EDUCADORES

29 abril, 2014

Liderar e inspirar em momentos difíceis


Olá, gente...

Existem momentos em que o que planejamos não saiu como devia, as metas não foram atingidas, as fraquezas se evidenciam. A equipe fica numa situação difícil onde todos constroem suas justificativas ou pior ainda, buscam-se culpados pelos erros e fracasso. Trata-se de um momento muito difícil onde as lideranças devem agir com rapidez e coerência e consistência.

            Vão aí algumas dicas para melhorar a liderança nesses momentos difíceis:


Fique atento ao que possa vir: É preciso conhecer as novidades tanto formais quanto legais, bem como os critérios que desses aspectos são demandados. Isso é muito importante para evitar aquelas “surpresas” desagradáveis. Identifique o próximo desafio ou meta, da forma mais concreta possível, e envolva a equipe nele. Construa um plano de ação coletivo, que possa conquistar a confiança de todos, dando uma razão para seguir em frente.

Aprenda com os erros: Errar é humano e acertar é ainda mais humano. Não tenha medo dos erros ou fracassos. São eles que nos motivam a avançar e a aprender. Descubra os pontos fracos e ataque-os imediatamente para que não se espalhem no interior da equipe.

Reforce os pontos fortes: Destaque os pontos fortes de sua equipe e invista neles, valorizando cada aspecto. E faça isso rapidamente, enfatizando as qualidades de cada membro. Faça das falhas pontos de motivação para novas aprendizagens.

Ouça: ouvir a equipe é fundamental. Ouça mais os comentários, as observações, as críticas, os desejos, os problemas, as propostas e sugestões. Converse e puxe conversa, ganhe confiança e fale menos para ser ouvido.

Resolva: Pare de mandar e lidere. Liderar é resolver. Portanto resolva os problemas ou peça soluções para isso. Tem sempre alguém na equipe ou fora dela que tem sempre algo a contribuir nas soluções de diversos problemas.

Renove os recursos e procedimentos: Analise os procedimentos e os recursos. Descarte o que não funcionou, corrija os disponíveis e aperfeiçoe os que trazem resultados. Se possível integre-os o quanto antes.

Reconheça o esforço de todos: Mesmo que não tenha atingido as metas esperadas, valorize o esforça de cada membro da equipe. Destaque sempre os pontos positivos de cada um e estimule-os à superação, pois todas as pessoas são dotadas desses aspectos.

Mantenha-se motivado: Dê exemplo. Mantenha sua mente sempre com pensamentos positivos e motivadores. É possível assimilar as perdas ou derrotas, levantar a cabeça e seguir em frente, mostrando que a natureza humana é capaz de superar-se cada vez mais.  

Você tem alguma sugestão? Encaminhe seus comentários!

Postado por Michel Assali


24 abril, 2014

Pesquisa on-line para alunos


Olá, gente...

Um dos aspectos relevantes do uso das pesquisas escolares on-line é a capacidade dos alunos avaliarem criticamente as informações coletadas.
Além de incluir habilidades de buscar, ler e interpretar as informações, é essencial avaliar o nível de precisão das mesmas bem como sua confiabilidade e, dependendo do caso, questões de preconceito.
Segundo Julie Coiro, professora Adjunto da Universidade de Rhode Island, pesquisas sobre o assunto com alunos adolescentes americanos sobre o material coletado online, apontaram que:

- Alunos do ensino fundamental estão mais preocupados com relevância de conteúdo do que com credibilidade.
- O material coletado raramente atende às características de origem, como autor, local ou tipo de publicação para avaliar a confiabilidade e perspectiva do autor.
- Quando eles se referem a recursos de origem e autoria em suas explicações, seus julgamentos muitas vezes são vagos, superficiais e sem fundamentação justificada.

Outros estudos destacam deficiências semelhantes de ensino médio e estudantes universitários nestas áreas. 

Diante desses indicadores, torna-se fundamental a elaboração de um plano ou um programa de intervenção educacional, visando subsidiar esse atividade escolar. 
Seja por iniciativa de uma área de estudos ou da escola como um todo, é fundamental que os educadores reflitam sobre o assunto com vistas a elaborar ações e metodologias para tratar da informação on-line.

Para isso, e reinterpretando Julia Coiro, encaminho uma lista de estratégias para usar ou adaptar às necessidades dos seus alunos, como uma sugestão de roteiro ajudando-os a refinar sua capacidade de pensar criticamente durante a realização de pesquisas on-line.

Perguntas que o aluno deve fazer ao site pesquisado:

- É este o local relevante para as minhas necessidades e propósito?
- Qual é o propósito deste site?
- Quem criou a informação neste site e o que é o nível de especialização de seu criador?
- Quando a informação neste site foi atualizada?
- Onde posso ir para verificar a precisão desta informação?
- Por que essa pessoa ou grupo colocou esta informação na Internet?
- Será que o site apresenta apenas um lado da questão, ou são múltiplas perspectivas prestadas?
- Como as informações e / ou imagens neste site são apresentadas pela posição do autor?
- Existe alguém que pode ser ofendido ou magoado com as informações neste site?
- Há indícios de preconceito?
- Como posso associar as ideias do conteúdo do site para minhas próprias perguntas e interpretações?

Então, o que você pode fazer para ensinar de forma mais explícita os adolescentes como para avaliar a qualidade da informação on-line?
Quais os critérios que você tem realizado para ajudar seus alunos a desenvolver o pensamento crítico sobre a informação on-line?
Tem sugestões? Encaminhe
Deixe seus comentários.


Postado por Michel Assali

10 abril, 2014

Defesa da Escola


Olá, gente...

A função social da escola está mudando?
O aprender a aprender reduzirá o papel da escola na sociedade do conhecimento?

Num período em que o conhecimento parece estar em toda parte, o docente da Universidade Pedagógica Nacional de Bogotá, Carlos Ernesto Noguera-Ramírez, critica os movimentos que defendem a aprendizagem fora das fronteiras escolares e diz que as instituições de ensino devem se reinventar e resistir.

Confira a entrevista acessando o endereço abaixo.

Encaminhe seus comentários a respeito do assunto.


Postado por Michel Assali

09 abril, 2014

Você é competente?

Olá, gente...

Você se considera competente no que faz?

Nunca se falou tanto em competência como nos dias atuais. Competência do aluno, competência do professor, competência leitora e escritora, etc.

Mas, o que é competência?

Vários autores definem o significado do termo. Porém uma definição bem didática é a encontrada em um artigo escrito pelos professores da USP Afonso Fleury e Maria Teresa Fleury, onde a competência é pensada como a intercessão entre conhecimento, habilidade e atitude. Essas três dimensões precisam se “misturar” para que possamos dizer que somos competentes em determinada área.

Aprender sobre as três dimensões que compõem a competência é importante para que se consiga trabalhar na direção certa do desenvolvimento profissional e pessoal. Vale pensar em alguns pontos interessantes:

O conhecimento é o saber. Envolve a educação formal, saber o que, saber o porquê, saber para que e a capacidade de aprender;

A habilidade é o saber-fazer. São as experiências, o saber como, as técnicas, o conhecimento tácito e o modelo mental;

A atitude é o saber ser. Ou seja, ter determinação, responsabilidade, comprometimento, motivação e iniciativa.


Pense bem sobre isso e responda: Você é competente no que faz?
Encaminhe seus comentários!

Postado por Michel Assali
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