EDUCADORES

26 abril, 2013

Resistência às mudanças



Olá, gente...
Discutir questões sobre as mudanças paradigmáticas passam a ser fundamentais em tempos da grande influência das novas tecnologias no nosso cotidiano profissional e familiar.
O processo de implementar mudanças em qualquer ambiente é sempre um grande desafio para qualquer instituição seja ela de caráter público ou privado. Entretanto, a mudança, faz parte de toda a realidade humana. Afinal, nosso presente está impregnado de situações de mudanças no próximo passado. Temos o que temos graças às mudanças nos diversos setores da atividade humana, construídas historicamente por sujeitos também históricos.
E mudar, nunca foi nem será nada fácil e sempre encontrará resistências, uma vez que traz sempre o incômodo, a perturbação, susto e muito... trabalho.
A professora Rosabeth Moss Kanter, da Harvard Business, destacou 10 razões para as pessoas resistirem à mudança, as quais listo abaixo com alguns comentários:
Perda de controle da mudança – Toda mudança afeta a autonomia e muda o paradigma de um determinado setor. E quando o paradigma muda tudo tende caminhar para o nível zero. Isto significa que a mudança desequilibra as pessoas obrigando-as a se adaptarem ao novo, exigindo novos conhecimentos para o novo paradigma, afetando a segurança e até as relações de poder.  
Alta incerteza  - Nosso cérebro é preparado para nos preservar do excesso de informação e, por essa razão, procura categorizar as informações que filtra. Mudar os paradigmas construídos com essa categorização é um processo demasiadamente doloroso. Possibilitar a comunicação para que as pessoas possam entender os benefícios da mudança passa a ser de extrema importância para a instituição.
Implementação de Surpresa - Impor mudanças é o melhor caminho para o fracasso. Por mais tentador que seja, deve-se evitar mudanças planejadas em segredo. O melhor caminho é começar contextualizando as razões e os cenários futuros que levaram a decidir pela mudança;
Tudo Diferente – Diante de um novo paradigma, as pessoas necessitam de uma nova “alfabetização” visando à preparação para novos procedimentos, operações e relacionamentos. Efeito inevitável das mudanças.
Perda de Identidade - A mudança sempre é abandono do passado. O problema é que as pessoas podem sentir-se como se tudo o que elas fizeram até aquele momento estivesse errado e por isso está acontecendo a mudança. Deve-se esclarecer que não é que o modelo anterior estava errado, ele apenas está ultrapassado, pois já não conseguem mais responder a novos problemas ou mudanças de cenários, principalmente os advindos de mudanças que aconteceram na sociedade. É importante resgatar conquistas passadas para manter o sentimento de dever cumprido;
Preocupação com a própria empregabilidade - Com a mudança, novas competências terão que ser desenvolvidas o que pode gerar insegurança nas pessoas quanto ao sucesso no aprendizado dessas novas competências. Investir em treinamento e capacitação deverá constar do Planejamento da organização visando o aperfeiçoamento que possam auxiliar no processo de adaptação a nova realidade e as novas competências;
Mais Trabalho – Sem nenhuma dúvida, qualquer mudança gera mais trabalho, principalmente ao se iniciar. Pois é no início do processo e na sua implementação que aparecem falhas, problemas e as próprias resistências. É nesse momento em que os ajustes serão inevitáveis, que se faz necessário ter uma equipe dedicada ao processo de gestão de mudança é vital, até mesmo porque ajustes serão necessários;
Efeito Cascata – Convém ressaltar que as consequências da mudança não serão sentidas somente por um determinado setor ou segmento, mas que , gradativamente seus efeitos repercutem em outros segmentos, provocando também novas resistências. Portanto é fundamental que a comunicação e o esclarecimento sejam difundidos de forma mais democrática possível.
 Ressentimentos do Passado – É muito comum nos momento de mudança, os saudosistas, tragam à tona as discussões e ressentimentos de mudanças no passado, causando mais insegurança e aumento da resistência. O esclarecimento e a socialização das necessidades da mudança serão imprescindíveis nesses momentos difíceis.
 Às vezes, a ameaça é real - Talvez seja a maior fonte de resistência. A mudança causa reação porque pode realmente machucar. Quando novas tecnologias substituem verdadeiramente uma cadeia de valor produtiva, trabalhos e empregos são extintos, surgem novos serviços, etc. O melhor negócio possível é ser transparente, rápido e justo.
Embora nenhum processo de mudança seja confortável, é possível minimizar seus efeitos. Dar retornos constantes à equipe se constitui como instrumento poderoso na preparação das pessoas em aceitar e, principalmente, adaptar-se as mudanças. Mas também é importante ter clareza que mudanças constantes e sem gestão causam mais confusão do que benefícios.
Deve-se ter em mente também que o papel das lideranças é fundamental no sentido de promover de um equilíbrio dinâmico entre mudança  e estabilidade, minimizando seus impactos. Trabalho difícil, mas nunca impossível.
Vamos pensar sobre o tema? 
Encaminhe seus comentários.
Postado por Michel Assali


17 abril, 2013

O futuro do curso superior?

Olá, gente...

Sabe quem é esse que está na foto ao lado?
É o Dr. Anant Agarwal, indiano e presidente do edX – inciativa das universidades Harvard e MIT para oferecer cursos online.
Participou no evento Transformar Educação analisando  a revolução que os Moocs (Massive Open On-line Course, cursos on-line gratuitos e em grande escala) estão trazendo para o ensino superior. 
O professor estima que, nos próximos dez anos, cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo assistam aulas por meio dos Moocs. Um reflexo do que já vem acontecendo. 
O seu primeiro curso, por exemplo – de uma disciplina considerada complexa: circuitos eletrônicos –,teve 155 mil estudantes inscritos de 192 países. “Gosto de pensar que o edX é o acelerador de partículas do aprendizado”, disse. “No futuro, os alunos vão usar cada vez mais modelos híbridos, assistindo videoaulas, se encontrando em grupos de discussão fora da sala de aula.”

Pense sobre isso!
Deixe seus comentários!

Postado por Michel Assali

12 abril, 2013

O Moodle como ferramenta pedagógica



Olá, gente...

Os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) vêm sendo cada vez mais utilizados na educação por favorecerem a possibilidade de colocar em prática uma rede de informações interconectadas, na qual os sujeitos poderão descobrir e interagir em diversificadas mídias simultaneamente e integrá-las numa mesma atividade.
Entre os principais ambientes virtuais, destaco o Moodle (Modular Object Oriented Dynamic Learning Environment), um ambiente de aprendizagem a distância desenvolvido pelo australiano Martin Dougiamas em 1999.
Trata-se de um software livre e gratuito, podendo ser baixado, utilizado e/ou modificado por qualquer indivíduo em todo o mundo. Assim, este ambiente vem sendo utilizado por diversas instituições no mundo todo, possuindo uma grande comunidade cujos membros estão envolvidos em atividades que abrangem desde correções de erros e o desenvolvimento de novas ferramentas, à discussão sobre estratégias pedagógicas de utilização do ambiente e suas interfaces.
Como qualquer outro LMS (Learning Management System), o Moodle dispõe de um conjunto de ferramentas que podem ser selecionadas pelo professor de acordo com seus objetivos pedagógicos, gerais ou específicos.
Textos, diários, vídeos, testes, fóruns, chats, etc. tornam o ambiente muito interessante para qualificar o trabalho docente no Ens. Fundamental e principalmente o Ens. Médio, por permitir o uso das tecnologias com interatividade e decididos e controlados pelo próprio professor em função das particularidades de seus alunos.
O Moodle permite que estes mecanismos sejam oferecidos ao aluno de forma flexibilizada, ou seja, o professor, além de poder definir a sua disposição na interface, poderá utilizar metáforas que imputem a estas ferramentas diferentes perspectivas, que apesar de utilizarem a mesma funcionalidade, se tornem espaços didáticos exclusivos.
O espaço destinado à elaboração de atividades online favorece ao desenvolvimento e ampliação do potencial pedagógico, atendendo às demandas e tendências educacionais atuais, cada vez mais envolvidas com as novas tecnologias.
Sugiro pesquisar sobre o assunto e incentivar sua aplicação na aprendizagem.
Encaminhe seus comentários!

Postado por Michel Assali

03 abril, 2013

REA - Recursos Educacionais Abertos. O que é isso?

Olá, gente...
Você já ouviu falar sobre os Recursos Educacionais Abertos ou REA? 
Veja...


“Recursos Educacionais Abertos são materiais de ensino, aprendizado e pesquisa em qualquer suporte ou mídia, que estão sob domínio público, ou estão licenciados de maneira aberta, permitindo que sejam utilizados ou adaptados por terceiros. O uso de formatos técnicos abertos facilita o acesso e o reuso potencial dos recursos publicados digitalmente. Recursos Educacionais Abertos podem incluir cursos completos, partes de cursos, módulos, livros didáticos, artigos de pesquisa, vídeos, testes, software, e qualquer outra ferramenta, material ou técnica que possa apoiar o acesso ao conhecimento.”
Unesco/Commonwealth of Learning com colaboração da Comunidade REA-Brasil (2011)

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