EDUCADORES

20 setembro, 2013

Inovação na educação


Olá, gente...

Inovação é o termo que tem impregnando textos, discursos, artigos e palestras nos diversos setores sociais e em todos os cantos do planeta de forma predominante neste início de século.
Logicamente, a educação não poderia prescindir de discussão do tema em seu aspecto abrangente, tendo em vista a ênfase dada ao setor pelos diferentes sistemas de avaliações externas, conclamando os governos à aplicação de fortes investimentos nas áreas educacionais no mundo inteiro.
Entretanto, quando se pensa em inovação em educação é preciso não se deixar levar apenas pelo uso das novas tecnologias, uma vez que estas se constituem como ferramentas facilitadoras do trabalho educacional, potencializando o uso da informação na apropriação do conhecimento.
A inovação do trabalho pedagógico se caracteriza por se concentrar no uso de novas metodologias sustentadas por teorias que favoreçam o desenvolvimento das potencialidades das crianças e jovens, de modo a atender as demandas sociais do Séc. 21.
Aprendizagem baseada em problemas (PBL), aprendizagem baseada em projetos (PBL), aprendizagem baseada em jogos (GBL), etc., são exemplos já mencionados em postagens anteriores como possibilidades, que aliadas ao ensino híbrido, podem produzir inovações em educação.
Porém, a produção dessa inovação exige dos educadores posturas simples, porém fundamentais que facilitem o trabalho criador, permitindo que os atores educacionais não sejam apenas consumidores, mas também, produtores de educação.
Os ingredientes posturais descritos abaixo são sugestões para iniciar uma reflexão e têm a função de provocar a mente e a elaboração de outros aspectos a serem considerados. Nesse sentido a inovação em educação pode estar mais próxima e mais simples do que imaginamos. Vejamos:

- Prioridade:
É preciso ter muito claro os objetivos fundamentais do cargo, área ou disciplina de atuação. O que nosso aluno precisa aprender? Quais as habilidades e competências a desenvolver? Qual o melhor e mais adequado método a ser empregado? Que recursos facilitam a aprendizagem? Como se relacionar com a comunidade?  ...
É preciso ter clareza sobre onde estamos e para onde vamos.
Essas e outras prioridades devem fazer parte da formação do educador e da cultura escolar, condição que facilita a produção de inovação.
“Quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve...”

-Altruísmo:
            A criatividade pode surgir no individual, porém a inovação somente se dá no coletivo. Não existe inovação individual no interior das instituições. O isolamento do educador ou de uma área de ensino é limitador e não contribui para que a inovação seja compartilhada. Como conseqüência, resistência e estagnação acabam por bloquear e anular processos que seriam valiosos para a inovação.
“Se você quiser ir rápido, vá sozinho; Se quiser ir longe, vá junto.”

- Tempo, disponibilidade e energia:
            Ao contrário do que muita gente pensa, recursos financeiros e materiais são os menos problemáticos para a inovação, uma vez que são passíveis de obtenção.
É preciso se concentrar nas pessoas, no tempo necessário ao planejamento, que requer de disponibilidade e dispêndio de concentração e energia.

- Modelos e exemplos:
            Modelos e exemplos são importantes para servirem de elementos de apoio e crítica, visando produzir novos e apropriados modelos e fundamentar o aperfeiçoamento do trabalho pedagógico. Analisar modelos existentes contribuem para a formação de opiniões e estabelecer critérios de análise e auto avaliação para a criatividade e consequentemente, a inovação.

- Disposição para correr riscos:
            “Os barcos estão seguros nos portos. Mas, não foram feitos para isso!”.
            Segurança, todos queremos. Porém o excesso de segurança promove a estagnação. É preciso correr riscos se quisermos inovar. E, correr riscos significa estar preparado para as situações de fracasso, o que ninguém quer. Razão pela qual a preparação para o novo exige também a inovação da preparação e do planejamento.

- Confiança:
            A inovação em educação exige, além dessas posturas, uma sensível dose de confiança em si mesmo e nas pessoas envolvidas no processo.  A confiança no trabalho é fundamental para que a inovação a ser implantada tenha credibilidade junto à  comunidade escolar. O sinal verde para a concretização das propostas inovadoras deverá ter o aval dos superiores, alunos e comunidade, tendo em vista as argumentações e justificativas de seus idealizadores.

Pense sobre o assunto. Você tem outras sugestões?

Encaminhe seus comentários!

Postado por Michel Assali

13 setembro, 2013

Perguntas impertinentes que o professor deve saber responder...(aos pais)



Olá, gente...

O foco de todo o processo de aprendizagem se concentra na relação professor-aluno. Certamente é o grupo onde a carga de trabalho se dá com toda a intensidade do processo temperado pelas relações interpessoais e apimentado por diversas situações de conflitos.

Mas para os alunos, o sistema de suporte não recai apenas sobre o professor seja ele polivalente ou especialista, mas também, ao papel da família a qual deve estar informada, solidária e conectada ao processo educativo.

A participação da família na vida escolar da criança e do jovem é um dos grandes desafios da educação brasileira, marcada fortemente por um sensível distanciamento dos processos educacionais numa medida inversamente proporcional à evolução do aluno nos diferentes níveis da escolaridade básica.
Nesse sentido a comunicação escola-família torna-se fundamental para esse estreitamento, considerando os dispositivos legais que ressaltam a responsabilidade da educação ser compartilhada entre a família e a escola, sejam nas atividades curriculares e extracurriculares.

As recomendações sugeridas pela escola aos pais para que estes se envolvam com o processo da aprendizagem, geralmente encaminham ações da seguinte ordem:

- " Pergunte à criança ou jovem como foi o dia dela na escola.”
- " Procure ajudar com a lição de casa. "
- " Busque conhecer suas dificuldades e ansiedades."
- " Converse com eles sobre seus ideais e a importância da educação."
- " Encaminhe para aulas particulares ou reforço, sê necessário."

Embora sejam coerentes, essas recomendações não mobilizam as famílias em direção ao envolvimento com a aprendizagem e não serão suficientes para desenvolver um clima de confiança com relação à Proposta Pedagógica da escola.

Nesse aspecto, a transparência da Proposta Pedagógica de uma escola é fundamental para promover essa credibilidade, sem que tenha como foco apenas as  informações das atividades extracurriculares mas, também, naquilo que o professor desenvolve em sala de aula com os alunos, ou seja, nas habilidades e competências decorrentes dos conteúdos curriculares, atividades, avaliações, etc.

Assim, e em favor dessa transparência do processo educacional, seguem exemplos de questões que os pais podem fazer sobre a educação dos alunos as quais deverão ser prontamente respondidas, “na ponta da língua”, pelos professores e educadores da escola.

Embora algumas das perguntas tendem a parecer contundentes, inexiste a intenção de causar qualquer melindre ou desconforto, mas o de provocar a reflexão sobre o papel docente, visto por uma outra face do prisma educacional.

Muitas dessas questões raramente serão objeto das interações entre pais e professores e talvez jamais serão feitas. Porém, o objetivo aqui é motivar a preparação e a revisão das práticas docentes à luz das teorias e tendências educacionais.

Para que a atividade tenha maior eficácia, faça as perguntas se colocando como pai e procure respondê-las como professor e educador.
Vamos às perguntas!
Então, imagine o pai de seu aluno perguntando:

1- Que padrões acadêmicos você usa e o que eu preciso saber sobre eles?
2- Como você identifica o esforço do meu filho em sala de aula?
3- Quais são os conceitos e conteúdos mais importantes que meu filho precisa entender até o final do ano?
4- Que técnicas você utiliza para tratar dos pontos fracos e fortes de seus alunos?
5- Como você organiza o trabalho de modo a desenvolver a criatividade e pensamento inovador em sua sala de aula?
6- Que atividades e estratégias você utiliza para desenvolver o pensamento crítico em sua sala de aula?
7- Como suas avaliações contribuem para promover a aprendizagem e não apenas uma simples mensuração?
8- O que posso fazer para apoiar a aprendizagem em casa?
9- O que tipos de perguntas você sugere para que eu faça ao meu filho sobre as atividades realizadas em suas aulas?
10- Como você desenvolve a aprendizagem personalizada com seus alunos?
11- Que critérios você utiliza para acompanhar o progresso acadêmico?
12- Que estratégias de ensino você utiliza ou pretende utilizar no processo de aprendizagem ao longo do ano?
13- Você usa metodologias diferentes (ou do tipo: aprendizagem baseada em problemas, baseada em jogos, baseada em projetos, etc.), e como você vê os principais benefícios dessas abordagens?
14- Que técnicas e recursos inovadores você utiliza no seu trabalho em sala de aula?
15- Que recurso tecnológico você sugere para que meu filho utilize para uma aprendizagem autônoma fora da sala de aula?
16- Quais as dificuldades mais comuns que oferecem resistência ao progresso acadêmico de seus alunos?
17- Que ações você tem realizado que contribuem para as mudanças da educação?
18- Como você vê o papel do professor no processo de aprendizagem?
19- Que questões não foram perguntadas, mas que deveriam constar desta relação? Encaminhe!

Procure responder essas e tantas outras questões sobre o trabalho docente.
Tenho a certeza que o enriquecimento será de grande valia.
Aproveite para compartilhar com outras pessoas.
Encaminhe suas questões e deixe seus comentários!

Postado por Michel Assali

06 setembro, 2013

Portal do Professor do MEC


Olá, gente...

O Portal do Professor do MEC é a dica da semana visando o aperfeiçoamento profissional docente, bem como espaço para compartilhar e divulgar o trabalho pedagógico.

O Portal, lançado em junho de 2008 pelo Ministério da Educação e em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia, tem como objetivo apoiar os processos de formação Trata-se de um espaço que vem crescendo cada vez mais em termos da participação dos professores inscritos, de forma a criar uma comunidade docente conectada e um enorme acervo de recursos pedagógicos tais como, mídias, dicas e planos de aula para as diversas disciplinas e níveis de ensino.

Professores de todo o Brasil podem se inscrever no portal, sejam das escolas públicas ou particulares e acessar o material disponível gratuitamente para enriquecimento da teoria e da prática profissional.

Essa divulgação já foi feita em 2011, porém é recomendável revisitar o ambiente tendo em vista o enriquecimento dos conteúdos para todos os níveis e modalidades de ensino que tem aumentado sensivelmente.


Vale conferir acessando http://portaldoprofessor.mec.gov.br  e, sê possível, encaminhe seus comentários ou compartilhe com os colegas de trabalho.

Postado por Michel Assali
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