mais experientes professores quando trocam de escola, substituem ou iniciam seu trabalho em um novo ambiente.

    Nesse sentido, a equipe gestora deverá ter plena consciência do problema e guardar sempre na manga um plano especial para ajudar o professor recém-chegado a superar essas dificuldades. O diretor, vice e coordenador pedagógico devem estar sempre prontos a favorecer essa integração entre os professores e alunos, até que o docente se sinta mais confiante e confortável para que seu trabalho possa fluir com segurança e naturalidade.

    Visando contribuir com esse aspecto, compartilho algumas dicas coletadas ao longo de muito tempo pela experiência direta e por observações do cotidiano escolar.

A principal consiste em estar bem próximo a essas sugestões. Veja.

Relações interpessoais

    Existem excelentes professores que são um pouco tímidos e necessitam de um pequeno apoio ou estímulo para serem mais acessíveis. Entender algumas das dificuldades e conseguir passar segurança é fundamental papel do gestor. Pequenas reuniões, atenção personalizada, verificar suas necessidades, perguntar sobre dificuldades, incentivar com elogios, etc., são receitas infalíveis e de resultados satisfatórios a curto e longo prazo.       Contudo, é preciso sensibilidade e métodos eficazes  para uma aproximação saudável e profissional.
   O importante é saber valorizar o profissional e estar pronto para subsidiar com suporte adequado para a boa prática pedagógica. Quando há a integração do professor com o coordenador ou demais gestores, as chances de resultados positivos são enormes.

Planejamento
    Considerando que os gestores de modo geral, estão há mais tempo na escola, é fundamental que a interlocução, apresentação e convivência entre os pares ocorra inicialmente com maior frequência, permitindo que o novo professor se posicione e aos veteranos ou “semi-novos”  possam contribuir com a apresentação da parte administrativa da escola e das características da comunidade escolar. Planejamento, regimento, organização do trabalho, documentação, papel da secretaria, etc., precisam ser compartilhados com o novo professor. Isso ajuda muito na construção da visão e da cultura escolar quebrando preconceitos e distorções culturais. Pode ser um bom começo.

    Nessa hora, o coordenador pode ajudar o professor a identificar o que a turma precisa, quais os tipos de aulas podem ser mais eficientes, quais os tipos de atividade se encaixam no tipo de comportamento dos estudantes, entre outros pontos que precisem ser observados.

    Pode ser muito importante ajudar o docente a organizar e dividir o conteúdo de maneira que o programa seja totalmente cumprido ao final do período letivo estabelecido. Organizar as etapas do planejamento em períodos curtos (semana, mês), acompanhar e avaliar o processo contribui na formação da docência e na qualidade do trabalho. Sugerir ou permitir trocas de atividades entre os pares visando melhorar aspectos didáticos e metodologias podem se configurar como atitudes essenciais que ajudarão o docente a construir gradativamente sua autonomia.

Formação em serviço: oficinas, orientações e palestras.

    A universidade não prepara nenhum profissional pronto e acabado para atuar. A prática na realidade traz desafios que a universidade discutiu à luz das teorias. Portanto, há casos em que a dificuldade pode estar até na seleção e preparação de materiais didáticos a serem utilizados na sala de aula. E não são casos isolados considerando o trabalho docente com o aluno do século XXI. Exigências como o uso das tecnologias, pode ser um grande problema e é preciso que os gestores reconheçam as dificuldades visando criar um itinerário pedagógico de formação em serviço. 
    A escola pode trabalhar com essa questão, dando um treinamento geral para os docentes. O mesmo vale para o uso de métodos alternativos de ensino que sejam motivados pela escola. Treinamentos e palestras são essenciais para a melhor compreensão e para a troca de experiência entre os docentes.

    Portanto, gestores e coordenadores precisam estar cientes e aptos a ajudar os novos docentes nessa empreitada visando produzir um trabalho que eleve a qualidade do ensino da escola.

    Você tem mais algumas dicas? Encaminhe para compartilhar.

    Encaminhe seus comentários sobre o assunto.

Postado por Michel Assali (também n a fanpage do ... facebook/docenciainquieta)


21 fevereiro, 2015

A importância da determinação na aprendizagem

Olá, gente...

Encaminho, para compartilhar a palestra de Ãngela Lee Duckworth proferida no recente TED.
Configure a linguagem para o português caso seja necessário e faça suas reflexões
Vale conferir.



Encaminhe seus comentários.

Postado por Michel Assali

18 fevereiro, 2015

A formação da competência profissional


Olá, gente...

Em palestras que realizo sobre a formação profissional da docência e gestão educacional, procuro chamar a atenção sobre três fatores que considero essenciais na construção da competência.

O primeiro fator, essencial para qualquer profissão, é a formação acadêmica, ou seja, a competência obtida no interior das escolas e da universidade. A graduação é o primeiro caminho que nos coloca à frente do problema. Aulas presenciais, controle da frequência, avaliação por meio de provas, etc., o conhecimento da ciência e do curso de nosso interesse profissional.

Porém, há que se compreender que a formação acadêmica é apenas uma parte pequena da nossa aprendizagem profissional, com extensos programas muito mais teóricos que práticos, portanto insuficientes para formar a competência profissional.

Isso nos leva ao segundo fator essencial: o trabalho profissional na área de interesse. É no trabalho que colocamos nossa teoria verdadeiramente em ação. O trabalho nos ensina a conhecer a grande diversidade humana. É no trabalho que vivenciamos a realidade das diferenças, seja com alunos, professores, chefes, colegas de trabalhos, pais, políticas educacionais, metodologias, etc. Também é no trabalho que aprendemos a nos conhecer melhor e a aprender a planejar e construir os espaços dos relacionamentos, convivências e a formação da competência profissional.

Todavia, o mundo evolui e sua formação acadêmica após um curto intervalo de tempo já não consegue explicar e se adequar às novas tendências da sociedade. O trabalho pode cair numa rotina que envelhece, ficando cada vez mais obsoleta, com forte tendência a ser “tradicional”.

Nesse momento, é preciso considerar o terceiro fator da formação competente: a atualização de conhecimentos profissionais. Não é mais possível ficar no conforto do diploma da graduação. É preciso se envolver com novos cursos, conhecer tendências, metodologias, teorias, etc. É tempo de aprender. Cursos de pós-graduação, extensão, especialização, ou curso de longa duração latu-sensu ou estrictu-sensu (mestrado ou doutorado). Mesmo assim, é fundamental ampliar e potencializar nossa visão e audição participando em eventos, congressos, seminários, workshops, etc. 

É cada vez mais importante conhecer as políticas públicas locais e regionais para compreendê-las, criticá-las e contribuir nas proposições de alternativas viáveis para as comunidades.

Não é mais possível se abster da utilização das tecnologias de informação e comunicação (TIC) para formação da competência de qualquer profissional. A infinidade de cursos oferecidos e distribuídos pela internet na forma de educação à distância (EAD) ou outras modalidades, passam a compor uma teia de conhecimentos e relacionamentos que potencializam cada vez mais a formação competência profissional.

Portanto, a formação da competência profissional é algo que te pertence e de sua exclusiva responsabilidade e não da instituição ou organização em que trabalha. Caso venham a oferecer, aproveite, pois a carreira é sua.

Você tem algo a contribuir, encaminhe.
Deixe também seus comentários.


Postado por Michel Assali

12 fevereiro, 2015

Caminhos da Educação para 2015


Olá, gente...

Compartilho o artigo escrito pelo  Portal Porvir sobre as tendências e rumos da educação para 2015, a partir de entrevistas com Michael Horn, cofundador e diretor-executivo do Clayton Christensen Institute.

“É cada vez mais comum encontrar plataformas tecnológicas – e atrativas – para promover aprendizado, jogos que imediatamente elaboram rankings da classe ou ferramentas que geram relatórios com desempenho de alunos. Mas professores ainda sentem falta de um norte que apoie e fomente estratégias para impulsionar o desempenho de alunos.
Especialistas ouvidos pelo Porvir consideram que 2015 pode começar a mudar esse quadro e veem como tendências que estarão no centro do debate educacional a adoção de plataformas de gestão de dados, o aprendizado baseado em competências e as novas formas de avaliar e de certificar conhecimentos. É por meio deste pacote inovador, segundo eles, que se conseguirá fomentar o empreendedorismo, a consciência e competências para resolver problemas urgentes relacionados à sustentabilidade e desenvolver as habilidades do século 21.
Tudo começa com o enfrentamento de dois grandes desafios: a garantia de conectividade plena, que permitirá acesso a recursos multimídia de maneira eficiente, e uma formação de professores que os prepare para inovar e lidar com ferramentas digitais.
Outra questão a caminho de ser resolvida é a fragmentação do ecossistema de tecnologias educacionais. Assim como acontece no mundo do entretenimento e dos sistemas operacionais de celulares, o impacto da tecnologia trouxe claros benefícios, mas gerou uma quantidade enorme de dados (big data) de aplicações — que nem sempre conversam entre si –, como jogos, plataformas adaptativas e aplicativos usados dentro ou fora da sala de aula. Por isso, Michael Horn, cofundador e diretor-executivo do Clayton Christensen Institute, vê o setor caminhando para a adoção de ambientes integradores conhecidos como LRM (sigla em inglês para programas de computador de gestão de aprendizado). “Eles são similares aos CRM [acrônimo também em inglês para ferramentas de gestão de relacionamento com o cliente, muito presentes em setores como o comércio] e surgem como uma nova categoria de ferramentas que tornarão mais produtivos os ensinos online, híbrido e por competências, além do desmembramento dos cursos universitários”, diz.

Horn coloca como pioneiras neste nicho empresas americanas como a Fidelis Education (onde ele também é um dos executivos) e a Motivis Learning, nascida a partir da College for America, uma iniciativa online da Southern New Hampshire University, que se dedica a ensinar e certificar competências através de projetos realizados totalmente à distância. “Essa tendência [de LRMs] crescerá rapidamente na educação superior em 2015, sendo seguida pelo ensino corporativo e, depois, pela educação básica nos próximos anos”, explica.
Este tipo de solução tecnológica também surge para tratar de um problema ligado à maneira com que o professor e líderes educacionais devem interagir com os dados. Se apenas o “dado útil” fosse coletado, seria mais fácil para tomar iniciativa, perceber falhas e corrigir o caminho de cada estudante. Mas isso não é tão simples, como explica o professor Alex Bowers, do Teachers College, da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos. “Mais dados não geram melhor desempenho, da mesma maneira que dirigir por um caminho mais longo não implica diretamente em uma melhora do caminho até o trabalho”, compara.
Ao longo do ano, os testes padronizados que formam rankings e que tanto preocupam gestores e políticos, também devem ocupar o centro da arena de debate e sofrer questionamento maior. David Albury, consultor independente de educação e diretor do Innovation Unit, chega a falar até em “desilusão” com este tipo de método para avaliar desempenho escolar. “Mais e mais países começam a entender as características e competências que jovens precisam para sobreviver e ser bem-sucedidos no século 21, como tomar iniciativa, criatividade, resolução de problemas de forma colaborativa, etc”, diz Albury.
Uma das receitas para alcançar esse aprendizado mais profundo, que dê conta das competências inter e intrapessoais, é novamente o uso da tecnologia e o olhar criterioso para os dados. Em recente estudo do grupo editorial Pearson publicado pelo Porvir, os consultores Michael Barber e Peter Hill preveem uma “revolução” que tirará o professor do trabalho repetitivo e pemitirá testes personalizados. “No lugar dos cumulativos, é possível realizar apenas aqueles com propósito específico [com possibilidade de repetição] e proporcionar relatórios que incentivam o crescimento sem a ideia de sucesso ou fracasso”, diz o documento.
A outra tendência citada por especialistas para atacar esse desafio começa antes da avaliação, mas permeia todo o processo de aprendizado, que deixa de ser guiado pelo tempo e passa a ser baseado em competências. Métodos como o ensino baseado na resolução de problemas e o uso elementos do mundo dos jogos são algumas das formas de concectar aprendizados com o mundo real. No Brasil, segundo Adriana Martinelli, consultora em educação e sócia-fundadora do LED (Laboratório de Experimentações Didáticas), será um ano importante para a expansão dos FabLabs, laboratórios integrados para aprendizado que combinam física, química com robótica e programação.
Com novas formas de ensinar e avaliar, a maneira de atestar conhecimento também é impactada e começa a ficar mais flexível, se adaptando aos conteúdos e à duração. Assim, surgem os nanocertificados (ou nanodegrees, em inglês), que oferecem apenas algumas áreas de cursos tradicionais, como o MBA, para o estudante se concentrar. Parece distante? A Udacity, empresa gestada na Universidade de Stanford, nos EUA, já oferece modelos de cursos assim que podem ser feitos online (e de qualquer lugar do mundo). 
A Fundação Mozilla, por meio do openbadges.org, também aposta na tendência de desmembramento dos cursos universitários e, junto a instituições como museus e centros de pesquisa, oferece badges (condecorações) online para atestar o domínio de uma determinada área de programação, por exemplo. Apesar de inovadoras, essas formas diferentes de chancelar o domínio sobre determinado assunto ainda enfrentam um grande desafio: convencer empregadores. “O ano de 2015 terá uma maior atividade de formas alternativas de certificação atuando sobre o mercado de trabalho, mas sua aceitação acontecerá em um ritmo menor do que a esperada pelas pessoas”, diz Michael Horn, do Clayton Christensen Institute.
“Tenho o sonho de que o nanodegree aterrisse no Brasil trazendo características muito parecidas com a residência, no curso medicina. É muito ligado à prática, dura entre seis meses e um ano, e você sai um especialista. Com ele, você dá ao aluno a chance de customizar a aprendizagem”, diz a consultora Adriana Martinelli. A expansão desta modalidade no Brasil também esbarra na lei que, dentre outros requisitos, exige 360 horas de aulas. “Por causa de regulamentação do MEC, por enquanto é possível criar cursos como esses de caráter livre, mas não como especialização”, diz.

Uma formação que conecta o indivíduo à realidade além do muro da escola, com competências específicas para resolver problemas, também propicia uma nova visão a respeito do empreendedorismo. “Um negócio bem-sucedido precisa atacar um grande problema para que as pessoas se interessem pelo produto. Olhando para coisas concretas, tecnologias para otimizar e reusar água vão abrir janelas de oportunidades para soluções que devem ser produzidas rapidamente, porque estamos falando de questões [como a falta de água] que atingem as maiores regiões metropolitanas do país”, diz Paulo Lemos, professor universitário e pesquisador da Unicamp. 
Os eventuais obstáculos para o desenvolvimento de novos negócios, de acordo com Lemos, servirão para mudar o viés “festivo” do ambiente de startups: “Muitas pessoas entram na onda até tomarem consciência que empreender não é sua praia, e que traz dificuldades. Até lá, novos negócios vão surgir e outros desaparecer para que a economia retome o crescimento”.

Você tem alguma contribuição? Encaminhe para compartilhar

Aproveite e deixe seus comentários.

Postado por Michel Assali


09 fevereiro, 2015

Você sabe o que são MOOCS?




Olá, gente...

Você sabe o que são MOOCs?

São cursos livres elaborados por universidades importantes com o objetivo de democratizar e potencializar o conhecimento. Eles são gratuitos e podem ser acompanhados por qualquer pessoa interessada.

Os Moocs (sigla, em inglês, para Curso On-line Aberto e Massivo) são a nova moda em ensino a distância. Elaborados por algumas das universidades mais importantes do mundo, eles são variados: há cursos sobre política, gestão de projetos e até história do rock!
E o melhor: as aulas podem ser vistas no horário que você preferir, sem pagar nada. "Qualquer um que tenha internet pode fazer esses cursos", fala Carlos Souza, fundador do Veduca, portal brasileiro que reúne vários Moocs.

Além das aulas, há fóruns com outros alunos, materiais didáticos on-line e até contato com professores para tirar dúvidas. Se você está a fim de aumentar seus conhecimentos, se atualizar e, de quebra, turbinar seu currículo, é a sua chance!
Veja alguns cursos que você pode fazer.

A Psicologia da Felicidade
Tem duração de duas horas, divididas em sete aulas. Entre os tópicos abordados estão ciência da felicidade, psicologia positiva e origens do prazer. O curso traz aulas de diferentes professores, todas em inglês, mas com legendas em português. Em abr.ai/psicologia.

Língua Portuguesa
Tem duração de um mês. Neste curso, você aprende sobre crase, verbos, pronomes, concordância e pontuação. A melhor parte é que ele oferece certificados de graça. Há datas específicas para começar o curso. Veja em abr.ai/portugues.

Ciência Política: Qualidade da Democracia
Tem duração de 12 horas, divididas em 18 aulas. Os professores fazem uma análise sobre a situação política do Brasil, suas instituições democráticas e seus sistemas políticos. Para assistir, acesse abr.ai/politica.

Alterações Climáticas
Tem duração de oito semanas. Entre os tópicos das aulas (de 5 minutos cada) estão economia, desenvolvimento sustentável e políticas para mudanças climáticas. Conta com textos e exercícios complementares. Acompanhe em abr.ai/clima.

Gestão de Projetos
O curso da Universidade de São Paulo (USP) tem duração de 11 aulas, de 15 minutos cada, e apresenta conceitos básicos de gestão de projetos, planejamento e gestão de tempo. Há questões entre as aulas para você avaliar seus conhecimentos. Vá em abr.ai/projeto.

Outros:
Boa opção para aprender outras línguas

Traz cursos de faculdades ibero-americanas, como Universidade Politécnica de Madrid. A página tem versão em português.

Instituições famosas, como Harvard e MIT que oferecem Moocs. Os temas dos cursos vão de comida a indústria da música. A maioria está em inglês.

Tem cursos de universidades europeias, em línguas como espanhol e francês. Alguns ficam disponíveis mesmo após a data de conclusão.

Oferece cursos de várias faculdades ao redor do mundo. Há aulas de temas variados, como História do Rock, da Universidade de Rochester (EUA). Já existem cursos traduzidos em português pela Fundação Lemann

Você conhece outras sugestões de Moocs? Compartilhe.
Encaminhe seus comentários!

Postado por Michel Assali




05 fevereiro, 2015

Professores de Sucesso II


Olá, gente...

Segue a lista de itens da segunda postagem de “Professores de Sucesso”. São novos itens que complementam os 11 primeiros, encaminhados em publicação anterior.
Algumas novas e interessantes sugestões encaminhadas foram adaptadas ao texto que segue.

Acompanhe.

11.(postagem anterior)....

12. professores bem-sucedidos se comunicam com os pais
A colaboração entre pais e professores é fundamental para o sucesso acadêmico do aluno. Criar um caminho aberto de comunicação com os pais possibilita minimizar preocupações e reduzir a carga de responsabilidade na atividade educacional. Quando professores e os pais se unem no processo respeitando suas devidas atribuições, as probabilidades do sucesso educacional aumentam consideravelmente.

13. professores bem sucedidos apreciam o seu trabalho
Sabemos que ser professor em nosso país não é nada fácil. Porém, é preciso que o professor goste muito do que faz. É fácil identificar um professor que amam o seu trabalho. Eles parecem sempre emanar uma energia contagiante. Qualquer que seja o tema, o conteúdo ganha vida ao ser trabalhado. E a gente encontra professores assim, em qualquer tipo de escola, seja pública ou particular, nas periferias ou regiões centrais da cidade. Vale sempre a  motivação docente. 

14. professores bem-sucedidos procuram se adaptar às necessidades dos alunos
As salas de aula são como organismos dinâmicos em constante evolução. Dependendo do dia, das presenças, da chuva, do frio, etc., o professor precisa ser inteligentemente flexível para adequar seu planejamento às novas situações. Isso implica também em adequações de metodologias e programas de avaliação. Para superar conflitos produzidos pelas mudanças, os relacionamentos interpessoais devem ser aperfeiçoados junto aos alunos e família. 
15. professores bem sucedidos acolhem as mudanças na sala de aula
Isso se relaciona com a ponta de cima, mas de uma maneira um pouco diferente. Você sempre foi tão entediado com sua casa ou seu quarto, apenas para reorganizá-lo e tê-lo sentir como uma nova sala? Mudança inflama o cérebro com emoção e aventura. Mude sua sala de aula para manter os seus alunos em seus dedos. Mudanças simples, como a reorganização de mesas e rotinas pode insuflar nova vida no meio de um longo ano.

16. professores bem sucedidos precisam reservar tempo para explorar novas ferramentas
Com o avanço da tecnologia, há novos recursos e ferramentas frescas que podem adicionar grande funcionalidade para sua sala de aula e currículo. Não há dúvida de que seus alunos provavelmente já utilizam tecnologias que você ainda não conhece direito.  Não tenha medo de conhecer e aprender usar a tecnologia na sala de aula, considerando que estas podem potencializar a aprendizagem e gerar mais conhecimentos.
17. professores bem sucedidos mantém o bom humor na sala de aula
Não leve tudo a tão sério. A aula, além de tudo, precisa também ser divertida. É preciso trabalhar e manter o bom humor. Ao vivenciar sua humanidade e reconhecer suas virtudes e dificuldades, o aluno tem maiores possibilidades de construir uma base de confiança e respeito. Diversão e educação não são mutuamente excludentes. Usar o humor pode fazer até mesmo o tema mais difícil ser mais interessante.

18. professores bem sucedidos nunca param de aprender
Bons professores encontrar tempo na sua agenda para aprender. Não se limitam a reforçar apenas um conhecimento específico da área ou disciplina. Ao ser aluno de um determinado curso, o professor vivencia e se atualiza os conhecimentos de seu trabalho. Isto lhe dá uma perspectiva sobre o processo de aprendizagem que muitas vezes podem ser esquecidas ao cair numa rotina.
19. professores bem sucedidos pensam fora da caixa
Às vezes, o maior obstáculo para o crescimento somos nós mesmos. É muito comum a todos os profissionais construir uma caixa contendo os princípios, conceitos, métodos, etc. Porém, considerando a evolução da sociedade, a inovação em educação se viabiliza quando buscamos novidades e tendências que estão fora de nossa caixa.  Os bons professores sabem quando é hora de sair da caixa sem medo de enfrentar o novo.

20. professores bem-sucedidos dominam o seu assunto
Bons professores precisam saber seu ofício.  Além das metodologias da arte de ensinar, o professor precisa dominar sua a temática de sua área de atuação. Aprender, aprender, e nunca parar de aprender. Educadores bem sucedidos são sempre curiosos e buscam aprender sempre.

Então, gente... A lista pode continuar.
Se você tem alguma contribuição, encaminhe.
Aguardo seus comentários!


Postado por Michel Assali

01 fevereiro, 2015

Professores de sucesso I


Olá, gente...

Existem instituições que prestigiam a avaliação do sucesso do professor como “Professor Nota 10”, “Professor do Ano”, etc. Independentemente dos critérios utilizados por essas instituições, é evidente que os professores contemplados são realmente um sucesso.
Sabemos também que a quantidade de professores eficazes e bem sucedidos é enorme tanto nas redes públicas quanto nas particulares, revelando que há ainda muita qualidade na docência, que passa muitas vezes imperceptível aos gestores e administradores. É mensurada apenas pelos alunos.

Se perguntado para o aluno o que mais chamou sua atenção na escola, provavelmente ele não citará um vídeo, um livro, mas o professor que o incentivou ou se preocupou com ele.
O professor bem sucedido jamais morrerá, pois viverá eternamente nas memórias e no coração de seus alunos.

O que é ser um professor bem sucedido?

Segue abaixo uma pequena lista de coisas que considero fundamentais para ser um professor bem sucedido, permitindo discussões interessantes a respeito da docência.
1. professores bem sucedidos têm objetivos claros
Tem um plano de trabalho, claro, definido e flexível. Sabe para onde vai, conhece os objetivos. Fazer um plano não sugere uma falta de criatividade em seu currículo, mas em vez disso, dá a criatividade a uma proposta bem intencionada do trabalho docente.

2. professores bem sucedidos têm um senso de propósito
As aulas não são magnas todos os dias. Temos uma rotina e às vezes podemos ser enfadonhos ou entediantes. Porém, é o propósito que nos anima e com ele animamos nossos alunos. É preciso sempre olhar para o horizonte, para enxergar a beleza do propósito.

 3. professores bem-sucedidos são capazes de viver sem retorno imediato
Dificilmente teremos 100% de resultados imediatos. Se não considerar este aspecto, corre-se o risco de deixar-se levar pela desilusão e desânimo.  Educação, aprendizagem e relacionamentos entre pessoas resultam de tempo e persistência. São resultados construídos com esforços individuais e coletivos. Calma!
4. professores bem sucedidos sabem quando e como ouvir os alunos
Um professor que nunca escuta seus alunos acabará por falhar. Um professor que sempre escuta seus alunos acabará por falhar. Não é tarefa simples para saber quando ouvir e se adaptar e quando dizer: ", Não! Essa forma não nos levará ao propósito, porque sou o professor e eu vejo o resultado da longo prazo."

5. Professores de sucesso têm uma atitude positiva
O professor precisa elevar sempre as expectativas de desempenho e manter atitudes positivas em relação à aprendizagem. Isso não significa enxergar sempre o “mundo cor-de-rosa”, mas reconhecer que a energia negativa é sempre rota para o fracasso. Bons professores têm um clima de otimismo, uma sensação de vitalidade e energia, e ver retrocessos momentâneos passados ​​para o objetivo final. Positividade gera criatividade.

6. Os bons professores esperam que os seus alunos sejam de sucesso
Os alunos precisam de alguém para acreditar neles. Eles precisam de uma pessoa mais sábia e mais velha para reconhecer e valorizar suas novas habilidades. Como subir numa escada, de degrau em degrau, valorizar avanços, considerar tentativas, erros e corrigir falhas para que possam atingir novos patamares com muito orgulho. Este conceito é semelhante para os pais também. 

7. professores bem sucedidos têm um senso de humor
Bom humor e sagacidade não podem faltar ao professor bem sucedido. Essa habilidade reduz o estresse e frustração, e dá às pessoas a oportunidade de olhar para as suas circunstâncias sob outro ponto de vista. Contribui na solução de problemas e deixa a vida mais bela. Treine e tente isso.
 8. professores bem sucedidos usam elogios reais
Os alunos precisam de incentivo, sim, mas o incentivo real. Não é recomendável elogiar um trabalho ou atividade quando sabe que atingiu apenas 50% do que eles são capazes. Você não quer criar um ambiente onde não há elogio ou reconhecimento; você quer criar um onde o elogio que você fez é valioso por utilizá-lo com critérios de sucesso.
9. professores bem sucedidos sabem correr riscos
Há um ditado sábio que diz: "Aqueles que vão um pouco mais longe são os únicos que sabem o quão longe se pode ir." Assumir riscos é uma parte da fórmula de sucesso. Seus alunos precisam ver você tentar coisas novas na sala de aula e eles vão assistir de perto como você lida com riscos, fracassos e tomadas de decisão. Isto ensina tanto ou mais que os conteúdos acadêmicos.

10. professores bem-sucedidos são coerentes e consistentes
A coerência não deve ser confundida com "preso". Coerência significa que você faz o que você diz que vai fazer.  Você não alterar as suas regras com base no seu estado de espírito, e seus alunos podem contar com você quando estiverem precisando. Os professores que estão presos em seus métodos ultrapassados ​​pode se gabar de consistência, quando na verdade é teimosia e medo da inovação.

11. professores bem-sucedidos são reflexivo
Evitar o engessamento de ideias e metodologias, o professor de sucesso precisa criar espaços e tempos para nutrir-se espiritualmente. Leituras, atualizações profissionais, participação em eventos congressos, seminários, etc., permitem a autoavaliação de seu trabalho. Propicia momentos de reflexões sobre suas ações e a compreensão das conexões com seu próprio tempo e tempo dos alunos, à luz das teorias e tendências educacionais. A reflexão é necessária para descobrir os pontos fracos que podem ser fortalecidos com um pouco de determinação e compreensão.

Essa lista não termina aqui. Continua numa próxima postagem.
Esperamos sua contribuição para que possamos ampliá-la.
Participe! Encaminhe seus comentários.


Postado por Michel Assali
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