EDUCADORES

30 novembro, 2014

Saborosa forma de ensinar, péssima forma de aprender


Olá, gente...

             Recebi e compartilho com vocês, o artigo Saborosa forma de ensinar, péssima forma de aprender de Celso Antunes, tratando da questão do modelo e concepção de ensino e sua influência no modo de ensinar.

            Diz-nos, o Professor Celso no seu artigo:
  “A aula expositiva sempre foi e sempre será uma gostosa maneira de ensinar, pois permite ao professor transmitir a mesma mensagem para muitos, impõe a tirania do discurso, enaltece a vaidade de sentir-se proprietário do saber e do conhecimento. Como não enaltece o protagonismo, obriga a plateia à onipresença do silêncio e, de tantas vezes repetidas, impõe a quem pensa que ensina uma rotina que, quando ocasiona cansaço, é apenas o esgotamento físico de se falar inutilmente a mesma coisa, inúmeras vezes. Mas, se esse sistema de aula tão popular e antigo é sinônimo de conforto ao emissor, representa a pior maneira de aprender, desde quando foi possível observar a mente humana em processo de transformação causada pelo conhecimento.

O que aqui se afirma não representa opinião pessoal de quem sempre foi inimigo dessa estratégia hostil. Estudos neurológicos que celeremente avançam mostram que a exposição de alunos a repetidos discursos nada representa para sua cognição e inteligência e significa muito pouco para a memória e a materialização do aprender em fazer.

A aula expositiva é saboroso conforto para professores que odeiam se transformar, mas é, ao mesmo tempo, galopante frustração para alunos que buscam se transformar. Se, por exemplo, um professor dividir seus alunos em três grupos, sugerir ao primeiro que insista em repetir um conceito muitas vezes, propor ao segundo que imagine esse mesmo conceito envolvido em ações cotidianas do dia a dia, solicitar ao terceiro que busque transformar o conceito em imagens, como se o assistisse em um filme ou novela, e, depois de algum tempo, avaliar o desempenho de cada grupo, repetindo essa avaliação em uma semana e, depois, em um mês, descobrirá que o primeiro grupo apresentará resultado pífio e memória apagada em detrimento do poder de conexões e domínio de memorização dos demais grupos.
Experiências como essas não são inéditas. Encontram-se ao alcance e foram realizadas em lugares de todo o mundo, com alunos de todas as idades. Diante da cristalina certeza das vantagens dos segundo e terceiro grupos em relação ao primeiro, descobre-se a inutilidade enervante da aula expositiva e a solene e incontestável superioridade da aprendizagem pelos caminhos da imaginação ou do domínio perceptivo ocasionado pelo exercício da contextualização. E, então, onde fica o professor em tudo isso?

A resposta é simples: escorado na comodidade da ação saborosa que não serve para coisa alguma ou apoiado pela certeza de que ensina a pensar, imaginar, transferir e se transformar. O que vale mais? Ser inútil e não ajudar ninguém a nada ou descobrir sua identidade e semear o saber?”

Que opinião você tem sobre o assunto?

Encaminhe seus comentários.

Postado por Michel Assali

24 novembro, 2014

Ensinar a pescar?


Olá, gente...

Certamente, você já ouviu este velho ditado antes: 

“Dar a um homem um peixe e você o alimentará por um dia; ensinar um homem a pescar e você o alimentará por toda a vida.”

Você pode até estar balançando a cabeça em concordância agora.
Facilmente apelamos a esse ditado para explicar e justificar uma série de situações vividas nas relações sociais, sejam no trabalho,  na família e também na educação.

Porém cabe aqui uma pequena reflexão sobre esse lema.

Vejamos:
 Quando uma pessoa está com muita fome, todo seu corpo e órgãos fisiológicos estão voltados para suprir as necessidades vitais. Nessa situação qualquer aprendizagem , seja ela autônoma ou heterônoma, torna-se impossível ou impraticável, por se tratar de um momento de suprir necessidades básicas.
Numa situação desse tipo torna-se muito difícil à pessoa a capacidade de raciocinar e pensar com maior clareza. Ou seja, para alguém nessa situação de desequilíbrio, de nada adianta o “ensinar a pescar”, pois é fundamental que se forneça o “peixe”.

Numa situação de necessidade extrema, seja no campo da sobrevivência seja nas relações pessoais, envolvendo incertezas, ansiedade, depressão e outros males sociais, a ajuda deverá ser para o imediato (dar o peixe), visando como objetivo o restabelecimento do equilíbrio do indivíduo.
Somente depois dessa investida de ajuda é possível a reorganização para que esta construa e assuma seu projeto (ensinar a pescar), pois, para que a aprendizagem se estabeleça é necessário que a pessoa esteja em condição satisfatória dede equilíbrio físico e mental.

Isso também se aplica a setores administrativos, como por exemplo, quando se deseja evitar a quebra ou a falência de empresas e instituições.

Muitas vezes as pessoas se esquecem desse aspecto do senso comum e buscam oferecer ajuda  movidas pela razão, tentando “ensinar” sobre o que deveria ser feito se estivesse no lugar dela, justificando o ditado em questão. Mas, ela não esta na mesma situação do outro. Não fazemos ideia do como a pessoa se sente em situações de desequilíbrio.

Faz muito mais sentido ajudá-las a recuperar o seu equilíbrio. Uma vez que isso acontece, quando for restabelecido seu equilíbrio, olhos, ouvidos, coração e mente esteja aberta, encontraremos a oportunidade para ensinar uma nova habilidade.

Pense sobre isso e encaminhe seus comentários.


Postado por Michel Assali

12 novembro, 2014

Liderança segundo Jack Welch



Olá, gente...

Jack Welch é um dos CEOs  mais admirado do mundo e o líder de negócios mais influente de nossa era.  Ele é um dos grandes nomes citados quando o assunto é liderança com prestígio mundial. Ficou 20 anos à frente da General  Electric, empresa na qual desenvolveu líderes em todos os níveis.
Embora tenha atuado exclusivamente no mundo corporativo, muitas de suas lições sobre liderança podem ser perfeitamente adaptadas à Gestão Educacional, principalmente nesse início de século onde as relações humanas ganharam evidência em todos os setores da sociedade.

         Confira aqui as oito máximas de Welch para quem deseja desenvolver sua habilidade de liderança:

        As máximas da liderança segundo Jack Welch

- Líderes valorizam a sua equipe incessantemente, usando cada encontro como uma oportunidade de avaliar e orientar as pessoas e construir autoconfiança.
- Líderes certificam-se de que as pessoas não apenas conheçam a visão, mas vivam e respirem a visão.
- Líderes penetram na pele das pessoas, emanando energia positiva e otimismo.
- Líderes estabelecem confiança com franqueza, transparência e crédito.
- Líderes têm coragem para tomar decisões impopulares e emocionais.
- Líderes sondam e pressionam com uma curiosidade que beira o ceticismo, certificando-se de que suas perguntas sejam respondidas com ações.
- Líderes inspiram, por meio do seu exemplo, a assunção de riscos e o aprendizado.
- Líderes comemoram.

Você tem algum comentário sobre o assunto?
Encaminhe!


Postado por Michel Assali

Vídeos para Pesquisa: O que é avaliação?

video

Olá, gente...

Compartilho com vocês um conjunto de vídeos sobre avaliação, dedicados especialmente aos professores, gestores e pesquisadores sobre o tema.

O que é a avaliação? 
Primeiro programa da série da TV Escola Avaliação e aprendizagem. 
Via Domínio Público

Sinopse 
A série trata das diversas metodologias utilizadas para avaliar o aprendizado dos alunos: avaliação diagnóstica, formativa e somativa. Mostra que não há um modelo a ser seguido. É preciso desenvolver um processo de avaliação de acordo com o projeto político pedagógico da escola. A série também levanta questões como "O que é avaliação? Por que avaliar? O que e como avaliar?", além de abordar critérios para a construção do processo de avaliação e as dificuldades cotidianas encontradas para implementar uma nova cultura avaliativa. 

Ficha Técnica Direção e roteiro: 
Bebeto Abrantes Realização: TV Escola / MEC. Brasil, 2002 Duração: 
1. O que é a avaliação? (13'37") 
2. Ciclo de aprendizagem e avaliação (16'00") 
3. Avaliação e contexto social (15'00") 4. Projetos educacionais e avaliação (21'00")

Gostou do assunto? Encaminhe seus comentários.

Postado por Michel Assali

07 novembro, 2014

Como evitar a síndrome de "apagar incêndios" nas organizações e instituições


Olá, gente...

Recebi um excelente material sobre Gestão o qual faço questão de compartilhar com vocês, principalmente se você atua na gestão educacional ou empresarial. Esse material foi postado no site http://www.hmdoctors.com/

Além de interessantes, algumas das sugestões poderão ser analisadas e adaptadas ao sua prática cotidiana e pertinente às instituições e organizações.

Confira!

“Na maioria das organizações há momentos em que se faz necessário “apagar incêndios”. Isso pode ser visto, sobretudo quando há mudanças nas gerências ou diretorias, onde os gestores entram na organização praticamente com uniforme e capacete, capitaneando o “corpo de bombeiros” da instituição.
Por vezes isso, infelizmente, é inevitável, porém, de forma alguma, essa situação pode ser considerada normal e virar uma rotina, se acomodando a ela.
O caos instalado deverá ser controlado e depois bem gerenciado para chegar a implantar uma gestão planejada e estratégica.
Esta síndrome se torna presente, quando não há uma abordagem sistemática na resolução de problema que surgem no dia-a-dia, geralmente as soluções são provisórias, você só tem tempo para decidir qual tarefa irá fazer e qual irá adiar, sendo que por vezes nem você mesmo sabe por que está fazendo isso ou aquilo,
Dessa forma, você sempre tem mais coisas para fazer, problemas e gargalos, até virar uma grande e incontrolável “bola de neve”, que somente irá manter o processo em funcionamento, mas sem direção, e com uma alta dose de esforços e desgaste humano e financeiro.
A organização que convive com a síndrome de “apagar incêndios”, geralmente apresenta um conjunto de sintomas, que são:
- Não há tempo para resolver todos os problemas;
- As soluções são incompletas e/ou provisórias, apenas os aspectos superficiais são resolvidos;
- Os problemas reincidem e muitas vezes “transbordam”: soluções incompletas fazem com que velhos problemas reapareçam ou criam novos problemas;
- A urgência precede à importância: esforços aprofundados para resolução de problemas e atividades de longo prazo são frequentemente interrompidos ou adiados, pois os “incêndios” tem que ser apagados;
- E também, muitos problemas tornam-se crises: os problemas “fermentam”, até que explodem, muitas vezes um pouco antes de um prazo final importante.
                Se você já percebeu que sua instituição tem alguns desses “sintomas”, cuidado! Pode estar a caminho de uma “doença grave”, que se não tratada a tempo, pode levar à falência. Tudo isso se retrata, na maioria das vezes, com a demissão do gestor responsável que aceita conviver com essa realidade.
Apesar disso, saiba que existem vários métodos para prevenir, combater e impedir, com eficácia, que a síndrome de “apagar incêndios”, se torne presente no dia-a-dia da organização. Esses são os métodos táticos, estratégicos e culturais.
Agora vejamos como podemos evitar que tudo isso se torne uma “doença”, presente em muitas empresas atualmente, e não podemos descartar a nossa área de atuação, de saúde.
No método tático, podem ser usados, temporariamente, funcionários solucionadores de problemas. Quando a quantidade de problemas a serem resolvidos aumenta significativamente, contratar pessoas temporárias e bem qualificadas é uma boa opção. Se você não sabe por onde começar, significa que ainda não tem um “diagnóstico” completo da situação, só sente “dores”, nesse caso contratar um consultor experiente pode ser sua melhor saída.
Admitir claramente que alguns problemas não podem ser resolvidos pela equipe atual, permitirá fazer uma boa triagem, para decidir quais recursos serão remanejados para a resolução do problema. Dessa forma também podemos nos antecipar aos novos problemas, identificando-os na primeira vez que eles aparecem.
No método estratégico, se deve solucionar um conjunto de problemas da mesma ordem, e não problemas individuais. Quando possível, agrupar problemas aparentemente divergentes. Depois, determinar um conjunto de causas subjacentes e, por fim, aprender sobre essas causas.
Implementar  “linhas de aprendizado”, que nada mais são linhas acrescentadas ao processo de produção para maximizar a solução de problemas, juntar dados, realizar experimentos de diagnósticos, examinar processos problemáticos e possíveis soluções,
No métodos cultural, não se deve tolerar soluções provisórias. É importante que os gestores saibam distinguir soluções “quebra galhos” de soluções reais e definitivas.
Aqui é importante saber que não se deve exigir prazos para serem cumpridos a qualquer custo, justamente esta exigência propicia soluções “apaga incêndios”. O importante é que a organização estabeleça metas lógicas e reais, sendo flexível em relação aos prazos e meça o desenvolvimento do trabalho em termos de problemas pendentes e soluções implantadas.
Esses são alguns métodos, que nós gestores, precisamos adotar, para evitar ter que “apagar incêndios” a todo o momento na organização em que atuamos.
Agindo assim, estaremos sempre levando o nome da organização a um nível mais elevado, aumentando assim o prestígio da mesma, e consequentemente fazendo com todos tenham um crescimento a olhos vistos.””

Tem alguma sugestão ou comentário sobre o assunto? 
Encaminhe para compartilhar!


Postado por Michel Assali

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