EDUCADORES

25 junho, 2012

Meus 10 erros ao lecionar!


Olá, gente...
Seguem abaixo grandes erros que eu cometia e que, infelizmente, muitos Professores ainda estão cometendo de forma ingênua ou inconsciente.


Mesmo assim, chegando ao término do semestre letivo, é hora de rever nossa prática pedagógica na sala de aula:
- Erro nº 1: Querer que toda a classe seja homogênea.
- Erro nº 2: Querer disciplinar a classe de uma só vez.
- Erro nº 3: Discutir com aluno e levar o caso como pessoal.
- Erro nº 4: Prometer e não cumprir.
- Erro nº 5: Forma inadequada no uso da linguagem verbal e corporal.
- Erro nº 6: Querer parecer como amigão do aluno.
- Erro nº 7: Achar que o aluno já vem pronto.
- Erro nº 8: Exagero nas aulas expositivas.
- Erro nº 9: Aulas muito chatas.
- Erro nº 10: Provas baseadas na habilidade de memorização.

Isso não quer dizer que eu ainda não cometa erros, mas é possível avançar cada vez mais à medida que realizamos auto-avaliação do nosso trabalho, de forma a corrigir e aperfeiçoar o trabalho docente e buscar bases teóricas para metodologias eficazes e condizentes com a educação na contemporaneidade.

Sabemos que o ato de lecionar sempre foi um trabalho difícil e de desgaste considerável, envolvendo grande consumo de energia no seu planejamento, preparação e avaliação. Estes últimos, pouco valorizados no trabalho docente uma vez que a carga horária de trabalho do Professor destina poucas horas a essas atividades tão importantes e fundamentas para a gestão da sala de aula.

Muitos gestores e educadores têm ainda em mente que gestão da sala de aula somente é realizada durante a aula, com ênfase no controle da indisciplina. Todavia, não se pode esquecer que todo planejamento, preparação e avaliação do ensino, acontece fora da sala de aula, merecendo preocupações e estudos por parte dos gestores e das políticas educacionais sobre esse tempo de trabalho pouco valorizado.

Mas, enquanto as reformas educacionais não chegam, temos que lembrar que os alunos estão aqui e agora, conosco na sala de aula. Portanto é preciso tomar providências visando preservar a saúde e tornar nosso trabalho eficaz, que podem ser organizadas conforme os aspectos e seus desdobramentos.

1- Planejamento da aula;
2- Seleção do(s) conteúdo(s)
3- Escolha das metodologias e técnicas;
4- Seleção dos recursos materiais;
5- Envolvimento dos alunos;
6- Desenvolvimento das aulas;
7- Acompanhamento e monitoração;
8- Avaliação da aprendizagem;
9- Procedimentos de recuperação;
10- Avaliação do planejamento
Tudo isso e gestão da sala de aula. Tudo é trabalhoso e precisa fazer parte da carga horária do trabalho docente.
Pense sobre isso e deixe seus comentários!

Postado por Michel Assali

19 junho, 2012

Arquitetura e Educação

Olá, gente...

Há uma história muito interessante contada nos meios educacionais a respeito de uma pessoa que, ao viajar pelo tempo, encontraria grandes mudanças na moda, nos transportes, no trabalho e nas tecnologias. O único lugar que o viajante do tempo não observaria praticamente nenhuma mudança quanto à forma de se compor e se organizar, seria a Escola.

A arquitetura da escola foi sugerida de forma a enfatizar a transmissão de informações centrada na figura do professor, onde a comunicação é feita pelos construtos verbais e simbólicos ( voz, giz, lousa ). A sala de aula foi desenhada para privilegiar essa situação, onde todas as carteiras são dispostas de forma a dar o foco principal à figura do professor, daquele que vai transmitir a informação para um grupo de alunos voltados para esse foco, quietos, emudecidos, para não atrapalhar o processo.

Nessa arquitetura, a autoridade e a individualidade são muito valorizadas, gerando como conseqüências alunos intelectualmente passivos, incentivados a apenas obedecer, ouvir, decorar e cpmpetir. Não é por coincidência que somos uma nação facilmente controlada por políticos mentirosos e intelectuais espertos. Nosso medo de se expor aos próprios colegas, inibe o desenvolvimento das habilidades da troca de ideias, da aceitação das diferenças e da compreensão do eu e do outro. O saber conviver tão estimado na Ed. Infantil, gradativamente vai se transformando no saber competir, ao longo do processo de escolarização.

Nesse sentido cooperação, criatividade e liderança, jamais serão competências a serem incentivadas e desenvolvidas pela escola.

Porém, se quisermos favorecer um trabalho participativo e criativo, mais interativo com as novas tecnologias, uma das possibilidades consiste na reorganização arquitetônica do ambiente da sala de aula.

Nesse sentido, a arquitetura da sala de aula deverá acompanhar a novas tendências da pedagogia moderna, onde todo o foco está centrado no aluno e a aprendizagem, mediada pelo professor.

Mesas, cadeiras, recursos áudio visuais e tecnológicos, deverão seguir as tendências das teorias pedagógicas modernas, de modo que as atividades a serem desenvolvidas pelos grupos sejam implementadas adequadamente, propiciando maior interatividade entre os sujeitos e entre eles e as mídias. É possível produzir cenários favoráveis para a construção de novos conhecimentos.

Um jornal ou revista, um globo terrestre, um microscópio, um plano inclinado, massa para modelar, um computador, etc., poderão fazer parte do conjunto de mídias de apoio à educação.

Pode-se construir um ambiente flexível, versátil, que se adapte à programação daquela aula ou disciplina, ou da ação pedagógica planejada, mesmo para as aulas expositivas, valorizando muito mais o papel do professor no processo.

É praticamente imediato perceber que a mudança na organização das carteiras ou mesas já cria um outro ambiente de trabalho, propiciando uma nova e mais rica forma de relacionamento aluno-aluno e aluno-professor, com avanços consideráveis nos resultados de desempenho.

Portanto, se quisermos desenvolver vivências que permitam valorizar as dinâmicas de grupo, o trabalho em equipe, a interatividade com as mídias, a soluções de desafios e a formação cidadã necessária, é preciso refletir sobre os processos pedagógicos, repensar e criar uma nova arquitetura dedicada a ambientes educacionais.

Porém, é preciso reiterar que, a simples mudança arquitetônica da sala não seria suficiente para melhorar o processo de ensino e aprendizagem, se não for acompanhada de uma filosofia educacional avançada, seguida de uma visão moderna de gestão, com forte investimento na formação continuada dos educadores.

Pois a educação é construída pelas pessoas, por gente que gosta de gente.
Pense sobre isso e deixe seus comentários.

Postado por Michel Assali

11 junho, 2012

Problemas ambientais na escola


Olá, gente...

Em tempos de Rio + 20, é fundamental ficar atento às discussões, deliberações, expectativas e ações mundiais a serem definidas pelos representantes do planeta.
Pensando em ações locais, é interessante observarmos o ambiente que nos cerca, como exemplo, nossa rua, nosso trabalho, nossa casa, etc.
No caso, nossa escola!

Sua escola apresenta problemas ambientais? Sim? Não?

Será que não ?


Bom, antes que a gente pense que os problemas ambientais estão tão distantes de nós é muito bom que passemos a observar com mais atenção o ambiente que nos cerca. Pensemos na nossa escola.


Cito alguns itens que facilmente detectamos na cidade e que podem aparecer perfeitamente no espaço escolar, pois este não está isento do problema:


Poluição do ar: Há poeira causada pela varrição das salas e do prédio?
E o pó de giz? E o pó levantado pela movimentação dos alunos durante as entradas e saídas?


Poluição sonora: Quais os níveis de ruído dentro e fora da sala de aula? E na hora do intervalo? E na sala dos professores? É possível se concentrar?


Poluição visual: Há excesso de cartazes? Pichações? Grafitagens?


Ausência do verde: Há excesso de cimento? Existe jardinagem? Locais arborizados?


Desperdício: Há vazamento de água ou esgoto? Desperdício ou excesso de papéis nos cestos de lixo das classes ou pátios? E os locais administrativos?


Coleta seletiva: Existem lixeiras para coleta seletiva?


Promover a reflexão sobre esses problemas no interior da escola por toda comunidade escolar já se constitui como prática que favorece o enriquecimento do Projeto Pedagógico e o desenvolvimento de ações eficazes e criativas para as questões ambientais locais. Tire proveito do problema e aproveite as discussões da Rio +20 nas diferentes mídias.
É um momento propícios para envolver os alunos sobre as questões ambientais.
Aproveite, ensine e divirta-se!


Pense nisso e deixe seus comentários.


Publicado por Michel Assali

05 junho, 2012

Obras de arte pela internet!





Olá, gente...

Arte educadores!
A dica de hoje é para quem gosta de Artes e daqueles professores que gostam de "apimentar" suas aulas.
O Google Art Project está mais atualizado. Conta, agora, com um total de 485 salas de museu entre as quais se encontram 46 obras com resolução gigapixel. 
Os usuários podem acessar, criar suas coleções e interagir com outros usuários. 
Descubra como explorar com seus alunos acessando o sitehttp://www.googleartproject.com/pt-br/

Aproveite e compartilhe e deixe seu recado!


Postado por Michel Assali

01 junho, 2012

Cinema e educação


Olá, gente...

Ensinar e aprender são faces de um longo processo educativo. Aprender e se divertir ao mesmo tempo, pode se tornar o processo mais leve e eficaz, favorecendo o envolvimento e possibilitando o desenvolvimento de diversas habilidades.


Nessa perspectiva o cinema pode se transformar numa excelente ferramenta pedagógica ao alcance dos educadores nos diferentes níveis e modalidades de ensino. Bem escolhido, o filme propicia por si só uma atração especial, pelo poder de envolver, mobilizar, enfocar e emocionar o espectador. Pode ainda, favorecer a percepção, a atenção, possibilitar discussões e explorar juízo de valor e opiniões, além de explorar aspectos técnicos relacionados com as artes e as ciências.

Considerando que as novas gerações captam boa parte da informação e conhecimento através de imagens, se constituindo, portanto numa geração mais visual, o cinema se configura como uma poderosa ferramenta pedagógica, cujo conteúdo contempla todas as áreas do conhecimento humano.

A cultura contemporânea é, sobretudo, visual. Videogames, videoclipes, cinema, telenovela, propaganda e histórias em quadrinhos são técnicas de comunicação e de transmissão da cultura cuja força retórica reside sobretudo na imagem e secundariamente no texto escrito, que funciona mais como um complemento, muitas vezes até desnecessário, tal o impacto de significação dos recursos imagéticos. (PELLEGRINI, 2003)

Tendo em vista esses aspectos, os educadores poderão realizar pesquisas a respeito do assunto e organizar no interior da escola uma filmoteca tematizada e implementada por planos e atividades a serem compartilhados entre os educadores.

Abaixo, seguem sugestões recebidas, sobre filmes com o tema culinária e gastronomia.

Filmes:
1. Como água para chocolate
2. Simplesmente Martha
3. Super Size Me – A dieta do palhaço
4. Sabor da paixão
5. Sideways – Entre umas e outras
6. Vatel – Um banquete para o rei
7. A época da inocência
8. Caminhando nas nuvens
9. Tomates verdes fritos
10. Chocolate
11. A festa de Babette
12. Espanglês
13. Ratatouille
14. A fantástica fábrica de chocolate

Tem outras sugestões!  Acrescente à lista e compartilhe.
Pense sobre o assunto e deixe seus comentários.

Postado por Michel Assali

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